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Naruto é um lutador de boxe que está no seu auge do sucesso, casado com Hyuga Hinata por um casamento de contrato. Mesmo que tudo fosse faixada, ela nutria um sentimento verdadeiro por ele. O rapaz não sabia, ou talvez era cego demais para não ver o brilho no olhar e o carinho em cada gesto, mas ele iria descobrir depois que a vida lhe desse o nocaute mais doloroso do que poderia receber no ringue.

Dó amanhã o que esperar
Se diferente tudo ficar
Ainda assim,o que vivi
Vai sempre estar guardado em mim.
Ó adeus talvez,não vá escutar 
Mas vou seguir e sempre guardar
O amor que existe em mim
O choro pode congelar
A cor do céu em um olhar
E sutilmente enganar
Quem vê e julga ser gentil
Não dá 
Meus sentimentos não irei deixar
Enquanto em mim o gelo ficar
Meu coração nas sombras estará 
E me conter será em vão 
Pois nada do que eu disser
Irá esconder a emoção

Dó amanhã o que esperar?
O que se foi não pode voltar 
É a lembrança dessa dor
Vai sempre estar dentro de mim
O adeus talvez,não vá escutar
O que foi não pode voltar
Sua falta fez meu mundo parar
cover da música Fuyu No Hanashi/given

[SASUSAKU×MEDIEVAL]

Sakura estava encolhida dentro do tecido velho e remendado, sentia frio, fome, sede e principalmente medo. Ele procurava por um abrigo, a tempestade não daria trégua tão cedo, e aquela cabana velha lhe pareceu uma boa opção. O Comandante do Exército de Andrakon encontra a garota assustada e acanhada no canto do casebre de madeira gasta. Ela só não esperava os olhos negros se tornarem um vermelho sangue tão intenso quando o coração que batia dentro do seu peito extremamente inquieto sob o olhar dele.

Sakura estava por um fio de desistir de tudo e ir vender sua arte na praia. Estava cansada e desesperada, mas não louca. Claro que não ia desistir da sua faculdade estando no décimo período de medicina, teve que passar por muita raiva, teve que arrancar muito cabelo de ódio e principalmente teve que gastar muito dinheiro com xerox pra desistir quase no final. Todavia, precisava de um emprego, as contas não se pagam sozinha e ela estava sobrevivendo com o pouco das economias que restaram. Aproveitaria seus três meses de férias para procurar por um trabalho, qualquer um, nem que seja lavando carro ou cuidando de xixi de cachorro.

Sasuke estava por um fio de largar tudo e assumir sua pequena mentira para a família. Estava triste e irritado, mas não lerdo. Não ia passar o resto da sua vida sendo feito de chacota por seus primos, não ia dar o braço a torcer e deixar todos sabendo que eles sempre estiveram certos; o Uchiha era um grosseirão que espantava qualquer um que quisesse tentar algo consifo. Não se considerava frio e rude como seus parentes dizem, apenas não tinha ninguém que lhe despertasse o interesse, e também estava muito focado no seu cargo de presidente das companhias Uchiha. Até que em um belo dia, cansado das piadinhas saturadas deles sobre esse assunto, ele soltou a frase que deveria ter prendido na boca "Eu estou noivo". Agora que retornava à Konoha, precisava de uma noiva falsa.

Naruto como um bom amigo, resolveu juntar o útil ao agradável e fez o favor de apresentar ambos as suas respectivas soluções de seus problemas. Sasuke vinha com o dinheiro que Sakura queria, e Sakura vinha com sua simpatia e um anel de noivado consideravelmente notório em seu dedo.

"- E vocês se conhecem a quanto tempo? - a ruiva perguntou e Sakura se segurou para não torcer o nariz pra ela. Não, não. Não tinha gostado dela.
- Há... cinco.. horas? - Sakura se confundiu, mas estava certa na realidade, só que ninguém ali precisava saber.
- Horas? Você quis dizer anos, não é, querida? - Sasuke apertou sua mão com um pouco mais de força do que o necessário, sorrindo em quase desespero para si.
- É, isso! Anos, me enrolei aqui. - sorriu sem jeito tentando disfarçar o deslize."

