thxmoons

ele nem sempre funciona.


[taehyung + ?] • [angst] • [suicídio]

As vidas de Taehyung e Jimin levaram um tempo para entrarem nos trilhos certos, depois de um passado cheio de péssimas escolhas e vícios. Más decisões têm suas consequências, e eles tiveram que lidar com cada uma delas. Tomar a decisão certa às vezes é doloroso, e Taehyung abriu mão de sua felicidade para enterrar o passado errado e seguir um rumo diferente para proteger Jimin. Distantes um do outro, se afogando em culpa.

Dois anos depois Taehyung tinha encontrado seu frágil equilíbrio, estabelecido a calma em sua nova rotina e se tornado uma pessoa melhor. A pessoa que todos queriam que fosse, a que deveria ser. Mas agora Jimin estava de volta, trazendo uma bagagem imensa de lembranças avassaladoras, pronto para recuperar o que havia sido perdido e lembrá-lo de que era o único capaz de preencher o vazio em seu peito. 

— Vá dormir, Tae. — soltei um suspiro e acariciei os fios descoloridos dele. — Um dia, quando eu voltar… não sei quando, mas um dia, eu vou te dar um buquê de rosas brancas. Só não prometo a carta de amor, porque isso é muito brega.
Taehyung deu risada e abriu os olhos brevemente, apenas para me encarar com aquela imensidão castanha por alguns segundos, logo voltando a fechá-los.
— Vou esperar, Ji. — disse ele com um tom sarcástico, deixando claro que não acreditava nem um pouco naquilo. — Afinal, o lema é: Ji & Tae, Tae & Ji.

A adolescência estava sendo algo assustador; o julgamento feito por causa das aparências era pesado, e Jeongguk não queria ter que viver em meio àquelas pessoas cinzas de sua escola. Mesmo que quisesse ser forte e aceitar que a felicidade da infância havia ficado para trás junto com a Disney, era difícil enfrentar aquela guerra de egocentrismo estando sozinho.
Mas, conhecer uma pessoa apaixonada por princesas, e que contrariava todos os padrões de “certo” impostos pela sociedade, lhe faria perceber que não estava sozinho naquela guerra. Jimin lhe faria enxergar que muitas coisas se escondiam por trás de aparências, e que tudo aquilo que os olhos vêem tornam-se simples detalhes quando nos apaixonamos pela alma.

Ambos os lábios se juntaram novamente, e mais uma vez Jimin sentia aquela queimação boa no peito. Não se importava com o fato de não serem um casal “normal”, nem se seus fetiches eram considerados estranhos. Não importava se as pessoas eram cheias de rótulos, ou se alguém dizia que aquele amor não era de verdade. Tudo que importava era que Jeongguk estava ali em seus braços, depois de ter lhe presenteado com algo magnífico e uma boa noite, acariciando seu corpo e provando que sim, o sentimento era de verdade.

Sinto muito, Tae, mas não vai mais ser eu a te lembrar o quanto você é perfeito, e o quanto merece tudo de melhor. Sinto muito, mas mesmo que isso possa te machucar, eu não serei mais o Yoongi que você está acostumado a ter.


• Taegi • Angst (?) • +18 pelo yaoi •

Obrigado a estagiar em uma revista de esportes para enriquecer seu currículo - mesmo não gostando de jornalismo esportivo - , Park Jimin achava que sua rotina não podia piorar, até receber a notícia de estar encarregado da matéria de capa da nova edição. Com isso, seu trabalho se tornou entrevistar ninguém mais, ninguém menos, que Jeon Jungkook, um jogador de vôlei que está no ponto alto de sua carreira por conta de inúmeras vitórias prestigiosas, mais conhecido como, “o queridinho da Coréia”.
O problema? Jimin não suporta a pose esnobe e superestimada do jogador másculo que se acha o rei do mundo, nadando em fama e riqueza, sempre sustentando no rosto aquele sorriso cafajeste que conquista todas as garotas que aparecem em sua frente.
Porém, Jimin descobre que o destino pode ser mesmo surpreendente, e a insistência de um certo jogador também. No fim, talvez o Jeon não fosse exatamente da forma que pensava, e pudesse lhe mostrar o quão grande era a diferença entre Jeon Jungkook, o jogador; e apenas Jungkook, o pirralho dramático insistente.

Kim Taehyung me pintou como ninguém, me marcando com suas vazias palavras de sentimentos moldadas em doçura, me fazendo transbordar em cores e pétalas de sofrimento; mas, no fim, não esteve ao meu lado para ver sua obra de arte finalizada em um perfeito jardim deprimente de girassóis ensanguentados.