paulinhacomic

“Quando não é para ser, não é para ser… Era o que repetia para si mentalmente dia após dia, posterior àquele momento curto em duração, mas que dentro da cabeça de Caitlyn Kiramman, ecoava como anos de um mantra funesto ao qual a mesma procurava acreditar desesperadamente que era o melhor para si… Mesmo que, na realidade, não fosse bem assim.

Ainda se lembrava dela. Da sua raiva explosiva, de sua forma dura de andar e de como adorava o gosto da adrenalina de uma briga por motivo algum correndo em suas veias, assombrando aquele internato.

Fazia muito tempo que não via sua amiga de longa data… Se é que poderia a chamar assim, depois de sua partida, naquele início de noite chuvosa, no muro do colégio. Tinha todos os motivos para esquecê-la, entretanto, não conseguia.

O problema era que não fazia a menor ideia de onde Violet estava… Sumiu, como poeira. Só restava a jovem defensora imaginar… Como seu rosto estaria agora, após tantos anos… Bem, esperava que estivesse viva, pelo menos.

E, foi abrindo a pasta de seu primeiro caso criminal sério um dia antes de embarcar na sua ideia inusitada de busca por respostas, que a ficha lhe baixou a pressão.

Aquilo era zombaria? Só poderia ser.”

Capa por @Kitty_Stick_Face
ViCait | +18 | Roomates | Lovenemy | Cadeia | Caitlyn top! | Long Fic

"Meu maior medo na vida nunca foi não ser bem sucedido ou não conseguir assumir a Wayne Enterprises, meu maior medo sempre foi o imutável. Não queria estar em Gotham por temer jamais haver mudanças em minha vida, não queria assumir o legado de minha família por temer virar uma máquina negócios que segue regras e faz o mesmo todos os dias - no automático, sem vontades - não queria admitir estar ao lado dela por temer que nossa relação fosse sempre a mesma coisa, caísse na rotina como muitos falam. Sendo assim, eu fugi e continuei fugindo toda vez que aquela sensação de ficar preso me tomava, não importa onde eu estivesse. Fugir se tornou minha rotina, um dia lá e uma noite aqui, me tornei prisioneiro do meu maior medo.
Até o destino resolver rir de mim e me fazer voltar de tudo o que eu havia fugido, da família, da responsabilidade, do amor. E ao estar de volta eu percebi que todos haviam mudado, somente eu sucumbi ao imutável.'

"A forma como nos odiavamos era diferente, não era exatamente um ódio. Detestava o quão exigente e autoritária ela poderia ser, mas sei que sem isso ela jamais seria a melhor. Assim como detesto ela sempre querer ser a melhor, sempre querer se exibir, mas também sei que ela só era assim porquê precisava dar o seu máximo, se entregaria sem pensar duas vezes a qualquer coisa que tivesse paixão - a qualquer pessoa que escolhesse amar. Porém, penso que o que eu mais detestava nela era a maneira que ela jogava suas tranças para trás, como se fosse dona do mundo e se quisesse poderia ser; a risada dela era escandalosa e ecoava por todo lugar em que estava, me sentia aquecido e privilegiado por presenciar esses momentos; a resposta sempre estava na ponta de sua língua, preparada para me socar; me encarava como se me despisse, sua voz ardente ora declarando seu ódio a mim ora chamando meu nome em forma de gemidos. No fundo, eu sabia que sem todas essas características, essas qualidades, não teria me apaixonada por ela - só conseguia me apaixonar se ela fosse exatamente como é. No amor e no ódio. Na guerra e paz. Éramos um mar agitado em busca de calmaria e acho que encontramos isso um no outro."

