celtavermelho

Amity Blight não é muito boa em esconder seus sentimentos por Luz Noceda.

Short-fic | Lumity
Arte por: cherriielle

[VERSÃO DESCONTINUADA]

Luz não era só um rostinho bonito, a atleta popular capitã dos times de basquete e futebol, a aluna irresponsável, a garota assumida bi com fama de pegadora que não quer relacionamento sério e ama festas.

Amity não era só uma estudante à força, uma CDF de língua afiada, a garota hétero que era responsável até demais, uma associal que detestava pessoas e fazia de tudo pra evitar contato social.

Porque nem tudo é como aparenta ser à primeira vista.

Amity Blight era de família rica e influente. Presa a uma rotina restrita de regras e a importância do status social, além de submetida à acordos com seus próprios pais apenas para ter algum domínio sobre a própria vida.


Enquanto isso, Luz era da classe média. Morando com uma mentora um tanto excêntrica e presa com lembranças repartidas da sua falecida mãe, além de silenciosamente estar enfrentando problemas demais para uma garota tão jovem.

É verdade que as aparências enganam, mas até que ponto?
Mesmo com um começo conturbado, aos poucos elas irão mostrando uma para outra que suas realidades tão distintas ainda podiam coexistir e criar algo totalmente novo.

Luz estava completamente apaixonada por sua colega de turma e isso não era mistério nenhum para quem a conhecesse bem. Amity Blight, o alvo da sua afeição, era uma solitária entusiasta pelo mundo fantástico dos pássaros, sabendo discernir com facilidade espécies, cantos e cores. E isso só tornava tudo mais complicado para a jovem Noceda, que costumava observá-la admirando esses animais no parque da cidade. Como chamá-la para sair? E como lidar com as consequências de um coração apaixonado?

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Devido há suas notas baixas, o pai de Nezuko a põe de castigo e chama um tutor para ajudá-la nos estudos. Mas ela mal sabia que seu tutor era alguém que ela não via a muito tempo.

“Peridot observou tristemente os canos que conectavam o celeiro ao chão se romperem, enquanto Lápis movia suas enormes asas, carregando consigo todas as belas lembranças que tiveram juntas naquele lugar, até se tornarem somente um borrão azulado no céu.”

Ela olhou para trás, seus olhos fazendo uma varredura do lugar em poucos milésimos de segundos. Ela não a via em lugar algum, mas sabia que ela estava perto. Podia sentir seu cheiro.
Porém, ela estava bem próxima de conseguir escapar, só tinha que chegar a clareira primeiro. Era fácil demais, estava a poucos metros dali. Seu sorriso já encostava nas orelhas quando uma forte rajada de vento quase a jogou para o lado.
O gosto amargo da derrota tomou conta da sua boca quando a viu flutuar elegantemente em sua vassoura sobre o chão da clareira. A luz da lua fazendo com que seu rosto fosse mais sombrio do que o normal.
— Eu peguei você — ela disse em um tom quase tão monótono que parecia que lia o que ela falava — Você sabe o que isso significa, não sabe?

Lapis nunca esperou muito da vida. Sobretudo, ela precisa apenas de chá gelado e um espaço só seu para escrever e se fossemos colocar dessa forma, é o suficiente. Ela têm um apartamento aconchegante, um gato preguiçoso chamado Pumpkin ou Pump, para os mais chegados. Lapis têm uma namorada atenciosa pelo qual é terrivelmente apaixonada, um emprego razoavelmente estável e amigos presentes.

Ainda sim, após cada dia, ela se recolhe em seu quarto e sente aquele velho aroma seco e ácido, o cheiro de seu próprio vazio. E ela se deita, torcendo, rezando, para que o próximo dia seja melhor e ela se sinta menos só, menos quebrada.

Esse é um relato sobre alcançar o mundo. É sobre a sensação de falso pertencimento e a busca de uma mente inquieta. Tratamos sobre a mente, explicamos que nem sempre ter tudo é suficiente e que a complexidade de uma alma humana é muito maior do que esperamos.

Ao ser deixada para morar sozinha com Lápis Lazuli, Peridot tenta lidar com as dificuldades de conviver isolada com sua nova "colega de celeiro". Ambas não se conhecem e tem muitas diferenças de personalidade, mas ao mesmo tempo que descobrem as maravilhas da experiências terráqueas, essas gems conseguem desenvolver um verdadeiro laço de amizade e amor.
(Essa história foi elaborada em conjunto por mim e minha amiga desenhista Vitória Kamily.)