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História A Belieber - VIII. Las Vegas


Escrita por: MariFeeernandez

Notas do Autor


Olha eu aqui de novooooooo \o/
AEEEEEEEE
A semana de vocês começou bem? Espero que sim.
Espero que gostem do capítulo, nos vemos lá em baixo <3

NOTAS FINAIS!!!

Capítulo 9 - VIII. Las Vegas


Fanfic / Fanfiction A Belieber - VIII. Las Vegas

Las Vegas — 25/03/2016  12:07

 

Quando pousamos em Las Vegas ligo para Mad para avisar rapidamente e Justin me espera do lado de fora com uma Lamborghini preta conversível, me fazendo rir. Meninos e seus carros.
Nossos dias em LA foram maravilhosos, Justin e Mad se deram muito bem, depois do incidente com o álcool nós parecemos ainda mais próximos, não sei o que deu em mim para agir de uma maneira que eu abomino, sem explicações ainda, desses momentos meu subconsciente não tem nada a dizer.  E nada de banhos coletivos até nosso próximo passo, que eu ainda não sei quando vai acontecer, tenho medo que ele se canse de mim, mas estou feliz com o ritmo das coisas, mesmo que estejamos dormindo juntos e fazendo tudo juntos, como um casal, quero ser sua amiga, quero conhece-lo perfeitamente, antes de me aventurar em um relacionamento de novo. É isso que ele parece me propor, pelo menos.

— É impressionante sua semelhança com Mad. — Justin comenta saindo acelerado do aeroporto particular.

— Somos irmãs geradas em barrigas diferentes. — brinco e ele ri.

— Suas personalidades são muito opostas, você é muito geniosa e ela é mais serena. — comenta.

— Você reparou muito em nós duas. — comento e ele ri.

— Reparei em você e em como as pessoas se comportam a sua volta. Todos estão sempre aos seus pés, KatIe. — fala apreciativo, mas não gosto do comentário.

 — Hum.

— Não. — ele se retrata rapidamente.

— Você é encantadora ao ponto das pessoas cederem, caírem aos seus pés em um simples sorriso. Você é inteligente, gentil, graciosa, linda e de uma humildade que espanta a todos, uma garota que tem o que você tem, não se comportaria assim.

— Minha família tem. — acrescento e ele concorda com a cabeça.

— Isso que eu quero dizer. — murmura.

— Você não toma para si o que não é seu.

— Exatamente. — concordo.

— Você também é um homem encantador, Justin. — aperto sua coxa e ele pousa sua mão sob a minha.

Como sempre andamos fazendo, chegamos um dia antes a Las Vegas para curtir o que a cidade tem a nos oferecer.
Justin programou um passeio de helicóptero pelo Grand Canyon, uma festa de gala com jogo de pôquer em um hotel extremamente badalado que ficaremos por uma noite apenas, dividimos os 10.000 dólares da pernoite por insistência minha.

Minha mente viaja para o show lindo que ele fez em LA, Mad assistiu comigo da coxia e ficou igualmente emocionada e feliz por nós. Mesmo com nossa relação estranha ela entende o meu lado, mas zela por Justin que deve estar sofrendo ou pensando que sou uma interesseira só pensando na fama que isso vem me causando. O que não é verdade.

Paramos em frente a um restaurante de comida italiana e desço quando o manobrista abre a minha porta, logo em seguida Justin está ao meu lado segurando a minha mão e entramos no local.
Nos sentamos em uma mesa de canto o mais reservada possível, mas algumas pessoas nos observam mesmo assim.
Quando a vejo meu sangue é todo drenado do corpo, fico gelada e em choque, ela sorri para mim maliciosa e se levanta em direção ao banheiro, um convite discreto, mas não a acompanho, bebo um pouco da água servida pelo garçom e tento me acalmar.

— Você está bem? — Justin aperta a minha mão.

— Minha pressão caiu um pouco, deve ser fome. — minto e ele assente.

