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História Give Your Heart a Break - Epilogue


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Não vou prolongar muito. Mas leiam, amores! Nos vemos nas notas finais!

Capítulo 40 - Epilogue


Fanfic / Fanfiction Give Your Heart a Break - Epilogue

POV’s Autora ON

Ela estava concentrada em mexer no recipiente cheio de gelatinas coloridas. Uma barulheira vinha do lado de fora. Música, falatório, risadas. Com um sorriso no rosto, parou de mexer a mistura e colocou a colher na pia, guardado a vasilha na geladeira logo em seguida.

-Acabei.- Encostou-se na pia e suspirou.

Vagou em lembranças por alguns momentos.

Flashback ON

Cinco meses.

-Preparado?- indagou ela.

O homem ao seu lado tinha o semblante sério e suava frio.

-Claro que estou.-sorriu torto. Ela negou com a cabeça.

Depois do anúncio de sua gravidez, Angely e Castiel começaram a viver juntos numa casa ao sul de Los Angeles.

Nos dois meses após o casamento, Castiel ainda insistiu em fazer mais uma turnê, enquanto que Angely fazia algumas participações, sendo jurada em alguns programas de música famosos.

O médico chamou ambos e eles se dirigiram até a sala.

-Então, querida, como vai indo?- ele indagou, sorrindo.

-Bem, obrigada por perguntar.- sorriu, deitando na maca.

-Então... Você é o pai?- o doutor perguntou. Sim, aquela era a primeira vez que Castiel ia com ela.

-Sim, sou.- Castiel assentiu, apertando a mão de sua esposa.

-Pois bem, vamos ver essas gracinhas aqui.- o homem passou o gel sobre o ventre da mulher e depois colocou o aparelho ali. Arrumou os óculos, olhando a tela. -Ah, aqui!- apertou um botão, congelando a tela. Virou para o casal. -Como podem ver, aqui estão eles.- ambos olharam a tela. Duas grandes manchas quase definidas. Eram eles. Os seus filhos. -Estão saudáveis e sem nenhum risco.- a loira suspirou.

Ambos se despediram do doutor, que havia recomendado algumas dietas para Angely, e se dirigiram ao carro.

Nove meses

-Você é um retardado, querido.- ela sorriu.

O homem estava em cima de uma escada, com um pincel na mão direita. Ele tinha o rosto e camisetas sujos.

-Ah, obrigado.-resmungou, ainda tentando se concentrar no processo de pintar o cantinho da parede.

-Tem certeza de que não quer ajuda? Eu posso...- ele a interrompeu.

-Não, Angely. Você está grávida de nove meses!- exclamou, se virando para ela.

-Não significa que eu esteja incapacitada.- revirou os olhos. Ele desceu da escada e se colocou na frente dela.

-Eles podem chegar a qualquer momento. Não podemos arriscar - Ele segurou as mãos dela e beijou-as. Ela olhou seu rosto.

-Você está todo sujo.- a loira pegou um pano e limpou o rosto do marido.

-Parece até que eu sou um bebê.- ele franzia o nariz de leve, enquanto ela passava o pano em seu rosto.

-Você é.- Angely tirou o pano de perto do rosto dele. -Mas é só meu.- deu uma leve inclinada com os pés, dando-lhe um selinho na boca.

-Eu te amo.- ele sorria abertamente.

-Eu te am...- ela não conseguiu completar. -Ai meu Deus!- a loira exclamou. -Castiel, eles estão vindo!- o homem arregalou os olhos e ficou estático por um momento. Um líquido branco escorria pelas pernas dela. -CASTIEL!- ela berrou e ele acordou.

-Certo, certo!- ele a pegou no colo, descendo as escadas e a colocando no carro. Ligou-o e pisou no acelerador. No meio do caminho ligou para todos os que podia.

