kjunthehoe

jeongin admirava hyunjin como a mais bela obra de arte e as mais encantadoras flores da primavera, faria de tudo para vê-lo bem todos os dias.

+18 apenas pelo yaoi.
/postada também no wattpad.

Mais uma vez aquela peça de couro surrava a sua pele, mais uma vez o deixava marcas, mais uma vez sentia sua garganta queimar com o choro e os soluços que insistiam em tomar conta de si por toda aquela agressão física. Mesmo que gritasse, ninguém o ouviria, ou pelo menos ninguém se importaria. Ninguém nunca se importou, nem mesmo a sua mãe que parecia apoiar toda aquela barbárie com o próprio filho que vivia cheio de marcas por sua tez alva.
O homem cuspiu em sua direção e o olhou com desgosto antes de finalmente o deixar sozinho no quarto, que por pouco tempo era refúgio do castanho. Abraçou as próprias pernas, apertando-as contra seu tronco, sentindo tudo em si doer; seu corpo, seu coração, suas entranhas e seu ego.

/em apoio e inspiração por todos os que sofrem calados ou aguentam todas as pressões psicológicas sozinhos/

"Eu sinto sua falta.
Eu sinto sua falta quando eu ligo a rádio e encontro tocando alguns dos nossos artistas favoritos, e essa parte do mundo parece querer fazer questão de me dilacerar."

oneshot {Seuldy}

''Me apressei até o carro, seguindo o caminho ao local destinado, contava os minutos, me distraía com músicas, tudo numa tentativa falha de que passasse mais rápido. O meu celular havia começado a tocar e eu sorri instintivamente por ver o nome dele na tela; aproveitando que o sinal estava vermelho, apenas apertei o botão do carro para atender chamadas.

- Você… já está chegando, hyung? - sua voz saíra manhosa e ah… como eu amava aquela voz.

- Uhn. Sim, Kookie-ah, o hyung já está perto. -respondi, voltando a dar partida quando o sinal fora aberto.

- Não demore… -abaixou o tom de voz.- Eu o quero logo. -e então a ligação fora encerrada. (...)''

O tempo estava frio, o vento era tão forte que as àrvores estavam se curvando, como uma reverência aos céus. O vento parecia querer dizer algo, as folhas e poeiras dançavam com a fala do vento, nenhum sinal de vida na rua. Eu caminhava apressadamente, só queria chegar em casa o mais rápido possível, de alguma forma eu estava com medo, principalmente por estar passando perto de um beco, afinal porque diabos eu escolhi vir por esse caminho hoje? Merda. Eu quase nunca pego esse caminho, por que logo hoje? Antes com meus fones eu estava com mais coragem, antes sem olhar para frente eu estava querendo caminhar, meu cabelo estava extremamente bagunçado e enquanto caminhava resolvi pegar meu celular e o fone outra vez. Antes que eu pudesse colocar minha mão dentro do bolso, senti um impacto contra o meu corpo e eu fui levado para dentro do beco...
{...} Eu realmente tenho achado que o passado está tentando me pregar uma peça.