                                               Minutos depois ela volta do banheiro com seus longos cabelos negros, me olha ameaçadoramente, mas as pessoas com ela já tinham finalizado a conta e eles saem. Ela passa muito próxima a minha cadeira, sinto o cheiro do seu perfume doce, acompanho seu rebolado até que ela some, mas não olha para trás. Será que fiz certo em não ir até o banheiro?
Limpo minha mente sobre isso e me concentro em Justin novamente, agora temo por nós dois e o sentimento que construí por ele quebrando as regras.

— Katie? — Justin chama e eu o olho.

— Oi?!

— Vinho branco ou tinto? — pergunta.

— O melhor branco que você tiver. — peço e me concentro no cardápio.

— Posso fazer os pedidos de comida? — pergunta e eu assinto sorrindo.

— Você está estranha, linda. — me olha nos olhos com carinho.

— Coisa da sua cabeça! — sorriu o meu sorriso mais brilhante e ele ri.

Me concentro no nosso almoço farto e delicioso, me sinto absolutamente lotada e suspiro bebendo meu último gole de vinho.

— Nossa! — relaxo na cadeira e Justin ri.

— Estava maravilhoso não é mesmo?! — assinto.

Comemos nossas sobremesas de gulosos e Justin pede a conta, quando o Maître a deixa na mesa eu pego com uma velocidade anormal e ele me olha ameaçador.

— Me dê! — ordena e eu nego travessa.

Puxo a minha bolsa e tiro minha carteira pegando rapidamente meu cartão de crédito, colocando dentro da pasta e entregando ao maître que desaparece e em segundos volta com a notinha e alguns mimos para nós.

— Obrigado pela visita! — agradece e sorriu com educação.

Justin está irritado. Uau.

— Você está pagando por um passeio de helicóptero caríssimo, o almoço não é nada. — seguro seu braço enquanto esperamos o carro dentro do restaurante.

— Eu posso pagar o passeio, o quarto de hotel, nossos almoços e tudo mais. — fala irritado.

— Justin, só quis te agradar, eu sei que pode pagar, eu trabalho e também posso pagar, eu ganho muito bem, você se surpreenderia. — comento rindo e ele não cede.

— Minha mãe me ensinou a ser cavalheiro. — se rende um pouco e eu sorriu.

— Mas você é, o homem mais cavalheiro que eu conheço, querido. — beijo o canto de sua boca e ele se surpreende.

— Faça de novo. — quase implora e quando eu me aproximo o segurança avisa que o carro chegou.

— Mais tarde, bebê. — pisco e sigo o segurança.

Sua mão toma minha cintura protetoramente me ajuda a abrir a minha porta que é para o céu, a fecha e depois vai para o seu lado.

— Está mais calmo? — ironizo e ele ri.

— Você sabe como sossegar um leão, senhorita Chermont. — gargalho.

 

Quando chegamos ao local de saída do passeio, está cercado por paparazzis, e Justin instintivamente põem sua mão em minha perna e eu a aperto o tranquilizando.
Estacionamos o carro e logo estamos caminhando em direção ao local de saída.

— Podemos saltar de paraquedas um dia. — fala pensativo e beijo sua mão com a doçura de seus planos.

— Claro que podemos. — vou na onda.

O celular de Justin toca e ele atende rapidamente. Ele franze a testa para a ligação e se afasta de mim pedindo um segundo, sento em um sofá perto de mim na sala de espera do passeio e mexo em meu celular.
O site de fofocas atacou novamente, eles tem fotos de absolutamente tudo em relação ao dia da festa, dos nossos passeios em LA, meu rosto caí em choque. Meu corpo exposto na internet é demais para mim. Fico sem palavras.

— Você viu? — Justin pergunta e eu apenas concordo.

 

 

Ele se senta me abraçando e eu fico em choque.

— Pelo menos as fotos tem tarjas. — murmura tentando me ajudar.

— Tem um link para que veja sem nada. — sussurro e ele fica em choque.

— Maggy tem estado afastada para resolver isso, e como ninguém conseguiu a polícia foi envolvida, ela disse que em uma hora o site estará fora do ar. — tenta me confortar, mas não funciona.

