Yuno-chann

Sabe quando dá aquele frio na barriga, a boca parece ficar seca e aquele grande sorriso bobo brota nos lábios? É como voar!
Não sei o que eu faço.
Estar apaixonada é tão bom, é um delírio fascinante, porém, é torturante.
E eu estou perdida nisso.
Nestas poucas linhas que seguirão vocês vão acompanhar os relatos de uma pessoa que é poesia dos pés a cabeça e que está perdida no rolo de ter-se apaixonado por alguém tão desapegado quanto ela.
Todos os dia eu tento não me apaixonar por ele, só não tenho culpa se meu coração é tão ilógico quando vê a curva daquele sorriso.
Irei descrever a certeza incerta e a incerta certeza de uma primeira paixão diferente de qualquer clichê da Disney.
Mas é como diz Marisa Monte:
Vai, pode falar, pode escrever
Eu vou me entregar
No meu lugar, quem não faria?

Acompanhe os devaneios de uma autora para lá de indecisa e inconstante.
(Vou parar por aqui antes de parecer propaganda da seção da tarde.)

Talvez eu ame de uma maneira diferente da sua, e isso não é necessariamente errado, é?
Então, eu posso levar um porre e ficar com duas pessoas na mesma noite amando-as de um jeito diferente. Eu posso sentir aqueles beijos e posso não faze-los serem vazios, posso permitir-me sentir aquilo com aquela pessoa que eu não verdadeiramente conheço. Entende? Não preciso saber o cpf de alguém para ama-lo em um momento.

Bom, acho que aqui é onde eu devia colocar quem eu sou e a partir de qual ponto minha vida se tornou uma esplêndida e dramática novela mexicana.
Bem, como diria meu queridíssimo amigo Barack Obama: E lá vamos nós!

Meu nome é Melissa Quinzel, tenho 23 anos, sou recém formada em engenharia mecatrônica e eu realmente não gosto de unicórnios, sério mesmo. Tenho cabelos castanhos, pele clara e profundos olhos azuis. No momento moro com minha mãe em Opal city mas vou me mudar para Central city amanhã para passar um tempo com meu pai: Thomas Quinzel um respeitado físico dos Laboratórios Mercury.