Iight

“Quando tínhamos oito anos, você prometeu que no momento certo, se casaria comigo. Aos treze anos, demos o nosso primeiro beijo, e foi a melhor sensação do mundo. Com dezesseis anos, eu disse que te amava, e você respondeu que me amava também. Fomos para faculdades diferentes aos dezoito anos e prometemos que manteríamos contato todos os dias. Porém, alguma coisa aconteceu durante esse período, algo que você jamais me contou, porque aos vinte e quatro anos, nós nos casamos, mas não foi um com o outro, e agora, você partiu, e tudo o que me restou foram cacos quebrados de um coração.”

© havaianas.

Antigamente, via-me bem, independente, confiante e poderosa. Não precisava de ajuda e tão pouco de homem. No entanto, sempre fui gananciosa por atenção. Então, em um momento de fraqueza, entreguei-me plenamente a essa ganância, permiti que ela leiloasse minha própria virgindade.
Porém, nunca idealizei na minha mente que ele a adquiriria, que ele daria o valor mais alto, que ele fizesse essa loucura. Ele me cativou, eu não necessitava chamar atenção, ele a me concedia total e completamente. Tornei-me dependente dele. Abalada, necessitava-o em qualquer momento e em qualquer hora. Sentia-me extremamente gananciosa, só que agora era pelo seu amor.

Depois de oito anos trabalhando como médico legista, nenhum caso que eu via em meu ramo profissional me surpreendia mais. E aquele era um deles, com a diferença de que como em nenhuma outra ocasião, eu comecei a ficar curioso a respeito. Como um profissional perfeccionista como eu, não conseguia deixar de pensar nos corpos tatuados com iniciais que não faziam sentido algum. E por estar completamente instigado, decidi investigar o caso ao lado de meu amigo, que é perito criminal.
Em uma cidade grande como Nova York, investigar todas as pessoas na intenção de conseguir dados era quase uma missão impossível, fora a perda de tempo, o que me levava a pensar sobre o quanto o ser humano pode ser imprevisível. A única certeza que um policial teria acerca de um crime seriam as provas denunciando o suspeito, mesmo sem saber que - ao encontrá-lo - ele já estaria a um passo à frente.

“Ele era meu melhor amigo, a pessoa que eu mais confiava no mundo. Ele vinha até mim pra contar os seus problemas, ele vinha desabafar comigo. Por tantas vezes me pedia ajuda, por tantas vezes me ajudou. Ele tinha dois lados, mas tinha um que ele mostrava apenas comigo e eu me sentia a mais sortuda das garotas por saber o que ninguém sabia. Até que um dia misturamos as coisas, eu passei a não entender mais meus sentimentos e me recusar a entender os dele, acabamos estragando tudo e agora eu não sei mais o que fazer.” ― Hailey Baldwin

Não temos mais quatorze anos, pare de agir como se tivéssemos. Pare de fugir de mim, pare de fugir do que você sente. Seja honesto com você, seja honesto comigo. Me deixe, me permite te compreender. Me responda quando eu te questionar, me abrace quando eu te pedir, me beije quando eu precisar e sobre precisar, por favor, precise de mim tanto que eu preciso de você. Se deixe se entregar, confie em mim. Apenas confie em mim!

Terese havia afogado-se inteiramente no amor que sentia por Justin e sabia que um viver sem o outro, era a coisa mais improvável de acontecer. Amigos desde os seis anos de idade e apaixonados sem antes mesmo perceberem, eles estão de casamento marcado. Entretanto, no último segundo, Terese vence suas fraquezas e prova que ela e Justin, encontravam-se em uma rotina monótona e que talvez, toda aquela paixão e borboletas no estômago, nunca sequer tivesse existido.
Entre decepções e desavenças, eles partem para a lua de mel, numa tentativa de recuperarem a si mesmos. Tudo o que mais precisavam, era ensinar a direção de seus corações e enxergarem a esperança em seus próprios olhos.