"Meu coração tinha sido despedaçado mais uma vez, achei que não fosse me recuperar após ouvir palavras tão cruéis de alguém que amei tanto. Parecia ser a maldição de minha vida: amar quem não me amava e ver a pessoa ir embora - nesse caso, ter sido mandada embora. Estava cansada de apanhar calada e permitir que as pessoas me fizessem sofrer, não deixaria acontecer outra vez. E não deixei. Me ergui, me mantive forte como em todas as outras vezes e estava decidida a ir atrás do que tanto desejava, e então amor sorriu para mim mais uma vez. Desta vez, era um amor recíproco, gentil e que sorria para mim. Não tive outra alternativa, não queria ter, apenas me entreguei sem pensar e quando vi estava apaixonada, amando e sendo amada. Porém, o destino gosta de rir de mim e me fazer sofrer, e trouxe o meu passado de volta. Para minha infelicidade, meu passado estava ligado ao meu futuro por laços sanguíneos, não sendo o suficiente os sentimentos por aquele que eu prometi deixar no passado ainda estavam vivos enquanto os sentimentos por aquele que pertence ao meu futuro estão intactos. Acontece que eu estava irrevogavelmente apaixonada por dois homens."

"Depois de ter meu coração partido, me tornei um descrente ao amor. Tal sentimento não fora feito para mim e me prender convictamente a essa ideia era a garantia que jamais seria machucado outra vez. Até ela aparecer. Era extramamente irritante a forma como ela me tocava, como se fosse o ser mais frágil e precioso do universo, parecia que ela sentia o quão quebrado eu era e ela não me olhava como se fosse curar minhas feridas, me olhava como quem ficaria ao meu lado esperando tais feridas cicatrizarem - ela me olhava com paciência. Toda vez que decidia me manter longe dela, era como se tomasse a decisão mais estúpida, meu corpo queria estar próximo dela, mesmo que minimamente; sentir seu cheiro e ouvir sua risada, ter suas mãos em mim, mesmo que fosse num esbarro sem intenção. Seus olhos verdes me hipnotizavam, fazendo com que todo meu corpo se sentisse inebriado e eu gostava daquilo. Gostava do fato dela estar olhando para mim. No fim, mesmo que eu negasse para todos, sabia que havia me apaixonado por ela. Sabia que ela havia feito com que eu acreditasse na possibilidade de ser amado verdadeiramente."

Isso é uma implicância sem fundamento, um romance disfarçado. Eles estão quebrados, completamente destruídos. Juntando o que sobrou de suas ruínas, pode-se construir um novo castelo? Eles são como dois pássaros presos nas gaiolas de ferro que são suas vidas. Eles aparentemente se detestam. Mas um é a salvação do outro.
" - Não fuja de mim, Lilian. - Ele sorriu maliciosamente.
- Não estou.
Ele ergueu uma sobrancelha e deu um passo em minha direção. Deixando o cigarro entre seus dedos cair no rio. Seus olhos tiveram um brilho estranho quando ele parou embaixo do poste, poucos centímetros longe de mim.
- Então deixe-me levá-la para casa esta noite? "

Já dizia William Shakespeare: "Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia." Assim é a vida de Erik e Charles, num dilema entre bem e mal, ser ou não ser, amor ou ódio.

Era uma vez um reino governado por um Rei tirano, que tratava a família como um negócio qualquer e forçava o primogênito a seguir suas ínfimas regras. Era uma vez um príncipe, cansado de sofrer nas mãos do monarca, que decide buscar uma forma de subir ao trono e governar de forma justa. Mas, o patriarca da família real, certo de que o filho precisava servir de modelo para a nação, estipula um decreto que obriga o jovem príncipe à casar antes de ascender como Rei. Indignado, o jovem se vê forçado a encontrar uma jovem para supostamente amar e ser sua futura Rainha.
Era uma vez o destino e como este passa a lhe pregar peças, assim que, em uma bela manhã ensolarada, típica de um cenário romântico e digna de ser imortalizada em quadros históricos, os olhos azuis do príncipe encontram os esverdeados de um camponês debochado que menosprezava a corte e vivia como um boêmio pelas ruas do reino, aventurando-se sexualmente com estranhos e saboreando tudo de bom que a vida poderia lhe dar.
Foi ódio e implicância à primeira vista.
Dois mundos completamente diferentes, mas paralelos, que dependiam um do outro para que a ordem natural das coisas acontecesse. Para que aquela história de amor se tornasse real, a história sobre como Styles e Tomlinson se encontraram um no outro, se complementaram.
Harry e Louis.
O plebeu e o príncipe.
O sol e a lua.
O dia e a noite.
O claro e o escuro.
O quente e o frio.
Amor e amor.