— Já aconteceu antes em Monte Carlo. — murmuro e ele se afasta para me olhar.

— Co-como assim? — parece confuso.

— Lá é permitido fazer topless, então me fotografaram. Eu era uma adolescente um tanto rebelde sem causa. — conto e ele faz carinho em meu braço.

— Desculpe! — pede e eu me sento para olhar em seus olhos.

— Não se desculpe, isso não é culpa sua, Justin!

— É culpa de quem então? — pergunta irritado se afastando.

— Ei! — o obrigo a me olhar e ele faz sem vontade.

— Essa pessoa vai responder por estar invadindo sua privacidade dessa maneira, eles só querem ganhar dinheiro as suas custas, não importam a quem tenham que ferir, eu já passei por essas coisas, sou bem grandinha e sei muito bem como lidar com esse tipo de sites. E mais, eu tenho você e o seu apoio. — seus olhos amolecem imediatamente com a minha última frase.

Instintivamente ele tenta me beijar, mas estou me sentindo suja naquele momento, não é fácil ser exposta dessa maneira, imaginar milhões de homens me vendo nua, e o que vou ter que ouvir, apenas o abraço e o sinto suspirar.

— Paciência! — peço e ele me aperta mais em seus braços.

— Estou tentando. — afirma meio irritado.

Me afasto um pouco para olhar seu rosto e beijo a ponta do seu nariz me desculpando por ser tão complicada.

— Preciso ligar para os meus pais. — me afasto me levantando e indo para longe dele.

O celular de minha mãe chama poucas vezes antes dela atender.

Nossa, eu ainda tenho uma filha mulher. — fala amarga e eu não consigo nem rir.

— Salut Maman! — a saúdo em meu legitimo francês.

Oh mon petit, sinto tanto a sua falta! — sussurra e sei que ela está chorando.

— Eu também sinto saudades Maman. — fico emocionada.

Como você está? — pergunta.

— Bom, não muito bem, fui exposta na internet mais uma vez. — conto de uma vez.

Oh Katherine. — fala um pouco zangada.

— Pode pedir para o papai resolver? — peço.

Ele e Pierre estão te ouvindo. — conta e eu suspiro.

— Nossa mãe! — reclamo.

Vou resolver Katherine. — meu pai soa zangado.

— Desculpe! — peço.

A culpa não é sua, principalmente por como aconteceu. — Pierre fala pela primeira vez.

— Você me defendendo? — sorriu e ele ri.

Você é minha irmã caçula. Só se certifique de que a culpa não é dele. — fala venenoso.

— Não Pierre! — me irrito.

Você não tem bom gosto para namorados. — julga.

— Nem você para mulheres, que deixa minha sobrinha num colégio integral o dia todo para ficar gastando seu dinheiro com grifes e salões. — falo mais alto.

É para a educação dela. — fala raivoso.

Pierre e Katherine. — meu pai fala e nos calamos.

— Só se certifique de que mon petit princesse não veja e nem leia nada. — imploro por minha sobrinha.

Deixe comigo. Ela sente a sua falta, fala de você o tempo todo. — conta e meu coração dói.

— Em breve vou vê-la em Nova York.

— Como René está? — pergunto por meu irmão do meio.

Viajando, mas bem. — afirma minha mãe.

Esperamos todos vocês e seu novo namorado na casa da vovó em setembro. — afirma meu pai e não é um pedido.

— Estarei lá pai e estarei no lançamento em Nova York também. — aviso.

— Desculpem qualquer coisa. Amo vocês! — falo chorosa.

Também te amamos e sentimos a sua falta. — meu pai amolece.

 

 

ERA SURREAL à vista de cima.
Justin já havia tirado centenas de fotos nossas e feito um vídeo, mesmo com tudo, estava feliz, era bom estar perto dele e longe de tudo.

— Você fica ainda mais lindo relaxado. — falo pelos fones e ele me olha sorrindo.

— Você vai casar comigo não é?! — gargalho e ele ri.

