Callme_stegois

"O primeiro drink é sempre chique. Eu gosto de Lagoa Azul. Tem uma cor bonita e um gosto doce.
Depois disso, eu sempre peço cerveja e é aí que as coisas esquentam. Perguntas pessoais, sobre relacionamentos. Elogios mais descarados e mãos bobas."

"Parece um sonho? "
- Não.
"Não. A revista é real. A cadeira é real. Eu sou real. "
- É, exatamente, o que uma alucinação diria.

Eu devia ter medo. Devia correr até minhas pernas não aguentarem mais. Eu devia fazer qualquer coisa, menos me apaixonar.
Ele era sozinho e talvez eu fosse tão sozinha quanto ele para desejar tanto assim ficar com alguém.

"Você é uma mulher bukowskiana, então?"
-Pergunta pra saber se eu realmente leio Bukowski ou pra saber se eu sou uma mulher como ele descreve: pirada da cabeça, gostosa, estranha e que gosta de dar?

O povo dita que tenho de aceitar com a cabeça baixa e um sorriso no rosto. E a voz do povo é a voz de Deus. Quem sou eu para contrariar a Deus.

Por que tudo é tão pesado, tão complicado, tão desanimador.
É assim pra você? Porque é assim que é pra mim.

Maria era uma mulher mundana que encontra na fé uma saída para um mundo cheio de abusos.
A certeza de seus votos trouxe mais confiança e conforto na palavra de Deus, mas tudo isso mudou quando um interno, recém chegado ao Reformatório, passou a ajudar em seus turnos na biblioteca. Maria iria conhecer um novo tipo de pecado e teria de aguentar as consequências que esse pecado traria para sua vida.

ATENÇÃO!!

Esse drama contém gatilhos.
Se você for sensível à conteúdos pesados ou menor de idade, não leia.

O drama foi escrito sob o sentimento de culpa e arrependimento e pode causar desconforto em algumas pessoas.
Tudo que foi descrito é puramente FICCÇÃO e não tem relação alguma com eventos da realidade.

Se algum acontecimento da dramatização refletir sua realidade, procure ajuda.

O Natal é uma época maravilhosa com suas luzes e milagres.
Mas a alegria de um milagre de Natal pode se tornar desespero num piscar de olhos.