sonnyssi

Jimin tinha apenas 18 anos quando engravidou de Jungkook, um colega de escola com ideias e comportamentos que divergiam completamente dos seus. Os dois não estavam em um relacionamento quando tudo aconteceu, não passou de um grande infortúnio adolescente, um descuido ocasionado pela enorme quantidade de hormônios em seus corpos. De todo jeito, a decisão de seguir com a gravidez fora mútua. Bem como a promessa de ajudar um ao outro no que quer que o futuro guardasse, ainda que isso significasse contornar até mesmo o relacionamento confuso que compartilhavam.


JIKOOK!AU || ABO || MPREG || long fic.

Aos 17 anos, Yoongi cometeu a maior loucura de sua vida: beijou Namjoon, o representante da turma e seu amor de longa data. Na frente da turma inteira, ao fim da cerimônia de formatura do ensino médio. Por puro desespero, já que aquela era a última chance que teria. Com sorte, não o veria nunca mais e não precisaria se explicar.

Dez anos mais tarde, no entanto, Yoongi reencontra seu amor do colégio na posição de chefe da empresa que acabara de contratá-lo. Namjoon não só lembrava-se perfeitamente de Yoongi, como parecia ainda querer falar do acontecido de tantos anos. Mesmo quando Yoongi podia ver uma vistosa aliança de compromisso em seu anelar direito.

PLOT #56 do Mikrokosmos Fic Fest (@mikrokosmosfest)

Era um segredo, os beijos que vínhamos trocando as escondidas durante a madrugada, quando os outros dormiam. Sequer podia me lembrar de quando exatamente havia começado a reparar nele com outros olhos além de um amigo e também colega de grupo. Como os irmãos que deveríamos ser. Mas aconteceu. E agora ele era meu. Só que não podia ser.

Yoongi nunca soube dizer quando sua gratidão e amizade haviam se tornado apenas formas que Seokjin tinha para subjugá-lo, submetê-lo à suas vontades sombrias. Namjoon nunca imaginou que amor poderia se transformar em uma obsessão irracional, motivo de uma guerra fria, porém cruel. Uma caçada interminável. Hoseok sabia o exato momento em que havia apostado demais, que havia se transformado em nada mais do que um uma peça naqueles jogos doentios. Assim como sabia que nunca conseguiria escapar. Seokjin sabia que era uma guerra perdida quando começou tudo. Contudo, nunca teve intenção de sair derrotado. Se não fosse de acordo com suas regras, então não seria nada.

O ano era 1989, tempo de grandes viradas na vida de Min Yoongi. Da mudança para capital até o novo ano letivo na nova universidade, passando inclusive por um amor sem igual, para o qual não estava minimamente preparado para encontrar. O que acabara se tornando um problema tão grande quanto seus sentimentos pelo colega de classe, Kim Namjoon.

Yoongi era escritor. Pretendia ser, na verdade. Nunca havia publicado nada, além de alguns textos na internet. Gostava de escrever para si. Colocar para fora tudo o que o atormentava ou o alegrava. E desde que conhecera Hoseok, escrevia com muita frequência. Porque transformava todos os sentimentos que inundavam seu peito, em relação ao outro, em uma história de personagens sem nomes. Não sabia exatamente o motivo, mas talvez um dia pudesse superar a existência de Hoseok e ler todo o seu amor por ele fosse uma boa lembrança, no futuro. Naquele primeiro momento, era só um alívio mesmo.


YOONSEOK || 2SHOT || AU

Naquele breve segundo eu estava odiando-o. Como ele conseguira, em tão pouco tempo, ter provocado tanta coisa em mim? Como ele me deixara tão atraído por sua figura tão pequena? E adorável. Eu não conseguia parar de classifica-lo dessa forma. Cada pequeno gesto, cada palavra. Ele era lindo, por dentro e por fora. Eu estava contagiado por sua forma de ver o mundo, por suas vontades e seus sonhos. Estava fora de controle. Eu realmente estava odiando-o por isso. E por não conseguir parar de pensar que ele seria o meu próximo amor platônico. Imagino que depois de tantos, eu deveria estar acostumado a não ser correspondido. Mas depois de todos aqueles dias, como eu podia controlar minhas expectativas?

Quando o cansaço finalmente me derrubou, eu não sabia se o encontraria de novo algum dia. Não na manhã seguinte, porque era sábado e eu não iria para a faculdade. Não iria naquele café. Provavelmente iria na segunda-feira para tentar a sorte. Talvez seus horários fossem sempre os mesmos... E só talvez. Mas eu ainda tinha aquele lema de viver um dia de cada vez. E aquela noite eu tinha meu coração aquecido pelo rapaz dos cabelos verdes, por sua gentileza, pelo sorriso pequeno e doce. Por sua figura radiante em meio ao cinza. Ainda que ele tivesse me feito falhar na prova. Rindo sozinho, perguntei-me se deveria sugerir ao professor que corrigisse a tal prova com caneta verde.