— Podemos conversar disso daqui uns 10 anos? — pergunto e ele ri.

— Eu deveria fugir de casamento, não a senhorita. — sorriu.

— Temos um longo caminho a percorrer ainda antes de conversarmos sobre isso. — pisco e ele assente.

Casamento? Deus! Ele nem me beijou ainda e porque ainda não fizemos isso? Eu já confio nele não é?! Ele me deu banho e não tentou nada. Ele é paciente, nem olha para outras garotas, não que eu veja.
Ele é especial, carinhoso, cuida de mim como ninguém nunca cuidou e me trata com um amor incondicional.
Eu estou completamente louca por esse homem, mas tenho medo, medo do que ele pode me fazer, ele tem milhares de mulheres aos pés dele com um sorriso ou uma piscada que ele direcione a qualquer uma e então porque eu?

 

Point Of View JUSTIN BIEBER:

 

Eu já estava na festa esperando por Katherine no bar. Estava vestindo smoking, ela não havia me visto e nem eu a ela, ela foi ao cabeleireiro se maquiar e fazer um penteado, como se ela precisasse disso, ela é linda até acordando.

— Me dê uma dose de blue label, por favor. — peço ao rapaz atrás do balcão.

As pessoas estavam em mesas de jogo, outras dançando, mas percebia muitos olhares para mim naquela noite, eu não queria problemas, Katherine sabe como ser ciumenta e esconder isso, acho que nem ela entende que sente ciúme.
Enquanto o garçom me serve o whisky seus olhos se perdem em uma direção, junto com muitos outros homens no balcão do bar e eu os acompanho instintivamente.
Ela está deslumbrante em um longo vestido¹ negro, suas curvas estão acentuadas e realça sua pele branca, seus cabelos estão em um coque alto com alguns fios soltos a deixando sensual, seus lábios estão vermelhos como uma rosa e seus olhos brilhantes me encarando com amor.
Eu simplesmente não sei explicar como gosto dela, mesmo nos conhecendo a tão pouco tempo, parece que ela foi feita exatamente para mim.

— Você está incrível! — beijo sua bochecha e ela sorri.

— Obrigada! — fala com humor.

— Uma rosa para a minha rosa particular, mesmo que seus espinhos não deixem que eu me aproxime como gostaria, ainda é a mais linda e especial que eu já encontrei. — sussurro em seu ouvido a vendo se arrepiar e me afasto lhe entregando.

Seu rosto está meio afetado e hoje eu estou decidido a ganhar o meu prêmio.
O garçom a observa chocado e eu me sinto sortudo e poderoso. Essa mulher é minha, está em meu coração e eu estou no dela, não tenho dúvidas por como ela me olha.

— A senhorita está absolutamente Tenerife Sea hoje. — me refiro a música que cantei para ela e seus olhos azuis se derretem.

— Você também está um deus nesse smoking. — sorri um sorriso de deixar qualquer homem de pau duro e eu gargalho.

— Quer dançar comigo? — ofereço minha mãe e ela assente tímida.

Pego em sua mão e a levo em direção a pista de dança.
Encaixo nossos corpos para uma dança lenta. Minha mão em suas costas nuas, a outra na sua mão e olhos nos olhos.
Os acordes de Alicia Keys começam a soar pelo imenso salão cercado de casais dançando a mesma música, mas talvez aquela, naquele momento, só tivesse significado para nós.
Encosto minha boca em seu ouvido e canto a música a guiando pelo salão.

— Some people live for the fortune

Some people live just for the fame

Some people live for the power yeah

Some people live just to play the game

Some people think that the physical things

Define what's within. — vejo sua nuca se arrepiar e sorriu.

Algumas pessoas vivem pela fortuna

Algumas pessoas vivem pela fama

Algumas pessoas vivem pelo poder

Algumas pessoas vivem só para jogar o jogo

Algumas pessoas pensam que as coisas materiais

Define o que elas são por dentro.

Discretamente ela me aproxima mais de mim e eu aperto sua cintura contra mim. Olho em seus olhos rapidamente e ela sorri tímida.

