Yza

Jude viu o corpo de sua amada esposa ensanguentado sobre o chão, seu coração quase parou ao notar que sua única filha estava ao solo junto ao corpo desfalecido de sua esposa. Seus passos apressados foram em direção a pior cena que jamais esqueceria, Lucy ensanguentada e abraçada com sua mãe.
Lucy presenciou a morte de sua mãe quando criança, sempre se culpo pelo ocorrido. Seu pai havia deixado sua criação para os criados da casa, ver Lucy era doloroso, lembrava-se da morte de Layla. Com o passar dos anos e alcançando a maior idade Lucy resolve deixar sua casa e as lembranças, para tentar sobreviver a culpa.
O encontro com Natsu a envolve em muitas situações perigosas e dolorosas. Talvez ser a companheira destinada de Natsu, um shifter (humano que consegue se transformar em animal) dragão que consegue usar magia do fogo, não estivesse exatamente em seus planos, principalmente quando a parte dragão deseja sua outra metade, enquanto a parte humana parece querer se afastar de Lucy.
Será que o destino fez a escolha certa?

Estava escuro dentro daquele pequeno guarda-roupa que minha mãe me colocou, ela disse que seria mais uma de nossas brincadeiras e que não era para sair daquele lugar até que me chamasse, antes de sair, me deu um abraço e disse que me amava, sentia algo molhar minhas costas. Suas lagrimas desciam freneticamente, minha mãe saiu dando espaço para meu pai, com os olhos lagrimejados, me acolheu em seu colo e me abraçou durante alguns segundos, colocando-me no chão, tirou um cordão do seu bolso, que simbolizava o clã de nossa familia, batidas fortes na porta os fizeram ficar alerta

_Quem conseguir fazer 10 lançamentos ganha_ Kuroko começava a ficar empolgado.
_Ok. _Lyra foi à primeira lançar, o ângulo da bola foi perfeito descendo suavemente pela cesta até quicar no chão. Kuroko ficava admirado pelo feito de sua prima.
_Sua vez. _Falava Lyra incentivando seu primo a arremessar.
Kuroko lançou a bola que se desviou e bateu ao lado da cesta, acertando a parede. O garoto ficou desanimado com seu lance.Lyra percebeu a tristeza de seu primo.
_Não fique triste, às vezes precisamos nós aperfeiçoar nas coisas que gostamos, pelo menos é isso que papai sempre diz. _ Lyra encarava seu primo dando outro de seus sorrisos magníficos.
Kuroko não conseguia não sorrir. Lyra continuava a acertar seus lances, já seu primo continuava errando, deprimindo-se cada vez mais.
_Eu desisto! _Bradava o jovem frustrado, jogando a bola para longe.
Lyra estava triste em ouvir aquelas palavras.
_Seu amor ao baquete se resume a alguns arremessos? _ Falava com um tom calmo mais serio, com a seriedade que uma garota de 9 anos poderia ter.
_Como se você pudesse me entender, você consegue aprender rápido, basta ver alguns vídeos e voalá, consegue fazer os mesmo movimentos. _ A cada palavra ele se sentia mais frustrado.
_Não tem esforço que não vale apena...
Kuroko se calou e apenas absorveu aquelas palavras.
_Kuroko-nii papai uma vez disse, “não importa se você é um gênio ou somente um amante do esporte, o que importa é o quanto você está disposta a ir para se tornar o melhor naquilo que faz”. _ Ela tentava imitar a voz de seu pai, fazendo com que Kuroko caísse na risada. _ Até os prodígios enfrentam barreiras... Imagine só: você sendo o melhor naquilo que faz, teve vários adversários e nenhum deles conseguiram competir de igual para igual com você. Quanto mais você ganha, menos feliz fica ate que finalmente percebe que não precisa se esforçar para ganhar, percebe que antes mesmo do jogo começar os seus adversários já estão desanimados e entregues a derrota, de repente tudo o que gostava e todo o esforço que colocava para alcançar a vitória começa a se tornar insatisfatório e tedioso. Logo o que você amou não te preenche e nem te diverte mais. É assim que os prodígios são eles se afastam de todos, por que pensam que ninguém irá conseguir derrota-los. _Kuroko ouvia atentamente cada palavra. _ Quando isso acontece é como se eles estivessem presos dentro de seu próprio talento. Você não acha isso triste? _Lyra falava com um tom de tristeza em sua voz.
_Eu nunca tinha pensado por esse lado. _Kuroko começou a se sentir mal, pensou que se isso acontecesse com ele não saberia o que fazer, o basquete era o seu tudo.
_Quando você se esforça, cada avanço que faz é satisfatório, deixando um gostinho de quero mais. Por isso, divirta-se! _Lyra olhava para o primo com um olhar carinhoso
Lyra era a irmã que Kuroko queria ter, era o tipo de garota que se importava mais com os outros do que com ela mesma. Ele adorava a garota, ela sempre foi sua aconselhara e oponente de jogo. Pelo pouco que conhecia aprendeu a admira-la e protegê-la. Kuroko correu e pegou a bola do outro lado da garagem, parecia revigorado. _Vamos jogar! _Kuroko parecia empolgado.

Mudanças... Minha vida sempre foi marcada por muitas. Tive que deixar todos que amo para trás, esse era o único jeito de mantê-los seguros, seguros daqueles que me perseguiam. Meu caminho até agora só foi sangue, sangue dos que estavam perto de mim dos que tentavam me ajudar.