Fanfics com a tag Kazubisha

Yato está com problemas. Hiyori completou 18 anos e está prestes a ingressar numa faculdade — o que significa que ela está mais perto de arranjar um namorado, casar, ter filhos e, consequentemente, esquecer ele e Yukine —, mas o pior de tudo é que ela aceitou sair com um antigo colega de classe.

Agora, Yato está indeciso entre cortar seus laços com Hiyori ou lutar por ela. Qual será sua decisão final?

[Yatori]

O fio vermelho do destino é uma antiga lenda japonesa bastante conhecida. Dizem que quando nascemos os deuses amarraram em nossos mindinhos um fio vermelho invisível ligado com nossa alma gêmea. Não importa quantos relacionamentos tenhamos, nunca seremos verdadeiramente felizes até encontrar o outro lado do nosso fio vermelho. Houve uma época, há muito tempo atrás, em que um homem quis conhecer sua alma gêmea, e os deuses tornaram esse fio visível por alguns dias.

E agora, por uma mera brincadeira dos deuses, ele estava se tornando visível novamente. Dos deuses? Não, de um único Deus. Yato viveu no tempo que esse fio se tornou visível, e lembra das consequências. Algumas foram boas, outras foram ruins. Era possível o fio deixar três pessoas interligadas, e não eram poucas. Várias pessoas, querendo ser a única para seu amor, mataram o rival. Por sorte – ou não – o fio não estava aparecendo diretamente, digamos. A linha se tornava visível aos poucos, não deixando claro com quem estava interligado.

Mas dessa vez estava diferente. Não eram os humanos os primeiros afetados. Dessa vez deuses e espíritos viam os seus fios vermelhos do destino. E isso seria um problema bem maior caso começassem a ver suas almas gêmeas. Deuses não tem medo de causar uma guerra por isso. Uma guerra causaria o desequilíbrio no mundo.

Resta a Yato, Hiyori e Yukine fazer esse deus travesso parar.

Bishamon não era muito chegada a celebrar datas comemorativas de mortais, porém o festival de Obon era especial. Após perder seus preciosos shinkis, a deusa passou a acreditar que eles retornariam para visitá-la durante essa época de reunião familiar. Afinal, um bom filho sempre volta para casa.

O amor nos uniu, mas foram as tragédias que moldaram nosso laço, tornando-o mais profundo e resistente. Estávamos juntos nos melhores e piores momentos, e a cada estágio de nossas vidas, você sempre teve tudo de mim.

Bishamon era grata pela dedicação que Kazuma tinha para com ela, mas a deusa queria que sua shinki cuidasse mais de si próprio.

Não havia nada que Veena Bishamon amasse mais do que café. Exceto talvez o rapaz que o servia.

Após Kazuma escutar gritos vindos do quarto de Veena no meio da noite, receou que ela pudesse estar em perigo. Contudo, ao chegar lá, constatou que o motivo era até trivial, mas mesmo assim, não deixou de salvá-la.

A caneta tinteiro revelava ao papel amarelado os desejos em meu coração. As palavras contidas adornavam a página que nunca chegaria a você, minha amada Veena.

— Você é meu cupido? Se for, vai embora — ela falou ao ver a pessoa cercada por uma forte luz.

— Não, senhora, mas posso chamar ele para você, se quiser.

Do nada, ela se pôs a chorar de raiva, angústia, dor e sofrimento. Havia sido traída pela segunda vez e estava meio bêbada, lógico que ela choraria de repente.

Odiava como Kazuma e Bishamon pareciam perfeitos um para o outro, porque isso sempre lembrava Yato de que ele era um maldito invejoso.
E dessa vez não era diferente.