Moontheloon

Ela já estava cansada, ciente de que devia desistir, para finalizar decidiu que ao menos deveria deixar partir as palavras que tanto guardou e jamais foram ditas.

O tal caos interior? A gente organiza em linhas e versos, põe no papel os sentimentos.

Não é porque a Mãe Natureza é mãe que ela consegue ser perfeita, afinal.

Os pensamentos de alguém que tenta entender como funciona. É tão estranho... Eu me considero um tanto psicodélica por isso. Não existem muitas pessoas que pensam sobre o que eu penso, que são as coisas que compõem nosso dia-a-dia. As pessoas me consideram estranha pelo o que eu penso, e por isso não existem muitas pessoas que fazem o que eu faço. As que fazem são estranhas de um sentido bom, no sentido de diferente. O resto, ou seja, às que acham que isso é fútil, elas que são realmente fúteis. Ou não, é tudo relativo. Depende de você.
Enfim, bem-vindo(a) aos meus pensamentos psicodélicos.

Esta fanfic conta o que aconteceu com o Charlie quando ele parou de escrever as cartas, sobre sua ida até a faculdade de artes de los Angeles. será que ele finalmente ficou feliz?

Todos querem amor, da família, amigos, alguem especial, mas como conseguir esse amor quando tudo a sua volta grita por socorro, quando todos querem esse amor, querem sua luz. O amor chega nos lugares mais estranhos e para as pessoas mais despreparadas.

Palavras flutuam como uma chuva sem fim, dentro de um copo de papel.
Elas se mexem selvagemente enquanto deslizam pelo universo
Um monte de mágoas, um punhado de alegrias estão passando por minha mente

Me possuindo e acariciando.

´´Eram 16h da tarde. Eu estava deitada na cama colando algumas fotos dele, fotos 3x4, aquelas de documentos. As bochechas dele realçavam no pequeno retrato e também, realçavam no meu diário ´´.

Elena Klark. Tenho 14 quase 15 e, uma irmã , Lorena. Somos naturais de Sidney, Austrália. Viemos para Liverpool, morar com nossa mãe. Nosso pai? Ele fugiu pelo mundo. Minha mãe (a Dora) conta que, ele se encantou por uma londrina e foi conhecer o mundo à fora com ela. Eu não me lembro bem de meu pai, só vagarosamente. E, alguns retratos escondidos na caixa de recadinhos que a Dora ainda guardava, uma caixa que continha coisas bem adolescentes, fotos, papéis de bala, folhas secas. Eu sempre quis me apaixonar. Dessa forma. Mas, não quero que ele fuja assim como papai fugiu. Vou deixar de graça, deixar de escrever isso e dormir.