E foi por um fio que Sakura não batia no Uchiha cheio de si. Foi por um fio que Sasuke não se entrega ao desespero com as atrapalhadas da Haruno. E foi por um fio que ambos não desistiram um do outro e foram até o fim, que teve um final bem diferente do que o planejado por ambos, se me permitem dizer.

"- Como vocês se conheceram?
- Na faculdade. - Sasuke falou
- No café. - Sakura falou encima da fala dele. Viu o olhar de todos tomarem um grande sinal de interrogação com a incoerência. Soltou um risinho de pura aflição - No café da faculdade, não foi?
- Ah, é mesmo.
- É que Sasuke não se atenta muito aos detalhes, por isso eu especifiquei e ele não."

Aquela cidade escondia becos obscuros e sombrios ao ponto de seus ossos se retrairem com a densidade perigosa e pesada, ao mesmo tempo que holofotes iluminavam os prédios luxuosos e a elite esbanjava riqueza e glamour para seu status se manter intangível. Era dois opostos, dois em um, a linha tênue entre a lei e a ganância do homem. Os dois lados da moeda a cidade mostrava bem. Assim como ele. Assim como ela se descobriu ser também.

Sakura é acostumada com atenção, conseguir a atenção dele tão rápido e com prioridade. Saber que tinha tirado ele da lista dos solteiros mais cobiçados do Japão inflava seu ego mas nada era como com um simples olhar de cachorrinho abandonado e um tom manhoso em sua voz já ter toda a atenção dele voltada para si, mesmo que o assunto anterior dependesse da vida de alguém. Todavia, naquela festa tediosa da empresa, precisava da atenção dele para se desfazer daquelas formalidades e etiquetas que lhe davam um nó na mente, nem que fosse só por alguns minutos, mas fora recusada. Indignada com aquele ato, resolveu que outras pessoas poderiam querer sua atenção então, principalmente o carinha sentado no sofá de couro preto que não parava de encarar suas pernas.

Era seis de janeiro, a neve caia aos poucos naquela pequena cidade, um interiorzinho, todavia, aconchegante e seguro. E foi naquela pacata cidade, na escola que ficava na rua principal, que Sakura conheceu o garoto de olhos escuros tão marcantes que ela poderia afirmar com toda a certeza que era como um imã, não conseguia desviar o olhar, era atraída e presa pela imensidão negra.
Sozinha em seu quarto se prendia em pensamentos de como seria se realmente pudesse viver para sempre nos momentos em que estava sob o olhar tão gentil e iniludível.

[SASUSAKU×70's] [THREESHOT×COLEGIAL]

Era só alguém recém chegada naquele lugar, uma escola grande, que desperta a curiosidade de muitos, renomada por seus alunos serem inteligentes e herdeiros da elite do país. Só não esperava que na sua pequena aventura pelo o colégio o encontrasse atrás do prédio, em um pequeno jardim, escorado no muro com um cigarro entre os dedos finos e longos. O olhar dele era uma imensidão, alguém poderia facilmente mergulhar e se perder.
Ele era o guitarrista vocalista de uma pequena banda do colégio, escutou escondida atrás da porta da sala de música ele tocar a guitarra e se levar pelo som, tentando respirar baixo para não fazer nenhum barulho. Os acordes lhe prendiam, assim como o olhos escuros.

[SASUSAKU]

Sakura tremia levemente, ser novata em um colégio grande como aquele lhe deixava um pouco receosa. E talvez fosse pior se aquela loira de olhos azuis não tivesse a recebido com tanta gentileza, podia até se sentir mais calma depois dela ter sido receptiva com a sua chegada, elogiando seu cabelo, se oferecendo para mostra a escola para ela.
E foi nesse tour engraçado, com a garota falando sobre os caras do time de basquete da escola sem parar enquanto andavam pela quadra que Sakura o viu no canto da arquibancada. Um moletom grande que a manga cobria quase toda mão, os cabelos negros eram longos ao ponto da franja cair sobre os olhos. Olhava para baixo, mexendo em alguma coisa que ela não conseguia ver direto.
Talvez, o vento fosse seu amigo quando trouxe aquele origami até seus pés e junto com o papel, veio o garoto.