BAE7

— O que é que você está fazendo aí parado na chuva?
— Eu gosto da chuva.
— Espero que tome um raio e morra, então... — Baekhyun murmurou, num volume extremamente baixo, voltando para sua casa e fazendo questão de trancar a porta dos fundos. O garoto alto deu risada, encarando pelo vidro da porta o jeito como Baekhyun jogava as roupas no chão da lavanderia.
— De nada adianta tirar as roupas da chuva se você vai jogá-las no chão sujo, seu idiota.

(...)

— Te verei de novo algum dia?
— Quem sabe..? Mas eu espero que não, seu louco.
— Espera que eu morra atropelado enquanto ando de bicicleta, Baekhyun?
— Pode ser, não é uma má ideia, sabe? — o Byun olhou por cima do ombro e sorriu sarcasticamente enquanto o corpo grande do outro estava parado no meio da rua, olhando-o de volta.

Eu tinha uma missão de vida: Conquistar um certo ser humano orelhudo.
E pra isso resolvi me juntar com meus migos passivos e criar o que batizamos de Projeto Chanbaek.

Obvio que se tratando de mim, ia dar merda, mas a gente segue a vida, né?

Fiz várias merdas? Fiz.

Me fodi? Com certeza.

Park Chanyeol me fodeu? Sim, e muito.

Do jeito certo? Infelizmente não.

Mas é como o Luhan diz: O importante é ter saúde.

Enfim, vou agraciar vocês com a história de como meu projeto ChanBaek falhou miseravelmente. Não, ele não falhou tipo "ai meu deus deu muito errado", ele meio que deu certo, só que do jeito errado.
Parece complicado, mas vocês vão entender já já. Eu acho, né...

Nunca desista de quem ama, pois você pode se arrepender para sempre. Lute por essa pessoa com toda a sua força, continue tentando, lembre-se que tudo pode ser consertado se ainda houver amor e vida.

Livros usados são mais baratos, e, como a família de ChanYeol tinha dificuldades financeiras, essa era a melhor opção para adquirir o seu material escolar. O que o Park não esperava era que esse livro estivesse cheio de anotações da vida pessoal do antigo dono, e que elas se encaixassem tão bem com todas as terríveis situações proporcionadas pelo universo.

| no!au | menção xiubaek |

Baekhyun fez um sinal com a cabeça de "entendi" e passaram alguns minutos sem falar nada. Um silêncio que não era constrangedor ou tenso, mas sim algo tranquilo. Quebrando esse silêncio, Bae fez uma pergunta que Chanyeol não esperava:
— Se o mundo acabasse amanhã, o que diria para mim agora?

Queria que me enxergassem além desse corpo com pernas defeituosas, eu sou bem mais do que o moço bonitinho da cadeira de rodas.

[Chanyeol!centric| Chanbaek\ Drabble| Crítica social]

Eu vi você desmoronar aos poucos, Baekhyun.



[chanbaek] [baek!broken] [suicide]

[C R E E P Y P A S T A]
[CHANBAEK]

Olho ao relógio na cabeceira e são 0h03, o empurro irritado.Pequenos arranhões começaram a atritar contra a madeira velha de minha porta, curtos, porém barulhentos. Ainda sonolento, cobri os ouvidos com a esperança de abafar o som irritante e por algum passe de magica conseguir voltar a dormir, mas assim os arranhões cessaram, dando lugar a tímidos miados incessantes. Provavelmente seria o gato que dormira o dia inteiro e resolvera dar o ar de sua graça a uma hora dessas.

Mas eu não tinha gato.