— I've been there before

But that life's a bore

So full of the superficial

Some people want it all

But I don't want nothing at all

If it ain't you baby

If I ain't got you baby

Some people want diamond rings

Some just want everything

But everything means nothing

If I ain't got you. — para minha surpresa Katie canta em meu ouvido a parte seguinte, mas a surpresa é como sua voz é linda, senhorita Chermont e suas surpresas.

Eu já me senti assim antes

Mas a vida é sem graça

Tão cheia de coisas superficiais


 

Algumas pessoas querem tudo

Mas eu não quero nada

Se não for você querido

Se eu não tiver você querido

Algumas pessoas querem anéis de diamante

Algumas apenas querem tudo

Mas tudo significa nada

Se eu não tiver você.

Faço-a rodar em seu braço e ela ri de uma forma muito gostosa me fazendo acompanha-la.

— Você está impressionante! — sussurro quando a pego de volta.

Tenho a sensação que ela vai me beijar, mas somos interrompidos para avisar que a mesa de pôquer em que jogaremos começará em cinco minutos.
Acompanhamos o rapaz até mesa cercada por homens bem vestidos e ela é a única mulher ali. Espero que ela jogue bem, pois a aposta da mesa é alta. Não quero que ela perca dinheiro.
Nos acomodamos na mesa redonda e todos a olham com admiração e um pouco de desdém.

— Boa noite cavalheiros! — murmura sensual se acomodando ao meu lado.

— Você já jogou antes? — um dos caras pergunta e ela ri com arrogância me deixando um pouco menos nervoso.

— Não se preocupe! — diz superior.

— Boa noite cavalheiros e dama, a aposta inicial desta mesa é dez mil dólares. — o Delar da mesa dita as regras.

Rapidamente as cinco cartas são distribuídas e todos empurram suas fichas para o centro da mesa.
Quero tocar Katie por baixo da mesa, quero que ela me tranquilize de que pode fazer isso, mas não quero levantar falsas suspeitas dos jogares em relação a roubo, então me mantenho com as mãos sobre a mesa.

— Vocês gostariam de beber algo? — um garçom se aproxima.

— Uma taça de Cristal, por favor. — Katie pede.

— Uma dose de blue label, dupla. — peço logo em seguida fazendo Katie rir.

Informo o número de nosso quarto e ele se afasta.

— Senhores e senhora, alguém aposta? — o Delar pergunta e instintivamente todos olham suas cartas.

Eu desço minhas cartas em sinal de derrota, como mais três jogadores e outras começam suas apostas.

— A senhora vai apostar? — o Delar pergunta e eu olho nervoso para Katherine.

— Eu cubro os 150 mil e acrescento mais 150. — diz segura de si.

— Alguém cobre a aposta dela? — pergunta.

— Eu cubro e acrescento mais 50 mil. — o rapaz que perguntou se ela sabia jogar a enfrenta e sei que isso não vai terminar bem.

Ela não vai se dar por vencida tão facilmente, mesmo que sua mão não seja boa, ela não gosta de ser desafiada.

— Eu cubro e dou 100 mil. — olha desafiadora para o cara que não sabe com quem está se metendo.

— A mesa está em 650 mil dólares, o senhor vai cobrir os 150 mil da senhora e apostar mais? — pergunta o delar um pouco afetado e eu quero rir.

Discretamente ponho minha mão em sua coxa, mas ela me afasta me olhando pedindo por concentração, riu levemente e apoio meu braço em sua cadeira.
A tensão era nítida, mas eu estava confiando na minha garota, ela não seria louca de perder 650 mil.

— Não. — o jogador fala de mau humor e Katherine sorri vitoriosa.

— Isso foi só para entender até onde o senhor iria, e não é muito longe. — sorri irônica e quando coloca suas cartas na mesa ela não tinha nada.

— Katherine! — reclamo irritado e ponho a mão na testa.

O idiota se apodera dos 650 mil se achando o poderoso chefão, mas Katherine tem uma cara que nunca vi na vida, feroz e pronta para ganhar.

