História Amor ou Poder? - Capítulo 11

Era uma vez
Alguns erros atrás
Eu estava na sua mira
Você me pegou sozinha
Você me encontrou
Você me encontrou
Você me encontrou
Acho que você não se importou
E acho que gostei disso
E quando eu me apaixonei intensamente
Você deu um passo para trás
Sem mim, sem mim, sem mim
E ele há tempos está longe
Quando está ao meu lado
E percebo que a culpa é minha
Porque eu sabia que você era problema quando você apareceu
Tanta vergonha em mim agora
Levou-me a lugares que eu nunca teria ido
Então você me pôs para baixo, oh
Eu sabia que você era problema quando você apareceu
Tanta vergonha em mim agora
Levou-me a lugares que eu nunca teria ido
Agora eu estou deitada no chão frio e duro
Oh, oh, problema, problema, problema
Oh, oh, problema, problema, problema

I knew You Were Trouble - Taylor Swift

P.O.V América

Cheguei em casa e fechei a porta atrás de mim, suspirando. Eu nunca imaginei que ir até a casa de Maxon fosse tão exaustivo para mim. Principalmente ter encontrado com o pai dele. Começo a me perguntar se fiz o certo ao dizer meu nome para eles e que estava grávida de Maxon. Mas espanto o pensamento logo em seguida. Eu só esperava que Maxon viesse me procurar, se ele não viesse, saberei que ele não se importa comigo. Meu pai sai do escritório e ao me ver, vem até mim rapidamente.

– Então? Como ele reagiu ao descobrir que vai ser pai? – perguntou me olhando com curiosidade. Suspirei e fui até o sofá, me sentando no mesmo.

– Ele não reagiu. – disse. O meu pai fez cara de confuso e veio se sentar ao meu lado. – Eu não contei para ele.

– Por que não? – meu pai perguntou, parecendo ligeiramente incrédulo.

– Por que ele não estava. – continuei. – Então falei para uma senhora muito simpática, que parecia ser a mãe dele, e para um homem repugnante, chamado Clarkson Schreave. – Meu pai levantou bruscamente do sofá. – Você acredita que ele foi capaz de dizer que era tudo um plano seu para acabar com a campanha do Maxon? – meu pai virou para mim, parecendo furioso.

– Como ele foi capaz de dizer isso? – esbravejou meu pai. – Ele acha que eu sou ele, que é capaz de usar os próprios filhos para seus propósitos? – me levantei, ficando repentinamente cansada.

– Sim. Bom, eu vou subir pai, estou cansada. – meu pai veio até mim e me deu um beijo na testa.

 – Sim querida, descanse. – disse, eu assenti e subir a escadas.

Fechei a porta do meu quarto atrás de mim, soltando um suspiro. Parte de mim estava realmente cansada, como tinha dito para meu pai, mas a outra parte estava bem disposta e inquieta. Será que Maxon já sabia? Será que ele se importou? Eu não sabia exatamente o que queria que ele fizesse. No fundo eu queria que ele me procurasse que dissesse que me amava que era para ficarmos juntos.

Mas eu não podia esperar isso, até por que foi eu que mandei ele embora, foi eu que disse que não queria mais vê-lo. Mas talvez tenha sido melhor assim, mesmo que nós tivéssemos ficado juntos, o pai dele jamais permitiria isso, e iria acabar nos separando. E com certeza iria ser pior assim.

Fui até a cama e me deitei na mesma. Coloquei as mãos na minha barriga, acariciando a mesma. Senti meus olhos marejarem. Mas fechei os olhos tentando controlar as lágrimas. Eu só esperava que o Maxon viesse me procurar, por que do contrário saberia que ele não se importava com essa criança, tampouco comigo.

P.O.V Maxon

Olho para o meu pai que vai direto para o seu escritório, logo após me contar que meu jantar de noivado com a Kriss seria amanhã. Solto um suspiro frustrado e coloco a cabeça entre as mãos.

– Está tudo bem querido? – ouço minha mãe perguntar e levanto a cabeça olhando para ela.

