Ophi

Fazia quase sete meses que Daiki morava com a mais velha, e conhecia bem as superstições que ela tinha. E uma das principais era que um anjo da guarda toda noite o protegeria durante o sono, que era quando ele ficava mais vulnerável.
E que sorte ele tinha pra justo quando ele não dormia com roupa, a criatura nem tão mística ou inteligente aparecesse em seu quarto para não o defender das criaturas malignas.

As vezes tudo o que você precisa é mandar mensagem para aquela pessoa, mesmo que não a conheça e seus 4G tenham acabado.


|Baseada em conversas reais| Kuroko no Basquet|

— Heterocromia.
Akashi piscou, não entendendo.
— É quando algo possui duas cores distintas. Um olho de cada cor seu.
Sorriu.
He-te-ro-cro-mi-a. Divertido de se escutar vindo de seus lábios. Dos lábios de quem você ama.


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[...] — Sou Akashi Seijuro, estudante veterinário. — sorriu cativante, olhando no fundo dos olhos de Kuroko, permitindo que o mesmo pudesse reparar nas íris de cores distintas, mas lindas. — Se importa de eu saber o nome dessa fofura?


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"— No fundo, sei que gosta de mim.— a atenção do outro voltou-se totalmente para si. O sorriso voltou aos lábios do Akashi, que se aproveitou e escorou-se nas laterais do assento, mantendo uma pequena distância do rosto do outro, porém podendo ver claramente a estranha tonalidade da íris do mesmo, um azul claro que escurecia perto da pupila para um azul cinzento.
Quando teve a certeza que Kuroko não poderia se mover ou se afastar, deu-lhe um sorriso provocativo incluindo a frase antes dita concluída. — Em um amor retraído."


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"Kuroko era considerado uma sombra. Era algo que estava lá, porém raramente notavam. Para que ele aceitasse participar disso, tinha que ter um motivo. Ou não. Talvez só queria se divertir junto com os outros, que pareciam estar se afastando. Aguentar algo assim pelo azulado não iria lhe fazer mal, não é como se o teatro fosse desmoronar sobre as cabeças deles,..."
De todas as ideias de Ryota, essa estava na lista as mais idiotas, mas o que poderiam fazer? Já começaram isso mesmo, qual seria o problema acabar?

Em uma noite tranquila, com as janelas abertas
Em uma noite sem dormir, o relógio continua correndo
Em uma noite como esta, uma pequena fada aparece
E leva você para o lugar onde os sonhos nunca acabam, para Neverland ...

– Doces ou travessuras!– o bordão do feriado foi dito ao mesmo tempo, as sacolas erguidas e esperando os elogios que mais ouviram na noite.
Leves gotas de chuvas começaram a pingar do céu, mas a preocupação veio somente quando o menino que atendera a porta a fechou, batendo com força sem nada dizer.