Moon Bin era a pessoa mais insuportável que Lee Dongmin conhecia. Nenhum de seus amigos iam com a cara do seu colega de classe, ele era do tipo que existia unicamente para gerar caos e importunar qualquer um que cruzasse o seu caminho, inclusive Dongmin.
Mas, tinha de admitir... Ninguém conseguia lhe dar tanto prazer quanto ele.
Cha Eunwoo ressurge misteriosamente após ficar desaparecido por meses, e com isso tenta retomar o controle da vida que deixou para trás, perdeu sob as mãos cruéis de uma missão fracassada. Entretanto, as coisas nunca são tão fáceis quanto aparentam, o passado sempre acaba voltando para atormentá-lo, seja nos arrependimentos passados quanto nos fatos que o torturam na atualidade. O que fazer com o sentimento que queima no peito? Como se livrar do pavor que lhe atormenta os sonhos? Como retomar o controle de sua própria vida em meio a tanta agonia?
O breu está por todos os lados e não há nada que possa ser feito. Não? Onde há escuridão sempre existe uma luz para derrotá-la. Todavia, o que deve ser feito quando aqueles que se encontram expostos, andando entre as luzes, são um perigo ainda maior do que qualquer outra coisa? Resta apenas a opção de andar pelas sombras e agir de lá...
Após o grande sucesso que se tornou seu drama, a melhor forma de comemorar a última exibição daquilo no que tanto se esforçou para ter bons resultados seria ao lado de quem mais importa, afinal, o que é melhor do que receber elogios das pessoas que ama? Infelizmente, as coisas não saíram da forma que Lee Dongmin esperava, a reação de Bin estava longe de ser aquela que imaginou. Todavia, nem tudo é tão simples. As pessoas acabam dizendo o que não devem em momentos de sentimentos intensos: Medo, raiva, ou ciúmes.
Eunwoo estaria prestes a descobrir o que tomava conta do peito de Moonbin quando aquelas palavras maldosas lhe escaparam da boca.
Foram meses desde que tudo começou. As cartas, cada uma delas despejava os sentimentos nas palavras ditas, como se cada vírgula expressasse algo a mais. Novo. Diferente. Entusiasmante. Não era tão fácil quanto parecia lidar com um admirador secreto, mas Changbin conseguia apreciar o carinho nas folhas de papel, recheadas por palavras escritas à mão, mesmo sem fazer a mínima ideia de quem era a pessoa responsável por sentimentos tão doces.
Talvez descobrisse em breve, ou simplesmente não tivesse de descobrir... No fundo, chegou a um ponto em que não fazia mais tanta questão de saber quem era. Foi justamente quando o australiano de olhos e cabelos castanhos surgiu em sua vida.
O que dizer sobre Lee Felix?
Só mais um dia normal, onde diversos rostos vem e vão sem impactos significativos nas vidas uns dos outros. Completos desconhecidos, cada um com suas vidas e problemas a se apresentar, muitos dos quais nunca saberemos sequer os nomes... Mas nem sempre as coisas precisam ser assim.
O destino é algo engraçado, no momento em que ele decide traçar dois caminhos, não há muito o que discutir a respeito. Park Minhyuk e Kim Myungjun são a prova disso.
O que começava como apenas dois passageiros em cada lado de um vagão, poderia trazer mudanças ainda mais complexas nas vidas dos jovens, que nem sequer conheciam o quão poderoso poderia ser um sentimento escondido dentro do peito, como uma faísca que foi alimentada e olhares e sorrisos automáticos.
Todos à bordo?
As noites frias de outrora no momento pareciam ainda mais escuras. Como foi que acabou em uma situação miserável destas? Cha Eunwoo realmente não conseguia entender os motivos para se encontrar jogado naquele cômodo, e muito menos os sons impróprios misturados às fortes batidas musicais lhe permitiam pensar. Seguir um sonho realmente lhe custou tal preço? Lhe custaria a vida?
Não, talvez não chegasse a tanto, mas estas condições estavam por inteiro nas mãos de terceiros. Seu destino, querendo ou não, pertencia a Moonbin. O que poderia ser dele de agora em diante?
Escuridão... Mas, ao fundo, ainda podia ver uma luz.
E não são outros que definirão seu caminho, tamanha injustiça e luxúria que compartilhava o casal “rival” de sua vida e de tantos outros inocentes. Dois destes, que por sorte, cruzaram seus caminhos.
Ainda estariam eles no controle? Céus, como saber?
E juntos, Myungjun e Jinwoo não eram um alvo maior?
E Dongmin, como poderia confiar sua vida às mãos de um completo estranho?
Tudo, independente dos resultados, alimentava um ciclo vicioso. O tal em que Eunwoo se via preso agora, infelizmente, por uma aposta infeliz.
O que seriam destes corações de agora em diante?
As luzes da grande cidade o chamavam ao desconhecido, Lee Taemin sentia como se estivesse sendo puxado selva adentro sem poder recuar. Estava sem rumo, sendo guiado por seus instintos egoístas e o medo da escuridão ao seu redor, talvez se continuasse a andar e fugir seu coração pudesse obedecê-lo.
Era um rapaz ingênuo, mesmo sabendo que seu coração sequer estava consigo.
Havia deixado tudo para trás, a casa e o irmão era tudo o que possuía, seu amor era indecente porém se entregava de corpo e alma a cada olhar que Lee Jinki direcionava para si.
Sua alma sofria ao estar longe e implorava pelo mais velho, mas Taemin sabia que estava longe o suficiente. Ou ao menos era isso que pensava.
Muitos dizem que não se estamos completamente sozinhos, e quantas vezes já não nos sentimos seguidos? Cansados de virar-se e não encontrar mais nada do que o vazio, a escuridão solitária. E com o tempo Kim Kibum deixou de se importar com esta sensação de ser constantemente observado, tão inocente que era não desconfiou nem por um segundo, até que a escuridão o engolisse para um quarto à luz de velas.
Por quanto tempo passou emergido nesta escuridão, isto o loiro não pode confirmar, mas a cada segundo ia se arrependendo cada vez mais de suas escolhas. Quem poderia imaginar que o perigo teria seu lar em uma face tão encantadora?
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