Jisung desde pequeno tinha uma lista de coisas que não deveria fazer enquanto estava crescendo.
1°) Não brigar com o Chenle
2°) Não estar fora de casa durante o toque de recolher
3°) E, nunca, se apaixonar por alguém de fora
Infelizmente, Jisung conseguiu cumprir todos os itens da sua lista antes mesmo de completar 22 anos - e, como se sua lista já não bastasse, ainda dividiu sua alma com um completo estranho em um ritual duvidoso no meio da floresta.
Você só vive uma vez, é o que dizem, nas Jisung levava esse ditado mais a sério do que era aconselhável.
Trabalhar na pequena, e única, floricultura da cidade não era algo muito agradável, mas para Na Jaemin - que apenas queria um motivo para sair de seu quarto - era algo até que suportável.
Lidar com clientes não era a melhor coisa do mundo, é claro, mas não estava ali por eles, e sim pelas lindas flores que faziam parte de seu trabalho.
Mas, ao ver seu passado atravessar as portas da floricultura onde trabalha, numa manhã quente de domingo, percebeu que a vida era uma grande filha puta.
Se o passado foi feito para ser esquecido, por que não conseguia simplesmente esquecer Park Jisung?
Jisung sabia o risco que corria sempre que entrava naquela floresta, mas, nunca deu a devida importância para as consequências de seus atos, até ser tarde demais.
Em um estalar de dedos, a morte passou a brincar com a sua sanidade, preenchendo sua vida com paranoia e seu sono com pesadelos.
E a morte, para si, tinha nome e sobrenome - e um lindo par de asas.
Ten sempre foi muito cético, principalmente se o assunto envolvesse as histórias repletas de criaturas mágicas que sua avó lhe contava – e as quais ela jurava, de pé junto, serem reais.
Porém, vê sua crença ser abalada ao conhecer Kun – um dragão azulado com quem passou a se encontrar todas as noites assim que fechava os olhos.
Percebendo, que talvez, sua avó não estivesse tão errada quanto ele sempre achou.
Em uma cidade futurista, onde vampiros e humanos tem total noção um do outro, um projeto chamado "divisão amiga" foi posto em prática para que assim a cidade fosse dividida igualmente entre as duas espécies.
Jisoo poderia ser uma criatura da noite, mas seu trabalho como guarda-costas acaba levando-o a trabalhar no então conhecido período humano - que se iniciava ao nascer do sol - para assim cuidar de seu mais novo protegido, Lee Seokmin, filho de um CEO de uma empresa de tecnologia.
Nada poderia dar errado, afinal, era apenas mais um dos diversos trabalhos que já tivera que fazer, entretanto, aquele trabalho se mostraria mais complexo que todos os outros que já realizara.
Quem, de fato, era Kim Mingyu?
Ninguém naquela escola o conhecia, ou fazia questão de conhecer, afinal, a única coisa que realmente importava era que Mingyu não passava de um mestiço. E isso já era mais do que suficiente para todos os vampiros que estudavam consigo.
Pessoas com sangue podre não eram bem vindas.
Ou, em outras palavras, Mingyu não era bem vindo.
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