[...]

 Katherine tinha chegado a 1 milhão de dólares na última aposta com o mesmo cara e eu estava suando.
Ela vai ouvir poucas e boas se perder um milhão de dólares por superioridade, é muito.

— O senhor cobre? — o delar pergunta cansado das apostas deles a noite toda, eu já estava querendo tira-la de lá nos tapas.

— Não. — fala perdedor e Katherine expõem na mesa a melhor mão do pôquer, um Royal Flush.

Eu olho boquiaberto para a sequência de cartas e para ela. Todos os jogadores a olham com admiração e ela sorri arrogante para o homem com quem brigou a noite toda.
Katie puxa todas as fichas em sua direção e as põem dentro de sua bolsa.

— Cavalheiros, eu já dei minha lição, com licença. — se retira da mesa.

— Se importa que eu jogue mais uma? — pergunto e ela nega se afastando com sua taça de champagne.

— Sua namorada é louca! — um dos caras solta e eu ignoro.

— Ela só sabe como colocar um homem em seu lugar e com classe! — falo e todos riem.

 

NÃO ENCONTRO Katherine em lugar algum, eu demorei menos de uma hora na mesa, começo a ficar preocupado.
Peço até para uma mulher procurar por ela no banheiro, mas não tem ninguém.
Vou em direção ao elevador desfazendo minha gravata borboleta e logo estou indo em direção a cobertura.
Dois seguranças estão na porta, ninguém entra sem crachá e nem sem supervisão em nossos quartos mais.
Quando entro no apartamento, a sala de estar está só com o abajur aceso, ela não está em nenhum dos cômodos, vou em direção a suíte e a vejo deitada dormindo fazendo meu coração se acalmar.
Tomo um banho rápido e deito ao seu lado na cama, ela está virada para mim e dorme serenamente, linda.
Não resisto e acaricio seus cabelos, rosto, na verdade cada detalhe de seu rosto.

 

Ponto de Vista Katherine La Perla Chermont:

 

A noite estava indo maravilhosamente bem, estava me divertindo muito, Justin estava fazendo cada momento valer a pena.
Entro em uma das cabines do banheiro, o álcool me faz ir muito ao banheiro, ouço saltos e risos entrando. Termino rapidamente, mas a conversa me interessa.

— Cara está lá com Justin Bieber, ele estava pedindo o número dela quando vim ao banheiro, ela é muito sortuda. Acho que a tal de Katherine é só sua amiga mesmo, ou é corna. — elas riem venenosas e eu dou descarga saindo do banheiro superior.

— Boa noite queridas! — sorriu e ela me olham com choque.

— Boa- Boa noite! — uma delas gagueja.

Lavo minhas mãos e retoco meu batom vermelho saindo do banheiro.
Eu só acredito vendo, ele disse que ficaria na mesa de pôquer.
Meu sangue está fervendo e martelando em meus ouvidos.
Justin não está no bar, mas há uma  garota sentada ao seu lado na mesa de pôquer, mesmo que ela não jogue e ela está muito perto de Justin.
Penso em ir requisitar o meu lugar, mas que lugar? Ele não é nada meu, nunca nem nos beijamos.
Me arrependo por estarmos no mesmo quarto e por cogitar lhe dar seu primeiro beijo hoje.
Eu me sinto furiosa, mas viro minhas costas e vou em direção a recepção.

— Você consegue me arrumar um quarto? — pergunto.

— Senhora, não existem quartos vagos, mas podemos te arrumar um taxi para procurar em outro local. — tenta ajudar.

— Tudo bem, eu já tenho um quarto. — agradeço e vou em direção ao elevador.

Quando chego a porta os seguranças estranham a minha chegada sozinha, mas me dão passagem imediata.
A cobertura imensa está escura, acendo só um abajur na sala de estar e vou em direção a suíte no andar superior.
Tomo um banho e tiro toda minha maquiagem, ponho um pijama e me deito.

Acordo com Justin me fazendo carinho, mas continuo fingindo estar dormindo.

