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Querido diário,
Na verdade, cansei de clichês, vamos recomeçar.
Querida eu relendo isso ou querida pessoa que realmente não deveria estar lendo isso,
Primeiramente, se você não sou eu que estou relendo isso, eu peço que pare de ler isso imediatamente e coloque fogo nisso, okay? Você vai conhecer os segredos mais obscuros da garotinha fofinha aqui. Caso você tenha achado isso e queira ler sobre pra me devolver, não perca seu tempo, não tem nenhuma informação que o fará me achar. Se você continua lendo, é porque não seguiu nenhuma das minhas instruções, então, a partir de agora, seja bem-vindo no meu diário clichê com coisas clichês de uma adolescente rebelde.

Respira, respira e respira, tá tudo bem. Eu tentara pensar que tudo estava bem, mesmo que o meu mundo estivesse destruído e sem vida. Eu só tinha dezessete anos e não sabia a que ponto minha vida tinha chego, já me sentira como uma velha de oitenta anos em que todos os sonhos foram embora junto com a sua juventude.
Minha vida começou a se bagunçar quando eu mudei de vida, basicamente, com doze anos. Fui para Coréia por causa da morte da minha avó. Até hoje não sei o real motivo de sua morte, mas meu pai diz que não me conta pra não me machucar mais, ele sabe o quanto eu sofri.
Mudei pra Coréia para começarmos uma nova vida lá, mas digamos que, o passado nunca saiu da gente, sempre as mesmas coisas, desde sempre.
Meu pai dizia que lá, a gente viveria uma aventura diferente a cada dia, e que tudo seria bom, mas na verdade, não foi. Desde meus doze anos, a mesma rotina de sempre. Espero que agora, que eu mudei de escola, não mude só isso.