TitiaBunny

"[...]Abri os olhos meio assustado, levando alguns minutos para me localizar. Minho estava dormindo profundamente na cama logo a frente e eu podia sentir o calor emanando do corpo seminu do líder, que me abraçava. Sentia minha bexiga doer, anunciando que precisava fazer xixi urgentemente, então me desvencilhei do abraço do mais velho e me dirigi ao banheiro. Abaixei a única peça de roupa que usava e gritei ao notar a falta de algo ali.[...] lavei minhas mãos e então o meu rosto e me encarei de novo, pelo reflexo do espelho. Gritei mais alto e no segundo seguinte, a porta do banheiro foi aberta por um Chan descabelado e preocupado - com um Minho atrás dele, assim como Changbin, ambos descabelados e com as roupas bagunçadas. Olhei para eles, eles olharam para mim. Gritamos.[...]"

"[...]Olhei novamente para aquele ponto e arfei, ainda podia ver as silhuetas ali, com duas garrafas de cerveja entre as duas. Um delas parecia estar virada para nossa direção, com os cotovelos apoiados na mureta, talvez dividindo a atenção no que o outro falava e no que nós estamos fazendo. E o outro estava observando a cidade, com os braços apoiados no concreto.[...]"

Side story de Blood Trail.

"[...]Eu, Lee YongBok, — por insistência do meu avô, então por obséquio, não me chame por esse nome —, ou melhor, Lee Felix, sou um híbrido ômega. Nascido e criado longe das famílias paternas porque meu pai ômega foi deserdado e meu pai híbrido fugiu com ele. Não sou o único da minha raça, existem vários mestiços, porém os alfas puros e os betas humanos transformaram isso em uma espécie de caça às bruxas — sendo apenas um tanto mais discretos. A família do meu pai ômega é de Busan, na Coréia do Sul e acabei sendo concebido e criado em Sidney, na Austrália — onde as coisas não são muito diferentes da conservadora Coréia, não quando o assunto é a hierarquia.[...]"

Han Jisung abriu uma pequena livraria, movido pela curiosidade e por sua paixão por livros, especialmente os de mistérios. No vai e vem de clientes, Jisung observa um em particular, descobrindo uma grande vontade de desvendar todos os segredos daquela constelação no rosto de Felix.

Bang Chan nunca acreditou que as pessoas pudessem, verdadeiramente, adoecer e morrer por amor, sempre julgando histórias assim como dependência emocional e coisas do tipo. Também não havia parado para refletir sobre a vida e a morte. Porém, suas opiniões tiveram que mudar quando sentiu na própria pele o que era morrer por um coração partido.

Hyunjin não acredita muito em superstições, muito menos em plantas que trazem dinheiro ou coisas do estilo. Quando o Hwang herda uma samambaia que é conhecida como a samambaia do dinheiro da família, ele percebe que a planta se tornou uma ladra de namorados.

Han Jisung nunca se considerou uma pessoa azarada ou sortuda, ainda que alguns momentos de sua vida o levassem a concluir que a sorte não era muito sua companheira. Após namorar com seu melhor amigo, apenas por conveniência, por cinco anos e terem um término tranquilo, o ômega conclui que Hyunjin é uma pessoa de sorte. E foi graças a um dos novos namorados do rapaz que o Han pode concluir se a sorte esteve, ou não, ao seu lado.

"[...]Tinha medo de mexer no corpo do outro e acabar piorando seus ferimentos, então teria de começar o processo de cura ali mesmo, para depois levá-lo até a cabana e limpá-lo.
- Só espero não me arrepender de ajudar você, humano. - deixou a magia fluir para suas mãos e tocou o corpo do rapaz, sentindo o cansaço aumentando conforme notava a aparência do outro expressar menos dor. Usou o que julgou necessário para que não se desgastasse muito a ponto de não conseguir carregar o corpo do outro até sua residência.[...]"