— Você é o melhor presente que a vida poderia ter me dado, quem diria que um concurso idiota... — fala meio bêbado e eu reprimo a vontade de rir.

Meu coração se derrete e eu minto para mim mesma sobre ele não conhecer aquela garota e ela só estar se aproveitando dele.

— O que você acha de parar de parecer tão psicopata me olhando dormir e se juntar a mim? — o assusto e ele ri.

Eu tentava acreditar naquilo, até conseguia, mas minha fraca confiança se quebrou.
Deito de barriga para cima e o puxo para deitar em seu peito mexendo em seus cabelos.

— Boa noite minha Katie! — sussurra e eu riu.

— Boa noite Justin!

Continua... 


Notas Finais


Look Chegada a Las Vegas: https://www.polyvore.com/chegada_las_vegas/set?id=219206443
Look festa de gala: https://www.polyvore.com/festa_las_vegas/set?id=219836515

E aí meu povo?!
O que acharam? Comentem bastante pra Maricotinha aqui!!
Espero que a semana de vocês seja maravilhosa <3


Deem uma passada nas minhas outras fanfics:

Faith Sinopse (TERMINADA):
Tenho um corpo cheio de vodka e cocaína
Tenho o demônio em meus olhos e uma faca em mãos
Tenho cílios de gatinha e ao mesmo tempo a capa do Drácula
Tenho uma obsessão deliciosa pela morte, mas não gosto de aparentar ser tão má quanto sou
Sou o lobo na pele de cordeiro
Sou o apagão no fim do túnel e a sua perda de esperança
Sou tão sombria quanto corvos cruéis, mas tenho a pele brilhante como o Sol
Sou o seu desejo e medo mais profundo
Sou o lado negativo de toda a situação
Mas você vai me seguir aonde eu for, porque eu vou me tornar a sua necessidade, a sua respiração
Demônio e anjo em um corpo só
Concebida pelo bem e o mal na busca de trazer equilíbrio ao mundo
Perfeitamente imperfeita
O amor nunca fez sentido até o ter dentro de mim e sentir seus doces lábios em contato com o puro veneno dos meus
Ele é o único imune a mim
Faith ironia ou não
Será que a minha fé pode habitar as profundezas do inferno?

Link Faith: https://spiritfanfics.com/historia/faith-2943982


Writer Sinopse:
Nos tempos atuais, o amor é o sentimento mais rejeitado que existe. Principalmente quando você se apaixona pelo seu melhor amigo.
Sua maior insegurança é que essa amizade seja destruída por uma bobagem que vocês sabem que não dará certo, afinal, quando o amor é gentil com alguém? Além dos contos de fadas é claro.
A vida real destrói tudo, mas não a culpe pelos seus erros, as decisões são tomas por você.
História de amor que tenta fugir ao máximo do clichê, mas o que seria da vida se o bendito clichê não existisse? Nada!
Porque o amor e a dor são grandes clichês.
Deixe-se envolver pelo amor e pela dor de um casal.
Ela, fugitiva de seus próprios sentimentos.
Ele, cafajeste por apenas respirar.
Eles, melhores amigos.
Ela, não quer sua amante, quer ser o seu amor.
Ele, quer conseguir ficar apenas com ela.
Eles, tem problemas demais.
O que o futuro reserva a eles?

Link Writer (PRIMEIRA TEMPORADA FINALIZADA):
https://spiritfanfics.com/historia/writer-5003298


Patience Sinopse:

Justin Bieber é um homem casado agora, mas ninguém sabe disso.
Ele e sua esposa resolveram guardar esse segredo do mundo, afinal, porque dividir uma doce conquista que será brevemente arruinada e deturpada pela mídia?
Será que esse casamento vai resistir ao segredo e a distância de agendas cheias?
Paciência, uma sabedoria concedida pelos deuses.

Link Patience: https://spiritfanfics.com/historia/patience-4746065/capitulo7


Redes Sociais:
Instagram: fernandesmariana_
Grupo no wpp (ele ainda existe): 11#99522-9194#


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