MokaMiyake

Você pode não precisar de alguém para viver, mas opta por ter pessoas em sua vida. Outras, porém, necessitam tanto da companhia de outrem que não se dão conta. E quando percebem isso já é tarde demais. Tudo um dia vai embora, menos o sentimento de perda.

Esses ventos, que libertam, que trazem coisas boas, lembranças memoráveis, cheiros agradáveis, situações favoráveis, são os mesmos ventos que te aprisionam, seja no passado ou no futuro, na esperança de algo que sua mente programou enfim se concretize. São os mesmo ventos que trazem coisas ruins, lembranças desagradáveis e dolorosas, odores horríveis e situações pungentes que não acrescentam em absolutamente nada, só trazem mais tristeza e dor. São apenas ventos, não podem ser vistos, no entanto, se tornam capazes de serem sentidos. Seja em sua suavidade, seja em sua intensidade, seja por sua quentura, seja por sua frieza, seja por serem puros e simplesmente agradáveis. São ventos, afinal.
E os ventos diziam: "Nara Shikamaru nunca será de Hyuuga Neji"!

"Nunca seria de fato tarde para o amor.
O que era verdadeiro eternamente viveria, para além de tudo, até mesmo da morte. Tudo suportaria, tudo aguentaria. Inquebrável, como deveria ser. Estava gravado em seus corpos, na pele, no coração, no espaço e no tempo, que eles sempre serão um do outro. Sempre!
O corvo e a borboleta juntos, era assim que tinha que ser. E assim seria!"

Além da vida e da morte, do céu e do inferno, do diabo e de Deus, além até mesmo do Universo que era de uma imensidão inimaginável, Hinata sempre o amaria!

"Eu não tenho sentido...
Eu não tenho alma...
Eu não tenho coração...
Eu sou um corpo mutilado, perdido e desarmado na multidão..."
Quando a inocência é corrompida, o sentindo de viver é perdido e os sonhos quebrados. Estão todos em busca de um motivo para viver num meio onde ser livre é uma loucura irracional.

(Continuação de "Paradoxo")

Suave, lúgubre e infantil, um canto que voava no vento tocara seus ouvidos de uma maneira perfurante, implacável e incomum.

"O frio invade a sua pobre alma,
Quando o seu túmulo fecha-se novamente sobre ele,
A escultura aos olhares infâmes,
Firme os olhos, cumprimentando meia-noite.

Morreu o paraíso,
Neste cemitério triste e tão sombrio,
Sob o pálido rosto de Marie,
Ouvindo este canto misericordioso."
(Funerailles - Dark Sanctuary)

"Minhas dores refletem quem eu sou...
Minhas dores me jogam no fogo ardente...
Minhas dores me aprisionam...
Minhas dores... Minhas dores são suas dores."
Um coração quebrado é o penhasco para a solidão. Correr para a felicidade se torna algo distante... Mas quem disse que é impossível?

Estamos presos a um espaço tempo que não podemos controlar ou definir, viver ou apenas morrer. Dúvidas surgem entre continuar ou prosseguir, tudo ou nada. Não sabemos de nada! Somos marionetes controladas sempre por quem tem poder. Meros brinquedinhos manipuláveis. E isso tudo nos basta.