Lunatic-fringe

Aterrorizante como você poderia ser, por todas as mortes advindas de suas mãos e todas as lágrimas que fez eu e outros derramarem... Eu confio em você com a plenitude de quem entrega a vida nas mãos de Deus esperando redenção.

Então, vá em frente e me destrua com a rapidez e eficiência que tem para tanto, marque meu corpo ou sobreponha-se a tanto. Eu lhe dou a liberdade da qual nunca precisou em outros momentos.

Talvez eu seja diferente. E talvez você também possa ser.

Este não é um jogo justo de xadrez, nunca foi.

Departamentos de Polícia não abrigam paixões. Principalmente quando essas paixões desenvolvem-se no meio de uma missão.

A tarefa é ingrata porém não tão difícil: infiltrar-se na maior boate de Los Angeles, seduzir os donos, ganhar sua confiança e conseguir provas o suficiente para levá-los a julgamento (ou, quem sabe, prisão). O problema? Ver a ingratidão transformar-se em amor e apaixonar-se pelos investigados.

{...}

{ esta é uma história 100% original minha }
[Plágio é crime]

❝Noites em claro, sonhando acordado, com o par de olhos azuis e cabelos escuros como um céu nada estrelado. Por você, fui idiota, mas não posso negar que meu agridoce sabor favorito sempre será o de sua boca.❞

Os cachos de seu cabelo caíam sobre seus olhos, normalmente azul esverdeados mas agora escurecidos pelo desejo. Os lábios esboçados num sorriso malicioso ao observar meu corpo.
Eu não estava muito diferente, respirando descompassada pela vontade de tê-lo. Mais uma vez, dentre muitas, ele me tinha em suas mãos. Tudo isso era a perfeição, um perfeito equilíbrio entre céu e inferno; mas, infelizmente, seria a última vez... Ou assim eu imaginava.

{...}

"De novo e de novo, nós vamos... E eu prometo que essa será a última vez."

❝I did it for love❞‬

‪Não eram as últimas palavras de Oswald que perduravam em sua mente, e sim aquelas onde ele afirmara amá-lo. ‬
‪Amor. Essa era a resposta para a charada que Nygma nunca conseguiria completar. Um mistério não resolvido, do mesmo modo que as inúmeras perguntas em sua mente sobre como seguir sem a presença do melhor amigo - que ele mesmo assassinou.‬

‪O último adeus. A última alucinação. Milhares de questões, uma única importante: Por quanto tempo mais continuarás mentindo a si mesmo, Edward Nygma? ‬

‪❝Eu posso preencher um quarto, ou apenas um coração. Alguns podem me ter, mas eu não posso ser compartilhado. O que sou eu? ‬
- ‪A resposta é amor.‬
- ‪Não. Solidão.❞‬

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‪Essa história se passa após o 15º episódio da terceira temporada de Gotham, baseando-se nos acontecimentos de até então. Se spoilers lhe incomodam, aconselho que não leia - apesar de que há poucos por aqui.

“- Eu confiei em quem não devia. – repeti a mim mesmo, rindo de minha desgraça. Minha mente estava tomada de vozes, o velho e conhecido caos estava de volta. Eu continuava rindo de algo que não tinha graça nenhuma para pessoas normais. Eu deveria descansar após ter uma noite em claro, mas agora com certeza não iria. Os fantasmas do passado haviam voltado: - Voltaram das férias...”

Bem vindo, caro telespectador, à vida de um lunático.