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Costumava imaginar que tudo que precisaríamos era de um tempo, anos na verdade. Que logo nos encontraríamos novamente e por conta disso um recomeço, talvez.
Mas a verdade é que não há lugar para nós.

Eu saí do meu casulo depois de tanto tempo escondido e timidamente e sem experiência nenhuma fui deixando você entrar. Eu te contava sobre mim, mesmo odiando ser o foco das nossas conversas. Durante algumas noites quando tínhamos que dividir um local para dormir, te olhei dormi, acariciei seu rosto e te esperei acordar. Eu adorava a expressão que seu rosto tinha quando me via pela manhã.

– Sakura, nós podemos durar para sempre, em qualquer lugar do mundo!

Apesar de quase não conseguir falar, foi a primeira frase que disse a ela de coração aberto.

A situação era simples. Sakura Hanuro não era ingênua, nem pura e muito menos frágil, sabia fazer bons negócios como empresaria mesmo com pouco tempo e apesar de ter começado do zero. Mas agora já estava vendendo a sua primeira empresa para entrar em outro projeto. A empresa de comercio com o exterior estava indo muito bem e ganhando força, superando a companhia da concorrência. O que chamou atenção dos Uchihas. E a compra estava sendo realizada ali junto com as explicações dos últimos passos da empresa.

Itachi havia notado os olhes do irmão para a jovem que discursava a sua frente.

– Não se envolva com ela, Sasuke! – sussurrou o aviso – E tire a cara de bobo do rosto. São apenas negócios.

Um breve som chamando a atenção do único distraído.

– Tem algo a acrescentar Uchida... – as íris apontavam para o Uchiha mais novo antes de pronunciar e mira o outro irmão -... Itachi?

– Não senhorita Haruno. – disse sínico.