 – Não, mãe. – digo a verdade. Não tinha por que mentir para a minha mãe. – Eu não quero me casar com a Kriss. Eu não a amo. Nunca amei. – minha mãe morde o lábio, como sinal de nervosismo.

– Você nem seria capaz de tentar amá-la? – pergunta, parecendo hesitante. Franzo o cenho. Nem se eu quisesse amar a Kriss eu seria capaz, pois meu coração já tem dona.

 – Não, mãe. – digo.

 – Por acaso, você já ama outra pessoa querido? – minha mãe pergunta, parecendo curiosa. Eu olho para o escritório do meu pai, mas a porta do mesmo estava fechada. Ótimo, eu queria contar a verdade para a minha mãe, mas de jeito nenhum meu pai podia ouvir.

 – Sim. Amo outra. – minha mãe se inclinou mais em minha direção, pois diminuir meu tom de voz, com medo de ser ouvido. – Eu a conheci em Madrid, e parece que foi amor à primeira vista. – sorri, completamente perdido em lembranças. – E nós nos envolvemos, até que um dia tudo chegou ao fim. – acrescentei parando de sorri. Rapidamente veio em minha mente a lembrança de América dizendo que nunca mais queria me ver, e travo o maxilar.

– E terminou por quê? – minha mãe realmente parecia bem curiosa, para saber a respeito.

 – Bom, por que não era para termos ficado juntos. Nunca iria dar certo. – minha mãe abaixou o olhar parecendo pensativa.

– Mas você disse que se amavam. – respondeu. Me levantei devagar.

– Mas ás vezes o amor não basta. E nunca permitiriam que nós ficássemos juntos. – Minha mãe manteve a mesma expressão, como se esperasse que eu dissesse isso.

– E não permitiriam por quê? – voltei a me sentar de frente para minha mãe, olhando em seus olhos. – Eu posso confiar que a senhora não irá contar para ninguém? – minha mãe assentiu positivamente. – Bem, por que ela é a filha de Shalom Singer. – ao contrário do que eu imaginava, a minha mãe não se mostrou surpresa. – E senhora sabe perfeitamente que o meu pai não aceitaria o meu namoro com ela. – Minha mãe sorriu gentilmente.

– Querido, você sabe que um dia terá que tomar as suas próprias decisões, sem ter que deixar seu pai intervir. – minha mãe diz com determinação e gentileza.

– Eu sei mãe. Mas a senhora sabe como o meu pai é, e como odeia ser contrariado. – disse exasperado. Eu sabia que a minha mãe tinha razão, eu não podia ser dominado pelo meu pai pelo resto da minha vida, eu tinha que tomar as minhas próprias decisões, para era difícil fazer isso, enquanto você está acostumado a fazer tudo o que o meu quer.

– Maxon, você já é um adulto. Claro que você deve respeito ao seu pai, mas a vida é sua. Você pode controla-la. – passei a mão em meus cabelos, deixando-os bagunçados. – Se você ama essa garota, vá atrás dela. – minha mãe disse, sorrindo.

– Não posso. Ela mesma disse que nunca mais queria me ver. – o sorriso da minha mãe desaparece e ela parece confusa. – Pois ela descobriu que eu sou filho de Clakson Schreave. Então acreditou que eu estava com ela, apenas para acabar com a campanha do pai dela, o que não é verdade. – Acrescentei rapidamente. Minha mãe suspira e olha para o escritório do meu pai, e depois para mim. Ela parecia indecisa.

– Filho, eu tenho que te falar algo. Eu sei que você tem o direito de saber. – olho para a minha mãe, confuso. Ela parecia aflita com algo.

– E o que é? – pergunto me inclinando em sua direção.

– Também fiquei curioso. O que é Amberly? – ouço a voz do meu pai, e olho na direção do escritório. Meu pai estava vindo em nossa direção e se sentou ao lado do minha mãe. Vejo a minha mãe engolir em seco, e seus olhos refletem apenas uma coisa. Pânico.