kaoticana

"A Certain Bromance" é uma história fictícia com centenas de referências reais(como músicas e fatos bibliográficos de diversas pessoas não-fictícias) sobre o relacionamento de Alexander David Turner e Miles Peter Kane desde quando se conheceram até os dias atuais.

A primeira coisa que capturou minha atenção foram suas madeixas. Marcadas por uma cor quente como o fogo, aprisionava os desejos mais profanos da carne. Ondas vermelhas e macias como seus lábios, e como a pele na região interna das suas belas pernas. O sabor viciante do seu corpo era como um afrodisíaco, onde nas noites mais solitárias revirava minha mente com imagens de nossos corpos grudados, fundidos um ao outro, gritando em êxtase. Seu charme era natural, mas perigoso, e aquele temperamento jovem e eloquente foi tudo que precisou para me ter na palma das mãos.

...Alex põe o dedo sobre os lábios indicando para ficarmos em silêncio e não fazer barulho, nós caminhamos abaixados na direção oposta das vozes, o que não adianta muito pois as vozes no radio de comunicação parecem estar cada vez mais altas, até que Alex vê uma brecha onde dá para passarmos e nos escondermos de maneira que não conseguiriam nos ver a não ser que fossem até lá, o espaço é minusculo, como disse é uma brecha, ficamos um de frente para o outro, muito próximos, eu podia sentira a respiração dele no meu rosto, meu coração estava disparado, não por medo de ser pega, mas sim pela proximidade, ouvimos passos andando bem por de trás de onde estávamos, levantei meu olhar e fui recebida pelos olhos dele, que estava com um tom de marrom claro bem interessante com o sol batendo, ele não tirou os olhos dos meus, meu coração disparou ainda mais, pergunto-me se ele conseguia ouvir, preferi achar que não era possível pois a outra opção era constrangedora demais...

"- O que foi? - Ela perguntou.

- Sabe, Aline, eu tinha prometido à minha mulher não fazer mais isso, mas você... - Alexander fez um pausa para observar o corpo feminino ao seu lado e umedecer os lábios. - Você é muito linda."

Aline, uma jovem estudante de Psicologia, é surpreendida ao conhecer seu mais novo professor, Alexander, um homem atraente e com o péssimo hábito de adultério. Mas o que fazer quando uma fantasia toma proporções inimagináveis?

Christopher Anthony John Martin, ou só Chris Martin, como você preferir, é um compositor não reconhecido pela mídia, vive uma vida rotineira, casado a quatro anos com Megan Gilliers; escritora de um Jornal local. Enquanto seus trinta e três anos passavam por seus olhos em meio a letras que o mundo não iria ouvir e várias xícaras de café em seu Café favorito, Rain. Ele se depara com a jovem Grace Carter, uma jovem dona de sí que luta fielmente contra a vida miseravel que já teve nos braços de sua tia para se tornar algo melhor do que sempre foi.
Em uma noite chuvosa de Novembro no café Rain, uma jovem bibiliotecária com os bolsos cheios de sonhos com o coração partido e um compositor anônimo escrevendo sobre o Paraíso em um caderninho foram os alvos do destino. O que sairia de bom nisso?


Também Postada do Wattpad: https://www.wattpad.com/story/133283547-november-rain

(A capa está mudada aqui devido as dimensões para as mesmas serem desproporcionais, e ai imagem ficariam em má qualidade se eu expandisse)

"— Temos que entrar no estúdio logo — disse Alex observando a leve chuva pelo vidro de trás do carro.
— Vamos lá, eu sei que quer. Vamos ser rápidos dessa vez — provocou o ruivo produtor, enquanto tirava seu óculos — se estiver preocupado com Alexa, não se preocupe, posso chamá-la para participar na próxima.
— Que seja, só ande logo com isso — Turner tirou sua jaqueta jeans e abriu seus braços — vamos Josh Homme, faça minha hélice girar mais uma vez."

O amor nem sempre é puro, muitas vezes ele dói, é entrelaçado aos mais diversos outros sentimentos, é tão forte que pode destruir aquele que o sente, atingindo aqueles que rodeiam este também. Mas também, ele pode se apresentar na forma mais genuína, florindo o caminho dos que tem a sorte de senti-lo. Mas eu definitivamente me encaixava no primeiro caso, amando alguém que jamais poderia sentir o mesmo por mim.

"Sonhei com o nascer do universo na noite passada. Nunca pensei muito sobre o assunto, mas confesso que fiquei reflexivo."