Ao chegar no hospital, a mulher foi levada até a sala de pré-parto.  Ele corria atrás de todos, segurando a mão da esposa. Entraram e a arrumaram. Castiel foi obrigado a vestir algumas roupas que lhe deram.

-Contrações a cada dois minutos, doutor.- a enfermeira disse.

-Certo, vamos começar.- o médico colocou as luvas. -Angely, quero que respire fundo, ok? Você precisa fazer força!

-Castiel, eu estou com medo.- ela suava e respirava forte, apertando a mão dele.

-Vai dar tudo certo, querida.- ele lhe deu um beijo na testa.

-Vamos lá, Angely.- a loira respirou fundo. -Um, dois, três... EMPURRA!- o grito da loira ecoou, enquanto ela fazia força e apertava a mão do marido. O médico repetia a fala, até que...Um choro ecoou.

Castiel levantou os olhos e sorriu. O primeiro havia nascido.

-Só mais um pouco, Angely.- ele sussurrou a ela. Ela respirou fundo mais uma vez. Berrou mais uma vez com toda a sua força e mais um choro, dessa vez mais fraco, ecoou. A loira tinha os cabelos desgrenhados e estava completamente suada. Mas tinha um sorriso enorme estampado em seu rosto.

-Digam olá à mamãe e ao papai.- o doutor, acompanhado de uma enfermeira, trouxeram os gêmeos até seus pais. Castiel estava emocionado, e Angely não estava diferente. -Quais vão ser os nomes?

-Ela vai se chamar Zya.- o moreno respondeu.

-E ele vai se chamar Keid.- a loira sorriu, cansada.

-Eu te amo.-Castiel deu um selinho na esposa.

-Eu te amo.- retribuiu. -Bem-vindos à família, queridos.- disse, olhando os filhos com um brilho no olhar.

FlashBack OFF

-Querida?- ouviu a chamarem. Olhou-o nos olhos e sorriu. -Estava procurando por você.

-Eu acabei com a gelatina. Já estava indo lá pra fora.- o homem se aproximou dela, a encurralando. Ela olhou para cima e mordeu o lábio inferior. -Sabe Sr. Collins... O senhor está muito sexy com essa camisa polo. Ela destaca seus músculos muito bem.

-Está falando sério?- ele deu o seu famoso sorrisinho de canto. -Bom, concordo com você. Mas eu vou tecer um comentário.- se aproximou do ouvido dela. -Eu amei o modo como os seus seios e suas pernas estão destacados nesse vestido.- e mordeu o lóbulo da orelha dela. Olharam-se diretamente e seus lábios ficaram a milímetros de distância, as foram interrompidos.

-Mamãe!- a voz ecoou pela cozinha. Angely empurrou o marido para o lado e olhou para baixo, encontrando uma menina choramingando.

-O que foi, meu bem?- ela abaixou-se.

-O Keid pegou a minha boneca!- a menina coçava o olho direito enquanto apontava em direção ao lado de fora. A mais velha olhou na direção da porta e viu o menino escondido atrás dela.

-Keid! Venha aqui já.- chamou-o. Ele tremeu, mas veio até ela em passos lentos, as mãos atrás das costas e a cabeça baixa. -Você pegou a boneca da sua irmã?- ele negou com a cabeça.

-Diga a verdade, Keid.- o pai das crianças pediu.

-Ok... Eu peguei.- o menino afirmou, ainda de cabeça baixa. -Mas não foi por mal.

-Por que pegou, querido?- a mais velha o olhava.

-É que eu queria dar um presente novo pra Zya.- ele deu de ombros.

-Que presente?- Castiel e Angely arquearam a sobrancelha esquerda juntos.

-Isso.- ele tirou a boneca das costas e mostrou a irmã.

-Você deu um vestido novo pra ela?- os olhos da menina brilharam.

-S-Sim.- ele gaguejou, corando. -Feliz aniversário, Zya.

-Oh, Keid.- ela se jogou em cima do irmão, o abraçando. Angely ficou de pé, com um sorriso enorme estampado no rosto.

