Fanfics com a tag Parnasianismo

Um amor cultivado com zelo desde a mais terna idade se torna um crisol agora. Esse é o amor do Dragon Slayer pela Maga dos Take Over. Não importa a época, não importa o Universo, quando o peito pede pra cantar, não há quem segure a chama da paixão em forma de versos.

Um poema parnasiano que, sob seu âmago, procura por respostas ou críticas.

𝑺𝒊𝒏𝒐𝒑𝒔𝒆

Eu tinha entre 7 á 8 anos quando, eu e Do nós conhecemos, achava que ele era o bicho papão que morava em baixo da minha cama. Eu como uma ingênua garota, tendo uma infância conturbada, fui ludibriada ao sombrio, que sussurrava ser meu amigo e me dava doces quando chorava. Nunca vi o rosto dele, apenas pude sentir sua presença e escutar sua voz. O boneco? Era o símbolo da nossa amizade, eu já estava com 11 anos quando Do pediu para fazer parte da minha vida e me fazer feliz, eu não pensei duas vezes e aceitei. Entretanto não existia um corpo para ele, então o boneco carregava sua essência e o plástico opaco ganhou uma coloração albina semelhante a uma pele humana, os cabelos ganharam mais brilho como um de verdade e por fim os olhos que não possuíam e eram apenas substituídos por uma venda encardida, por mais que fosse estranho, ele dizia que não gostava de ser olhado!
Quando eu tinha em torno de 16 anos, Do adquiriu fome que nem comida humana podia saciar essa necessidade dele, e em um dia comum, eu apreciei um corpo tendo todos os órgãos devorado, deixando apenas a carcaça gélida como resto, e um sussurro apossou de minha mente dizendo que agora estava satisfeito, e para ajudá-lo, eu joguei o corpo na água e me livrei do rastro, me sucumbi a ser a fiel melhor amiga de Do. E quando meus pais não estava em casa, bilhetes por baixo da porta chegavam até os pés da minha cama, era ele, como sempre, dizendo:

"Me encontre, Emma"

"És como o parnasianismo: Belo, bom e verdadeiro.


Mas tão vazio o quanto."




[Hwitaek x Yuto]
M.P.S. 32/45

Soneto de Gay é um poema que fiz em formato de soneto (quatro estrofes sendo dois quartetos e dois tercetos). Escrevi ele com muita inspiração no parnasianismo: versos heroicos, rimas ricas e uma pitadinha de mitologia... Há muitas camadas e usei incontáveis inspirações que vão desde Dorian Electra até o próprio Olavo Bilac. É um texto que exprime minha visão de mundo e é sobre todas as coisas que rapazes como eu vivem e deixam de viver por causa da sexualidade.