maiyeon

Nishimura Riki conheceu Yamazaki Keiko no ano de ‘97, quando tinha quase dezesseis anos. Não é de se espantar que o primeiro amor seja em si sua de fato real grande primeira aventura, enquanto o descobre entre livros emprestados e no charme de sua colega de classe quieta, que dominou seu coração aos pouquinhos enquanto conquistava sua amizade. Tudo com a garota é divertido, é instigante, é memória. E sabia que apesar de todos os mistérios da jornadas entre infinitas da adolescidaa vida adulta e esta paixãozinha e grande amiga que lhe acompanhou por alguns anos, independente do meio e do fim, ele sempre vai amar Keiko, e todas estas reminiscências relacionadas a ela e que lhe marcaram para a vida. E para todas estas memórias — não há remédio.

Apesar de cair de amores por seu melhor amigo ter sido um processo tão natural para si, Jake ainda sim tinha várias queixas e incertezas no peito em relação a Park Sunghoon e o sentimento quentinho e bobo que ele lhe proporcionava e por tudo o que compunha, e estes culminam numa breve confissão de amor numa ligação banal pela madrugada. Talvez, a maior de todas lesta suas queixas fosse pelo fato de apesar de já estarem juntos e misturados numa mescla tão bonita de companheirismo e sentimentos há algum tempo, o fato de que ele apesar de não conseguir dizer muito bem pela sua timidez, também quer muito ser o seu namorado.

Lee Heeseung era uma espécie mística e cósmica de garoto-cometa que ao chegar, mudou a órbita do mundinho cinza e da mente borbulhante e perspicaz de Yoo Jimin. O conheceu lá no finzinho da cidade, à beira mar num restaurante pequenino que ela passava de vez em quando do seu trabalho que ficava ali perto da orla, figurinha interessante de maneiras esquisitas da capital, que trazia o amor para a Yoo (exímia colecionadora de estrelas e sonhos) e debaixo da manga do casaco xadrez vermelho e de suas mil e uma histórias interessantes para contar.

Desde que os andróides foram criados pela empresa sul coreana hybe corporation e comercializados por toda Coreia do Sul, os humanos mais uma vez começaram a explorar algo ao seu favor. Se você era rico o suficiente para comprar uma destas potentes máquinas humanóides você tinha o poder e o direito de fazer o que quisesse dela pelas leis que vigoravam em 2083. Os humanos gostavam de vangloriar-se e dizer-se bem mais evoluídos que as gerações de séculos e milênios passados, mas nem mesmo a tecnologia abundante e seus avanços eram capazes de mascarar o fato de que sempre estariam tentando singrar algum grupo: neste casos os andróides, sua própria criação.

Kim Namjoon, ou o andróide de código A-388, foi feito para usar sua inteligência para resolver crimes para a delegacia de Seul, entretanto, ele um dia decide fugir do dever e atinge seu limite das hipocrisias a sua volta ao ter que combater revoluções e clamores justos por direitos de iguais a si e em meio a estes ânimos inflamados acaba encontrando e ajudando Jeon Mirae, uma humana que ajuda inesperadamente e que guarda um grande segredo que pode lhe ajudar a lutar pelo o que é certo.

Jay amava Jake, que amava Sunghoon, que amava Heeseung que por sua vez não amava ninguém. Esta linha tênue entre o desamor e o amor entre linhas emaranhadas e tortas entre estas paixões afastou o grupo próximo de quatro amigos de longa data no verão de dois mil e dezenove e os levou a destinos separados, muitos conflitos e a finalmente um acontecimento sem precedentes, como num reconto barato de uma tragédia moderna Shakespeariana. E apesar de conter muitas paixões desenfreadas, ao lembrar-se do acontecimentos alguns anos depois, Lee Heeseung não considera isto uma história de amor: mas sim como uma história trágica onde uma amizade perdeu-se num verão que tinha tudo para ser o melhor de suas vidas.

Park Jongseong era um jovem com a mente a mil todo instante, um roqueiro metido a pseudo poeta e compositor que fazia parte de uma banda (meio grunge e meio messy rock) com seus três amigos desde que tinham dezesseis e eram estudantes do colegial de sonhos maiores que as próprias pernas. E tentando fazer um nome na cena noturna e os tornar realidade, o conjunto Acid dreams agora toca em diversos barzinhos e pubs em busca de espalhar sua própria arte. E em meio a mais uma dessas cantorias noturnas, o guitarrista reflete sobre seus sentimentos velados pelo vocalista da banda e seu amigo, Lee Heeseung, que tinha a voz mais bonita que tivera o prazer de escutar e os sorrisos que mais pareciam saídos de uma canção romântica e desesperada do Bon Jovi. E a cada nota e melodia, ele se apaixonava por seu companheiro de banda e o desejava ainda mais, mesmo sem saber se o outro retribuía seus sentimentos meio poéticos e tão bagunçados quanto seus acordes desleixados e rabiscos de letras apaixonadas.

Hyunjin vivia na pequena cidadela litorânea de Miroh, e seu maior amigo e paixão era Christopher Bang, seu amigo três anos mais velho, figurinha melancólica e misteriosa que fascina o louro, que passa a encontrar toda semana no por de sol do famoso cais d’as lamúrias sem falta. Hyunjin quer, quem nem o oceano que os cerca, explorar e mergulhar nas águas profundas que compõem a singularidade do Bang, enquanto o outro apenas parecia buscar outra coisa ao invés de um amor: afundar-se gradativamente em melancolias cotidianas e obscuras. E mesmo tão jovens, a temida morte arrastou-lhe os dois no fim das contas, afogando-os em melancolias e nos mistérios que são as variadas circunstâncias que sondam a mortalidade humana.

Tinha mesmo algo de sinistro com Lee Heeseung, e talvez devesse parar de ir ao seu encontro. Entretanto, quando o Lee o encontrava toda sexta na maldita (e supostamente assombrada...!) casinha abandonada de número seiscentos e sessenta e seis da cidadezinha em que moravam, o Park compartilhava um isqueiro com o estranho garoto para que este acendesse um cigarro e brincavam de contar mentiras um ao outro em meio a algumas conversas profundas e apoteóticas para convencerem-se de que estavam bem, cada um ao seu modo. Heeseung especialmente, gostava de contar sempre as maiores mentiras e histórias mirabolantes de todas: e talvez essas fossem as juras de amor vazia de uma noite que o mais novo também fingia acreditar. No fim, eram ambos gostavam de entreter um ao outro em meio a mentirinhas e estranhezas mútuas, afinal.