-Zya?- a chamou. A menina se desvencilhou do irmão. -Por que não leva o seu irmão até o presente dele?

-Vem Keid.- puxou o menino até a parte de fora da casa e os dois saíram correndo.

A loira negou com a cabeça, cruzando os braços. Virou-se e encontrou o marido sorrindo para ela.

-É incrível como você lida com eles tão facilmente.- ele comentou.

-É um dom.- deu uma piscadela. Ia se retirando, quando ele a puxou. Colou seus corpos e sem deixá-la dizer algo, selou seus lábios num beijo extremamente apaixonado. As línguas em perfeita sincronia. Ela teve de empurrá-lo antes que o levasse a outro lugar. -Temos compromisso. Nada de safadezas na cozinha.- deu um selinho nele e, em seguida o puxou para o lado de fora.

Seis anos haviam se passado. Era o sexto aniversário dos gêmeos. Castiel e Angely haviam preparado uma grande comemoração. Chamou todos os amigos e parentes. Ao final da tarde, quando o sol já se punha no horizonte da bela e agitada Los Angeles, todos se sentaram em uma roda. Tudo havia entrado nos eixos afinal.

Angely parou e olhou seus filhos, que estavam no colo do pai. Notou como eles eram tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes. Keid e Zya eram ambos loiros, ele tendo os seus cabelos mais escuros que o dela; e ambos tinham os olhos cinza tempestade do pai.

-Mamãe?- ela percebeu que eles a chamaram em conjunto.

-Sim?- ela sorriu.

-Canta pra nós?- gargalhando, ela beijou o nariz de cada e pegou um violão com Kentin, que estava ao seu lado, abraçado com Íris.

Tocou as notas iniciais e fechou os olhos, começando a cantar.

Sou uma fênix na água

Um peixe que aprendeu a voar

E sempre fui uma filha

Mas as penas são feitas para voar

 

Então estou desejando, desejando ainda mais

Que a animação venha

É só que eu preferiria estar causando o caos

A deitar-me sobre a ponta afiada desta faca


Com cada pequeno desastre

Deixarei as águas se acalmarem

Leve-me a algum lugar real

Junto ao marido, continuou a cantar.

Porque dizem que lar é onde o coração se grava em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

Não é só onde você encosta sua cabeça

Não é só onde você faz a sua cama

Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos?

Lar

Lar

Voltou a cantar sozinha.

Então, quando eu estiver pronta para ser mais confiante

E meus cortes se tiverem curado com o tempo

O conforto se pousará sobre o meu ombro

E enterrarei o meu futuro para trás

 

Vou sempre manter você comigo

Você estará sempre na minha mente

Mas há um brilho nas sombras

Nunca saberei a menos que eu tente

 

Com cada pequeno desastre

Deixarei as águas se acalmarem

Leve-me a algum lugar real

Castiel voltou a acompanhá-la no refrão.
 

Porque dizem que lar é onde o coração se grava em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

Não é só onde você encosta sua cabeça

Não é só onde você faz a sua cama

Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos?

Lar, lar

Lar, lar

 

Lar, lar

Lar, lar

Então todos na roda a acompanharam.

Porque dizem que lar é onde o coração se grava em pedra

É onde você vai quando está sozinho

É onde você vai para descansar seus ossos

Não é só onde você encosta sua cabeça

Não é só onde você faz a sua cama

Contanto que estejamos juntos, importa aonde vamos?

Lar, lar

Lar, lar

Ao final, todos gritaram e bateram palmas. Os filhos se jogaram em cima da mãe e a abraçaram. Ela os abraçou de volta, sorrindo e com os olhos lacrimejando. Ela os amava e como amava. Nada mais poderia atrapalhar suas vidas.

Quebra tempo: Nove anos.

-Você nunca vai me entender. - a loira mais nova dizia.

-Talvez se você me dissesse, eu compreenderia. - disse a mais velha.

