tayfofanms

Estar dentro de um avião pode ser prazeroso para muitos de nós. Conhecer lugares incríveis, dos quais nunca conhecemos pessoalmente, mas que já temos saudade, é incrível para todos.

Will era apenas mais um bêbado perambulando pelas ruas daquela vila. Buscava se afastar de um passado ruim embora este o assombrasse com memórias de uma disputa travada entre homem e lobo, a qual ambos saíram machucados.

Quando desperta ainda meio tonto e levemente cônscio de que sentia frio em meio à neve, decidiu se embrenhar no bosque. Tinha assuntos inacabados com seu velho inimigo.

Lá estava eu num daqueles sonhos. Sabia disso apenas por ter certeza de que ele nunca voltaria. Nunca seria um de nós outra vez.

Com aquele sorriso sínico estampado em seu rosto, qualquer desconhecido acreditaria nele – mas eu não sou uma desconhecida. Acredito e nem sei o porquê. Mesmo sabendo que ele agiu de forma errada, prejudicou muitos e continuou cometendo cada vez mais erros, fora ele quem me salvara – eu estava morrendo quando me deu o que comer. Mesmo assim, por que eu, Matsumoto Rangiku, continuo acreditando que há algo por trás de tudo o que ele fez? Por quê não consigo acreditar que ele seja um completo canalha a ponto de mentir para todos?

Porque, no fim das contas, uma parte de mim ainda é apaixonada por ele e, talvez, porque tentar escrever uma carta é mais difícil do que lhe cuspir as palavras frente a frente.

Conseguiria Marina escrever com aquele som irritante? Porque aquela situação era a mais comum de todas, mas foi dali que saíram palavras e música. Porque os loucos sabem bem que quando há uma ideia, não dá pra esperar. Há a histeria, a tremedeira e os tec, tec, tec tão familiares.

Há o cotidiano do autor. A alma.

Era uma vez as pessoas. Elas eram perfeitas por terem defeitos. Cada uma delas era única e aqueles milagres aconteceram de verdade.

O mês de Dezembro é considerado sagrado, assim como a véspera de Natal é a noite mais bela – e (im)perfeita – que há. Talvez seja por isso que aquelas pessoas tiveram seus desejos realizados. Talvez seja porque mereceram.

Era uma vez as pessoas.