Introspection

Baekhyun é crente. Não do tipo crente em Deus, não que eu saiba; mas ele era crente. Ele acreditava nas pessoas, acreditava no bem, ele só acreditava e me fazia acreditar que ele era a melhor pessoa do mundo. E essa é minha única certeza.

{Baekhyun!Centric; Chanyeol de narrador}

Viver em conflito com a própria mente nunca foi fácil, tampouco viver em conflito com si próprio. BaekHyun era repleto de dúvidas, mas quando, há exatos um ano e sete meses, vira Park Chanyeol, teve uma certeza: o queria. E em meses de observação, descobriu coisas que o Park pensava ter somente para si, guardadas em seu mais profundo âmago. BaekHyun tinha, parcialmente, o conhecimento do verdadeiro Park ChanYeol, do verdadeiro, que se escondia por trás de tatuagens e uma carranca, do que se escondia atrás do garoto popular e 'bad boy'.
Baekhyun nunca foi uma pessoa confiante, muitos eram seus medos, incontáveis seus devaneios, mas passou por cima de tudo ao começar a escrever cartas para o cara triste, que vivia cercado de amigos e se sentia sozinho; engoliu sua dignidade, junto com seu maior temor ao começar a enviar -não tão secretas assim- cartas à ChanYeol, o seu eterno destinatário; achando um refúgio ali, achando também um jeito de falar com o grandão intocável, seu primeiro amor.

Ela sempre esteve ali, sentada ao meu lado. Ela ainda está. Outras elas chegaram, mas isso não era motivo pra ela ir embora. Ela sempre estaria ali para mim. Como um estandarte da desgraça.

Haviam muitas coisas entre LuHan e SeHun, haviam coisas das quais só eles sabiam. Tinha amor, mas também tinha mágoa e distância.

Porquê Baekhyun, a pequenina estrelinha de Chanyeol, cujo brilho era ofuscante, estava jururu e apagadinha, e ele jamais permitiria que isso se perdurasse! Então resolveu dar um jeito.
E esse tal jeito, envolvia cobertores grossos, abraços com ares de lar, luzinhas amareladas aconhegantes e doces sussurros.

... Sim. Dezenove velinhas que nunca serão assopradas. Feliz aniversário.

Porque Kris tinha um coraçãozinho azedo, e nada melhor que uma pessoa de personalidade de dar diabetes, como Tao, para dar um jeitinho na falta de glicose do menino grande e mal humorado.

Porque de palavras (aos poucos) minh'alma foi-se construindo; e à palavras ela retornará.