Kaishiteru

Em um primeiro momento não sei o que pensar. Apenas abro a porta e corro para olhar a caixa do correio. Tiro uma pequena caixa retangular de lá de dentro. Enquanto faço o caminho de volta para a casa, reparo no papel que envolve o curioso “presente”. É preto e assim como na assinatura do bilhete, há vários “HAHAHAHA” escritos em branco nele. Fecho a porta com violência atrás de mim, dirigindo-me à cozinha enquanto rasgo o papel de presente. Ao abrir a caixa, encontro um pequeno pacote feito de papel sulfite e grampos, escrito em sua superfície “Você pode me ouvir rindo?”. Quando abro o pacote, uma orelha humana cai na pia.

Queimada, como crème brûlée. Eis a forma como estás comigo, querida.

De tanto procurar o fim, acabei encontrando minha solidão e agora estou imerso nela.

Chanyeol possuía uma grande herança de família, não era dinheiro, muito menos posses. Ele conseguia ver através dos olhos as pessoas e em seus olhos enxergava em cada ser, uma cor diferente.

Boêmio, eu o chamava assim. Por ser livre, astuto, apaixonado e falar sacanagens. Boêmio quando o conheci, caminhando por aí com naturalidade. Boêmio, como eu o eternizei.
[XIUHAN] [+18] [FRANÇA]

Era nas palavras incompletas de ChanYeol e na leve essência de cigarro que pairava no ar em sua presença, que BaekHyun acreditava encontrar o verdadeiro significado de amor.

Baekhyun acredita que Chanyeol tem dois metros de altura. Chanyeol acredita que Baekhyun não tem nem um metro.

Eles não parecem se importar com isso.

Jongin achava que nunca veria nada mais belo que os céus dos reinos de Gaia.
Isso até conhecer Kyungsoo e seu olhos negros como os domínios de Nix.
[ KAISOO | MITOLOGIA GREGA ]