TaiUnnie

Seu rosto era lindo, porém seu jeito era horrível. Ele podia encantar a qualquer uma quando queria alguma coisa, mas as marcas roxas em meu corpo provavam que ele não era nem um pouco carinhoso. Ele era tudo aquilo que nenhuma mulher desejaria, menos eu. Quando eu dizia que não era do romance, acreditava que não era mesmo, só que agora me vejo apaixonada por um dos homens mais violentos, e um dos mais procurados que eu já vi... Mas eu não sou nada para ele, apenas uma prostituta... A prostituta particular dele.

Você está procurando o meu amor no lugar errado
Não pense que porque você está comigo isso é real
Você está procurando o meu amor no lugar errado
Não pare o que você está fazendo, porque eu também gosto disso.

Há quem diga que Harry Styles não existiria sem Claire. Pode ser. Dos olhos verdes abissais à voz rouca que lhe fez do sobrenome comum, algo exclusivo no ramo artístico. Esse Styles guarda em comum com Claire o gosto pela densidade, pelos climas noturnos, pelo não-conhecido e pelo o que é bem guardado. Pelos segredos, preferência por blues e por aquilo que poetas como François Rabelais costumava nomear de ‘Um Grande Talvez’. Só que, em Harry, ao contrário de Claire, essas características vêm acompanhada de uma promessa antiga, que o fez mudar todos os seus planos ainda não cobiçados. Impossível ver Harry dissociado do mistério. Claire não é dessas que passam despercebidas com facilidade. Impossível vê-la sem um sorriso confuso no rosto (não transparecendo se é real ou imaginário), transmitindo sempre a lembrança de algum amor complicado e, ao mesmo tempo, amigo. De uma beleza assustadora, só concedida aos que – como ela – têm a coragem de jogar-se nas aventuras da paixão. E que também pouco importa, pode ser real ou ilusória. Para a voz rouca de Harry e seus graves profundos, quase sempre basta apenas uma chance. Porém, exige muito mais: que o amor tenha doído, alguma vez, em algum momento e valido a pena.
Para esses amorosos desorientados raros do século é que eu escrevo. Nada mais adequado como a narração de um tempo em que, embora as mãos toquem-se cada vez menos, a cada um de nós só resta mesmo é viver. Como eles, sempre dançando a música, mesmo que julgados como loucos por aqueles que não podem a ouvir também.

Ele é um diabo disfarçado de anjo, e ela... ela se apaixonou.
Ashley apaixonou se por alguém que não existia, momentos que para ela significavam tudo para ele não passavam de uma fachada.
Ele não é má pessoa ele só não se consegue perceber a ele próprio nem entender, nem os sentimentos novos que Ashley provoca nele. Ele não sabe o que é amar.

Segurava a medalha dourada em minhas mãos. A apertava com força, como se toda dor que eu estivesse sentindo naquele momento fosse embora. Era difícil aceitar que aquilo estava mesmo acontecendo. De todas as coisas que eu poderia temer, aquela era a pior de todas elas. Nada mais fazia sentindo, eu estava sozinha. Não prometo ser forte, pois sei que não conseguirei cumprir. Sou fraca, e pessoas fracas não conseguem aguentar o peso da dor sentida.

O que seus livros narram, todas aquelas cenas eu gostaria de fazer com ele, nos meus sonhos mais secretos, ele é o meu desejo mais sujo, minha primeira paixão. Quero senti-lo me arruinando. O quero de todas as formas. Anseio sua aspereza e dureza entre minhas pernas, mas temo que Justin não queira ficar para sempre. Palavras nos levaram até ali, no meio de suas cobertas e desejos. Não senti que seria um erro. O simples desejo de ter suas mãos deslizando por cada curva de meu corpo, fazendo-me sentir todo o frenesi que jamais imaginei me fazia esquecer qualquer outro pensamento. Ambos perdemos toda a nossa sanidade no momento em que os nossos corpos se tocaram.

– Qualquer coisa? – Sorri de lado para ele que assentiu. – Otimo. Me acompanhe. – Segui para o vestiário e ele veio atrás de mim.
– O que você vai querer de mim? – Perguntou assim que eu me sentei numa cadeira ali e ele sentou-se ao meu lado.
– Eu não faço troca de favores, Harry, eu faço negócios. – Sorri e ele ficou me encarando com cara de paisagem. Lerdo. – Tá, uma amiga minha é uma fã maluca sua e da sua bandinha e eu quero ingresso para que ela possa ir no seu show com direito a camarim. – Falei e ele revirou os olhos.
– Bandinha? – Repetiu e eu assenti, ele resolveu ignorar. – Só isso?
– Quer que eu peça um terço da sua conta bancária por um ano? – Respondi sua pergunta com outra.
– Tá, tá bom, quando der eu trago o ingresso para você.
– Feito. – Escorei minhas costas na cadeira e ele fez o mesmo.
– Feito. – Repetiu minha fala.

Pés, não me falhem agora, leve-me até a linha de chegada. Todo o meu coração se rompe a cada passo que dou andando pelas ruas da cidade, é por engano ou desejo? Não me deixe triste, não me faça chorar quando o caminho se torna difícil. O caminho é longo e nós continuaremos, tente se divertir nesse meio tempo, venha e dê um passeio pelo lado selvagem, deixe-me te beijar na chuva. Você gosta de garotas insanas. Escolha suas últimas palavras, esta é a última vez porque você e eu, nós temos os dias contados e você sabe que isso não durará para sempre.

Herdeira de uma riqueza invejável, Destiny Ann Miller nunca usou isso para ter algum tipo de facilidade na vida, ela queria ter as coisas por mérito próprio, não pelo nome de sua família. Sendo assim, conseguiu um estágio na The King’s Enterprise sem que desconfiassem de sua conta bancária ou de seu sobrenome.
Na empresa dos Bieber’s, Destiny passou por várias situações. Desde a se apaixonar pela primeira vez a humilhação.
“— Ela só quer seu dinheiro.”
Era o que várias pessoas diziam a Justin, mas mal sabiam eles, que ela era bem mais rica do que poderiam imaginar.