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No sertão do Brasil, uma mulher relembra momentos marcantes de sua vida após encontrar um antigo vestido.

(História escrita para o desafio de Setembro do @WriterPoint)

A única neve que tem aqui, são as cinzas de um fogo recente, que destrói as plantas e as reduzem a praticamente nada, nem se vê rastro da exuberância que existiu ali algum dia.

Uma terra de sol, seca e sangue.
Um lugar onde a única lei é a truculência, um ato mudará para sempre a vida de uma família.
As influências de um "padre" sertanejo irá repercutir e criar consequências que ninguém poderia imaginar.
O estilo de vida bandoleiro irá influenciar a vida de muitos, seja para o bem...seja para o mal...

O mundo vem enfrentando uma grande seca,os mais pobres sofrem pela falta de água,enquanto os mais favorecidos se esbaldeiam até não poder mais.Com tanta coisa acontecendo no mundo atual grande parte das irregularidades são escondidas,fazendo assim a ilusão que o mundo continua em seu perfeito estado.

A morte passeia na paisagem seca e quente desse canto. As folhas amarelas desprendem das árvores, as gramíneas quebradiças chicoteia com o vento árido, o outrora lago tornou apenas uma depressão. A estiagem castiga a todos.

Mas logo a chuva vem.



Foto retirada do Pinterest no perfil de Fabiana Ascar Pazzini.

Uma família reclusa no interior da Bahia cultiva conceitos peculiares que mutilam os princípios e assolam as emoções.

"Vidas Secas", romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.

O estilo seco de Graciliano Ramos, que se expressa principalmente por meio do uso econômico dos adjetivos, parece transmitir a aridez do ambiente e seus efeitos sobre as pessoas que ali estão.