Pequena-Uchiha

A princípio apenas um trabalho de escola.
“— Façam uma lista de 3 coisas que vocês pretendem fazer antes de se formar ou até o ano acabar.”
Uma tarefa fácil, simples e cativante. Mas com um significado muito profundo para alguns alunos.
Sakura havia acabado de voltar a frequentar a escola, depois de um acidente que havia acontecido com seus pais e bem, ela já estava cumprindo sua lista particular de objetivos: voltar a socializar, voltar a estudar, esquecer as dores do passado...
Ela estava indo bem, mas do que bem, até. Porém, ela começa a perceber que todos ali carregam dores inimagináveis dentro de si, e que como uma simples lista se torna um desafio para ela e seus colegas.

Quando você já perdeu a alegria há muito tempo e seu ciclo social se resume a apenas um amigo e um gato velho rabugento, que inclusive, morreu recentemente. Quando você é definida pelo seu trabalho, mas nem isso mais te importa. Quando você se mete numa aposta, numa briga, porque não quer aceitar uma proposta de emprego que mudaria sua vida e ai você perde aquele seu único amigo e, assim, chega ao fundo do poço. É aí que essa história começa, quando tudo parece estar perdido e Sakura finalmente decide dar uma chance a oportunidade de trabalhar fora do planeta já que, aqui na Terra, ela não tinha mais nada a perder.

Eu estava quase animada para a nova fase da minha vida na faculdade. bom, na verdade eu estava receosa. Eu não sabia o que ia me esperar, ainda mais indo morar com Ino e mais cinco pessoas!
Aquilo podia ser muito divertido, ou não.
Sabia que minha vida ia ser diferente, mas não assim tão diferente.

Ela chegou de repente, não falou seu nome e nem o que fazia ali.
O cabelo rosa, as tatuagens, o sarcasmo e sua habilidade para atividades pontuais e especificamente inúteis haviam cativado tanto Naruto quanto Sasuke.
O problema é que eles poderiam estar apaixonados pela mesma garota e ela não parecia tão afim assim de uma paixão normal ou prosaica, muito menos de escolher entre os dois.
Talvez a vida de um jovem adulto não se resumisse em faculdade, provas, estágio, e clichês adolescentes. Sakura provavelmente não soubesse da influência que causava na vida dos dois amigos. Uma paixão tão arrebatadora constrói um triângulo amoroso confuso e cheio de nuances. Nada é simples, muito menos compreensível e Sakura é o centro disso tudo.

Um segredo, uma dança, uma paixão.

Sakura sabia que Sasuke trabalhava numa boate para conseguir manter seus estudos, mas não imaginava que ao invés de trabalhar como barman, ele tinha um emprego bem inusitado - e excitante -.

~As estrelas iluminam a escuridão noturna e juntas, formam uma constelação. Qual a sua?

Presa no espaço há mais de três anos... Não que eu sentisse saudades de casa ou saudades da Terra, mas eu sentia saudades de Sasuke. Um tipo de saudade tão doída, tão doentia, que me submeti a entrar naquela sala novamente, na sala de realidade virtual, Nostos.

Eu precisava vê-lo novamente.

Eu precisava de sua imagem ali só mais uma vez, mesmo que em forma de holograma. Não seria a mesma coisa que tê-lo de novo, que tocá-lo, mas teria que servir. Teria que servir para minha despedida.

De repente a faculdade de medicina não era mais o grande sonho de Sakura. Se mudar de cidade e de curso parecia o mais certo a se fazer, ou pelo menos o mais confortável.
Sempre focada em seu futuro acadêmico e em seus objetivos profissionais, ela deixou de lado sua vida social. Porém, depois de se mudar para o dormitório da nova faculdade, logo no primeiro dia ela descobre que seu companheiro de quarto é um homem, não uma mulher, e que ela não sabia como lidar com aquela situação, ou com os trotes, festas e qualquer outra cenário envolvendo contato humano, principalmente com contato humano masculino.

Sim, geralmente suas amigas querem sempre te ajudar, mas talvez Karin tenha exagerado quando sugeriu que Sakura provocasse seus dois amigos.
Sem imaginar que aquela loucura daria certo, Sakura entra no jogo se entregando àquilo tudo da maneira mais improvável possível.