Entropia Espiral ZERO
escrita por EntropiaEspiral
Capítulos 1
Palavras 648
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Ação, Aventura, Ficção Científica / Sci-Fi, Policial, Universo Alternativo
Carta do Trickster para a atual Entropia Espiral:
-Pois houveram outros antes de vocês-
“Todo universo então
Nascido por conta
De um botão
Era de flor ou de ação?
Devo aperta-lo, sim ou não?
Vermelho, ‘não toque’, oh não!
Atraente, chamativo
Perigoso, destrutivo
Poderoso, criativo.”
Era isso que eu ouvia do velho, todos os dias pela manhã, quando era pequeno. Ele falava da sua sala de estudos. A mesma sala onde desenvolveu, com os cálculos do caos, o Livro das Farsas, um artefato capaz de mudar a estrutura da realidade. Com aquele livro, ele podia moldar as situações e ocasiões para que tudo ocorresse perfeitamente como ele esperava. Um livrinho preto, cheio de nada e tudo, com nanquim pulando das folhas amareladas e encardidas - tinta que me deixou com algumas cicatrizes na juventude, me chicoteando para proteger o conteúdo secreto das minhas tentativas de bisbilhotar.
O velho falava, às vezes pelo café, que inicialmente criou Krowlex diretamente do caderno. Simplesmente o puxou lá de dentro, e lá estava Krowlex. Com o conhecimento de todas as realidades que o velho tinha na época, ele deve ter feito isso apenas com um pensamento, anulando sua ação.
Aquele livrinho era cheio de mistérios, e mesmo com tudo que tenho hoje, ainda quero saber como ele realmente funcionava na prática. Vocês devem entender a minha curiosidade.
Melhor eu começar do começo. Fora dessa realidade, e agora de todas, há muito, muito tempo, fora mesmo do tempo atual, eu já vivia, e infelizmente ou felizmente fui o único sobrevivente do multiverso que antes existia .
-Pois houveram outros antes de vocês-
“Todo universo então
Nascido por conta
De um botão
Era de flor ou de ação?
Devo aperta-lo, sim ou não?
Vermelho, ‘não toque’, oh não!
Atraente, chamativo
Perigoso, destrutivo
Poderoso, criativo.”
Era isso que eu ouvia do velho, todos os dias pela manhã, quando era pequeno. Ele falava da sua sala de estudos. A mesma sala onde desenvolveu, com os cálculos do caos, o Livro das Farsas, um artefato capaz de mudar a estrutura da realidade. Com aquele livro, ele podia moldar as situações e ocasiões para que tudo ocorresse perfeitamente como ele esperava. Um livrinho preto, cheio de nada e tudo, com nanquim pulando das folhas amareladas e encardidas - tinta que me deixou com algumas cicatrizes na juventude, me chicoteando para proteger o conteúdo secreto das minhas tentativas de bisbilhotar.
O velho falava, às vezes pelo café, que inicialmente criou Krowlex diretamente do caderno. Simplesmente o puxou lá de dentro, e lá estava Krowlex. Com o conhecimento de todas as realidades que o velho tinha na época, ele deve ter feito isso apenas com um pensamento, anulando sua ação.
Aquele livrinho era cheio de mistérios, e mesmo com tudo que tenho hoje, ainda quero saber como ele realmente funcionava na prática. Vocês devem entender a minha curiosidade.
Melhor eu começar do começo. Fora dessa realidade, e agora de todas, há muito, muito tempo, fora mesmo do tempo atual, eu já vivia, e infelizmente ou felizmente fui o único sobrevivente do multiverso que antes existia .
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