-Esquece mãe. Eu ‘tô indo pra aula.- a garota pegou seus cadernos e se retirou do recinto. O loiro observou a aflição da mãe.

-Ela só está frustrada, mãe.- ele disse. -Quer descontar em alguém e você foi a primeira a aparecer na frente dela.- pegou uma maçã e deu uma mordida. -Deixe-a respirar um pouco. Quem sabe mais tarde você não consiga bater um papo com ela, uh?

-Quem é o adulto aqui mesmo, Keid?- a mais velha sorriu junto ao filho.

-Eu vou acompanhá-la, antes que ela surte mais.- deu um beijo na bochecha da mãe e saiu.

A mulher suspirou. A filha não tinha jeito. Parecia até o...

-Castiel.- ela murmurou.

-O que tem eu?- o marido perguntou ao adentrar na cozinha.

-Zya.- ela disse simplesmente.

-An?- ele estava confuso.

-Zya parece com você quando era mais novo.- ela cruzou os braços. -Marrenta, brigona e está até mesmo com a sua carranca típica.

-O que houve?- ele percebeu a tensão da esposa.

-Aconteceu algo e ela não quer me contar. Parece até que a culpa é minha...- ela suspirou. -Eu só quero ajudá-la.

-Acalme-se. Ela vai se desculpar. Você sabe disso.- ele beijou a testa dela. -Afinal, eu sempre me desculpava, não é?- ele brincou e ela sorriu.

-Tem razão.- deu um selinho nele. -Busque-os hoje. Tenho ensaio com a turma.- o marido apenas assentiu, pegando uma xícara de café.

Nove anos se passaram. Os gêmeos estavam com seus quinze anos e com os hormônios a flor da pele. Tinham se tornado lindos jovens, afinal tinham puxado a beleza única e extraordinária dos pais.

Zya tinha o gênio forte típico da família Collins, com uma leve pitada das extravagâncias da família Mccullen.

Keid era mais calmo, mas nunca era bom provocá-lo. Adorava cantar com a mãe, mas tocar guitarra com o pai era seu hobby mais comum.

Angely e Castiel deram um basta na vida de famosos.

Ele agora era produtor e empresário, gerenciando diversos famosos que vinham através dos tempos.

Ela abriu uma escola de artistas, e a mesma dava aulas de canto e dança para os alunos.

Infelizmente o relacionamento dela com os filhos -dê destaque à Zya- não estava nos seus melhores momentos. Angely queria fielmente integrar seus filhos ao cotidiano das artes, mas aparentemente eles não mostravam interesse.

Castiel decidiu que era hora de os filhos -mais uma vez, dê destaque à Zya- interagirem com a mãe e acabar com as brigas que vinham acontecendo com mais frequência do que deveriam.

 

Ao final da tarde, Castiel buscou os filhos na escola e, após uma longa discussão sobre quem iria no banco da frente, ele se dirigiu à escola onde Angely lecionava.

-Por que nos trouxe aqui, papai?- Zya indagou, observando o grande prédio a sua frente.

-Quero que as brigas entre você e sua mãe cheguem ao fim.- disse saindo do carro.

-Mas é ela quem começa a discussão.- a menina cruzou os braços e fez um bico. “Igualzinha a mãe dela.”- ele pensou.

-Apenas saiba que sua mãe quer que vocês se integrem ao mundo dela e ela quer fazer o mesmo com vocês.- o moreno andava calmamente. O som da música e de passos dados com precisão ecoava no corredor.

-Quero todo mundo comigo!- era a voz de Angely. -Cinco, seis, sete, oito!

Ok, meninas, vamos ficar em formação

Ok, meninas, vamos ficar em formação

Prove-me que tem alguma coordenação

Você poderia ser um Bill Gates negro em formação

A música estava alta.

-Uou, mamãe gosta de músicas assim?- a loira olhou para o pai, que apenas sorriu.

