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As lágrimas daqueles que tanto te amaram;

Alagaram toda a cidade.

Com a cabeça deitada na escrivaninha de carvalho importado, Jennie, ou Miss Jennie como as empregadas da casa a chamavam, via o pôr-do-sol pela pequena janela do quarto de estudos. Hoje faria o nonagésimo dia desde que o seu noivo, Kim Taehyung, tinha ingressado na marinha e ido para alto mar nas grandes guerras.

Eu gostaria de não ter perdido você, Krystal. Assim como eu me perdi.

[Ficlet/Kaistal]

Existem linhas simultâneas de uma única existência que entrelaçam universos de natureza semelhante, ou distinta. Kun e Chenle, como metades caóticas, encontram-se numa zona irreversível, tão próximos do fim quanto do começo.

Jimin e Jungkook sempre tiveram, o que poderia se dizer, uma relação complicada. Graças a um desentendimento ocorrido durante a infância, o mínimo do bom convívio que tinham foi quebrado, tornando difícil que ambos conseguissem ficar no mesmo lugar sem intrigas e provocações. Atualmente em torno dos trinta anos e cada um tendo a sua própria família para cuidar, Jungkook acabou perdendo a sua fonte de renda familiar, fazendo assim com que ele atrasasse diversas contas, incluindo o aluguel da casa que mora com a esposa e o filho. Sem alternativas e agora também sem moradia, decide mandar Seoyoon e Yoongi para passar uma temporada na casa dos sogros, até que ele conseguisse arrumar algum emprego.

O único problema era que, sem um teto para ao menos poder passar a noite, Jungkook não tinha muitas opções além de pedir ajuda à pessoa mais próxima dele.

Park Jimin, seu vizinho e inimigo de infância.

Depois do término do seu relacionamento com Gilbert, Anne só conseguiu superar a ruptura escrevendo um livro sobre sua história de amor. Ao fazer o lançamento da sua obra literária, tudo o que ela queria era que o responsável pelo sucesso do seu personagem fictício estivesse presente, por isso enviou uma Carta ao Gilbert contando sobre o livro e o esperando no lançamento. Afinal, ela torcia para que o seu final também fosse feliz.

A distância não é um problema, mesmo que encha o saco.
A vida que temos também não é um problema, mesmo que também encha o saco.
O que me tira do sério, é sentir a sua falta todos os dias.

Pode a exuberância trivial de um complexo livro representar a torturante agústia das dúvidas do amor?