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Eu era feliz, muito feliz. Daquele tipo de felicidade que imaginamos ser um sonho profundo de dias que se parecem um banho quente e que nunca terminariam. Mas nós sempre acordamos, lentamente ou em uma explosão de um segundo, e toda aquela felicidade inigualável vira poeira em nossa boca. Nos tornamos fortes pois os dias que se passam já não nos dão outras opções, ficamos cansativos e só o que nos resta é tentar continuar a escrever uma história interrompida com a ajuda de anti-depressivos e chás da melhor maneira possível. Com tudo que vivemos só conseguimos sobreviver ao grande circo que é a vida, e infelizmente, nós somos os palhaços.