TekaMay_pabo

Ainda é difícil falar de você.
Dói.

A voz ainda fica embargada.
O choro pede pra sair.

É estranho falar de você no passado.
É estranho viver numa realidade em que você já não existe mais.
Nos acostumamos com a existência daqueles que amamos
ao ponto de achar, sem saber, que todos são eternos.

É sobre superar o vazio depois de perceber quando algo bom chega ao fim... E sobre se abrir a respeito disso depois de muito tempo.

Seu namorado sugeriu um filme, mas ele é um otaku viciado em super heróis que só quer assistir aos mesmos filmes. Você ganha a discussão, porém, ele não sabe perder e não vai te deixar ver o filme se não for o que ele quer.

Porque não tenho muito mais a te dar do que algumas palavras...

Você dá alguns sorrisos e recebe cem vezes mais que isso. Você diz palavras vazias e recebe sentimentos verdadeiros. Você não dá o que recebe em troca e enquanto não perceberem isso, tudo está bem.

“— Então você já ouviu falar de mim?
— Já... Bastante – falei e ele sorriu.
— É? – ele se aproximou e ajeitou meu cabelo atrás da orelha — E o que você ouviu? – falou sussurrando e me fazendo arrepiar.
— Eu ouvi que você visita garotas em suas casas durante a noite – eu tentava controlar meu coração acelerado, minhas mãos estavam frias e tremiam.
— Hm... Interessante. – ele começou a pôr meus braços ao redor do pescoço dele. — E o que eu faço com elas?
— Você... – senti meu rosto queimar. Eu estava muito nervosa pela proximidade e muito tímida por causa da conversa — Você... Faz coisas com elas...
— Que tipo de coisas? – ele começou a levantar minha roupa, exponho minhas coxas. Meu coração saltaria a qualquer momento.
— Você... Faz... – eu estava ofegante e minhas palavras quase não saiam, sentia um frio na barriga. Estar perto daquele homem definitivamente não me deixava normal. — Você faz...
— Eu faço isso. – cortou minha fala.”

Meu nome é Rebecca. Tenho 19 anos e trabalho numa revista. Este foi um dos relatos das muitas garotas que recebem a visita de um tal “Casanova”. Não sei quem ele é, mas sua atitude me enoja. Quero aproveitar ao máximo todas as entrevistas, descobrir quem ele é e entrega-lo à polícia. Pois é isso o que ele é: Um criminoso.
O que? Você também foi visitada por ele? Me diga seu nome e irei entrevista-la.

(Vagas preenchidas)

[Spin-off “The Hill”]
Apesar das diferenças, os dois encontrariam, um no outro, um sentimento de companheirismo e afeto. Eram mais do que internos, que colegas de quarto. Se tornariam amigos, daqueles que podem contar um com o outro e que nada na vida pode separar. Jung Kook, o garoto sério, silencioso e até misterioso, e Tae Hyung, o garoto bagunceiro, falante e até esquisito.


[Fanfic intercalada. Leiam "Internato" e "The Hill" simultaneamente]