MariTaeyeon

Jessica. Ela está pronta para se tornar uma das maiores herdeiras de Seoul, após dois anos de namoro com um grande empresário. Mas os planos saíram um pouco do seu controle. Ou melhor, de seus sonhos e vontades.

Como uma moça tão jovem pode se casar tão cedo? Ela ainda precisa conhecer a vida, experimentar amores, como certa amiga irá lhe dizer. Nasce então uma jornada trabalhosa, nada igual a vida de princesa que Jessica levava. Chega de unhas pintadas, e nada de cabelos alisados com escova; sem banheira quentinha, vai na água fria mesmo! Sobremesa francesa!? Só em sonhos. Sonhos nas noites frias de Seoul, sem aquecedor, cobrindo-se com um edredom comum.

Agora, Jessica saiu da proteção de seus pais. Para ser comum. Para ter uma felicidade bem diferente. E sentir o mundo, as pessoas, como ela nunca havia sentido antes.

[...]

Retiro as luvas brancas, pois minhas mãos soam assim como minha testa, que também tiro o véu empapado e grudado em minha pele. De tanto correr, acho que meus cachinhos nas pontas dos cabelos se desfizeram. De uma linda princesa, passei para um caco, de rosto molhado e preto de maquiagem...

[...]

"Tudo está em jogo! Minha vida está para mudar, mas será ainda pior se ele rejeitar nosso filho."

Mas quem sou eu? Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém talvez alguém invisível que a admira a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível.

Taeyeon é uma jovem comum. Mas ao se mudar com os pais, ela conhece LeeTeuk e tudo muda.

[...] Mas o que ela não podia imaginar, era o que tudo isso acarretaria. Novas escolhas, pensamentos diferentes, outros amigos, um novo jeito de ser, novos gostos. Assim como sua imagem diante das pessoas, elas olhariam de modo diferente para ela, a julgariam... Sua vida mudaria a partir daquele momento [...]

-Você me laçou, me prendeu, fui com você arrastada pelo seu ímpeto, pela surpresa de me ver de um dia para o outro sua. Você que era apenas uma fantasia, um fetiche, era pra ser apenas um "se" na minha vida, se ele existisse, se me desejasse, se surgisse, e você surgiu e instalou o céu na minha vida. – Beatriz disse chorosa. – É claro que eu aceito!

Aquela não era exatamente o primeiro encontro que eu imaginava ter com ela. Ainda mais que o que vi foi algo surreal. Um aroma suave invadiu minhas narinas, vindo dela. Meus olhos contemplaram uma bela estrela. Nem as flores do auge da primavera, eram tão graciosas como aquela menina cara a cara comigo. Ela sorriu de forma tranquila, iluminando meu peito, fazendo meus cabelos se eriçarem, minhas mãos suarem e minhas pernas tremerem.

Pode achar loucura, pois não nos conhecemos e nem deve saber quem sou, mas estou aqui com a mais pura das intenções... Para dizer que te amo.

[...]
-Tchau, Yesung!
Ela me soltou. Ficou parada um instante na minha frente. Encarou o chão e coçou a cabeça. Parecia analisar algo, e do nada se aproximou de mim e me deu um selinho. Foi muito rápido, com isso me assustei. Não esperava essa reação vindo dela. Mas sentir seu lábio sobre o meu, por um milésimo de segundo...
-É bom que venha ano que vem!
[...]