S126-Orihime

Vivo meus dias num tormento, com todas as coisas me fazendo lembrar dele.
A pior parte é me sentir incompleta sem ele.
Meu maior desejo é vê-lo novamente, conversar com ele, rir de suas piadas sem graça...
Mas o destino me daria outra oportunidade?
Eu já sabia a resposta.

Conhecia o anfitrião da festa? Não.
Era entendida de artes cênicas? Muito menos.
Ligava para isso? Nem um pouco.
Tinha saído de casa com apenas um objetivo: Ryu Hyun.
Ela o admirava há muito tempo, porém desejava ser mais do que uma mera fã. Não queria mais ver Zen com um ídolo intocável.
Cobiçava aquele homem apenas para si.

Meu nome é Dimitry. Eu vivi por muitos e muitos anos, até que decidi abraçar a escuridão. A culpa por não ter conseguido salvar aquela que amava e por ter quebrado minha promessa se tornou grande demais. Contentei-me apenas com o fato de existir e deste modo fiquei por um longo tempo. Mas um dia fui desperto. Foi naquele momento que tudo teve início e me vi imerso em mentiras.

Tinha um novo desafio: lecionar para alunos ricos e mimados da conceituada Escola Las Noches. No entanto, esse seria o menor dos problemas de Orihime Inoue, a nova professora de literatura. Quem sabe seria o misterioso professor de física de melancólicos olhos verdes, ou o energético professor de biologia? Todos não passavam de peixe pequeno diante do imponente diretor que fazia seu coração bater descompassado no peito.

Es.co.lher

v.t. Selecionar, adotar, optar, preferir, eleger

Joana selecionou uma cidade calma do litoral para viver.
Naomi sempre adotou um estilo de vida livre e sem muitas preocupações.
Kentin optou por ser o diretor da escola que estudara na infância.
Katherine preferia não ter que aturar Nathaniel, mas tinha que fazê-lo por conta de sua amizade com Ambre.
Dakota elegeu o Brasil para seu novo projeto, pois sabia que algo o esperava lá.

Todo dia escolhas são feitas e Joana há cinco anos fez uma que mudou sua vida por completo. Mas o destino dava a ela outra chance. Ela sabia o que queria para si, porém agora essa escolha não cabia apenas a ela.

Ela aprendeu a não esperar nada. E a não desejar coisa alguma. Sempre disseram que a vida tinha muito a oferecer a quem estivesse disposto a lutar por seus sonhos. Mas o que poderia fazer, se sabia que para ela o destino era outro? Nada, ela teria apenas de aceitar e viver com isso.

"E quando a luz do dia chegar eu vou ter que ir, mas essa noite vou te segurar bem perto..."
A luz do dia chegou e como Castiel cantou, teve que ir embora. No aeroporto, Larissa observava seu avião levantando voo e o levando para longe. Não pôde impedir que grossas lágrimas caíssem de seus olhos. Estava certa de que o amor resistiria à distância e de que tudo daria certo em seu emprego dos sonhos.
Mas será que deveria ter tanta certeza?

Quanto tempo é suficiente para esquecer o passado? Angelinne tinha certeza que cinco anos não eram o bastante.
Vivia todos os dias preocupada em ser pega e, caso qualquer coisa parecesse fora do lugar, fugiria sem pensar duas vezes. Ela só não contava que um reencontro a fizesse repensar sua vida. E o perigo morava na vontade crescente de firmar raízes naquele lugar e de ter uma vida normal.
Viver sem se preocupar era um sonho impossível de realizar-se. O motivo dessa certeza era o ruivo de olhos cinzas que nunca desistiria de sua presa.