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Se tinha uma coisa que Valentina não suportava era o amor. Segundo ela, amor só era real em livros clássicos de romance, portanto, trazê-lo para vida real era como um insulto à Jane Austen. Porém, sua filosofia muda completamente desde o dia que pôs os olhos em um fotógrafo que a convence de que o amor pode sim existir fora das páginas de livros, afinal, palavras serão só são palavras até você trazê-las para a vida.

A vida é como um jogo de xadrez, algumas atitudes são bem pensadas, outras, apenas feitas de maneira impensada, acarretando problemas, e quem sabe, um xeque mate. Theresa nunca havia imaginado que advogaria alguém sem escrúpulos, alguém que sorria ao ser julgado. Ela também não imaginava o que havia por trás dos perturbadores olhos de Tomlinson, o problemático rapaz que tinha uma ficha policial maior do que podia se imaginar. Porém, Theresa sempre se interessou por grandes casos, e ao contrário dos outros, não via um assassino, mas sim, um caso. Louis Tomlinson era um caso a ser resolvido, e para Theresa, seria um prazer desvendá-lo.

Gostava da sensação de ser desejada, de me sentir sexy. Gostava de quando eles pediam meu número pela "transa inequecível", e no outro dia, eu apenas deixava um número qualquer de telefone em cima de seus criados-mudos, o cheiro de meu perfurme em seus travesseiros baratos e uma xícara e meia de café com uma típica marca de batom vermelho em sua borda e eu simplesmente saia dali, guardando todas as noites por mim vividas em minha mente, o sexo, a bebida, a dança, as risadas, tudo... No entanto, apenas ele soube me deixar sem fala, eu não sabia seu nome, sua idade, muito menos em que trabalhava, tudo o que eu sabia era que ele estava ali, e não desperdiçaria nosso tempo perguntando sobre a prisão que é o mundo lá fora. Era apenas ele, eu, a fumaça, um copo de whisky repleto de ilusão, um violão desgastado e seus olhos esmeraldas.