Eles andaram até a porta da sala onde Angely se encontrava. Ao chegarem, os gêmeos arregalaram seus olhos ao verem as vestimentas da mãe. Ela parecia uma adolescente. Os jeans eram largos, assim como a camiseta- que tinha escrita um tanto infantis-, e usava botas pretas com um salto grosso.  Os cabelos estavam desgrenhados e ela estava com uma maquiagem leve, apenas com um batom vermelho dando destaque. Ela sorria abertamente, seguindo os passos com precisão.

Meu pai é de Alabama, minha mãe de Louisiana

Você mistura esse negro com essa crioula

E faz uma Texana

Eu gosto da minha pequena herdeira com cabelo de bebê

E cabelos de afros

Eu gosto do meu nariz negro com narinas Jackson Five

Ganharam todo esse dinheiro

Mas eles nunca tiraram o meu país de mim

Tenho molho picante em minha bolsa, estilo

Dando gritos de motivação, ela animava os alunos.

Eu vejo, eu quero

Dou meu máximo, sou negra

Eu sonho, eu trabalho duro

Eu me esforço até conseguir

Eu acabo com os haters, com os predadores albinos

El Camino com banco baixo

Bebendo Cuervo sem gelo

 

Às vezes eu dou um tempo (dou um tempo)

Eu vou com tudo (vou com tudo)

Consigo o que é meu (pego o que é meu)

Eu sou uma estrela (eu sou uma estrela)

Porque eu arraso (arraso)

Encerrou com uma pose, dizendo:

Ok, meninas, vamos ficar em formação

 

Depois de três segundos era suspirou e bateu palmas, acompanhando os outros.

-Bom trabalho- ela fez sinal positivo com o polegar.

-Professora, vamos outra música agora!- um deles pedia.

-Qual vocês querem?- ela deu umas boas goladas na água de sua garrafinha.

-BUBBLEGUM!- alguém gritou um tanto animado lá do fundo.

-Ok, então.- ela sorriu e todos se posicionaram.

A música começou e eles seguiram a coreografia.

Os gêmeos se entreolharam e depois voltaram a olhar a mãe. A sincronia era perfeita.

Castiel sorriu. “Eles estão começando a se interessar.”

A loira sorria com os outros. Até que a música acabou. Comemorou novamente e dispensou todos. Uma leva de alunos passou pela porta, cumprimentando Castiel. Os gêmeos ainda estavam impressionados.

-Então é isso que a mamãe faz todas as tardes?- Zya indagou ao pai.

-Exato.- ele assentiu. Andou até a esposa, que estava de costas a ele e a agarrou por trás. Pegou o pequeno controle na mão dela e apertou um botão. Uma música ecoou no recinto.

Ei, eu estava na boa antes de te conhecer

Eu bebo demais, e isso é um problema

Mas eu estou bem

Ouviu-se uma gargalhada da parte dela.

Ei, diga aos seus amigos que foi legal conhecê-los

Mas eu espero nunca vê-los de novo

-Você é um idiota, querido.- ela disse.

Eu sei que parte seu coração

Se mudou para a cidade grande em um carro aos pedaços

Quatro anos, nenhuma ligação

Agora, você está linda no bar de um hotel

Eu não consigo parar

Não, eu não consigo parar

Virou-a de frente, apertando-a contra seu corpo.

Amor, me puxe para mais perto

No banco de trás do seu Rover

Que eu sei que você não consegue pagar

Mordo a tatuagem no seu ombro

Ele mordeu o ombro dela, que deu um tapinha na cabeça dele.

Puxe as cobertas do canto

Do colchão que você roubou

Da sua colega de quarto lá em Boulder

Nós nunca vamos envelhecer

Encostaram suas testas e começaram a dançar no ritmo da música.

-Como eles... Por que eles...?- Zya estava confusa.

-Eles apenas estão aproveitando o tempo, Zya.- Keid falou.

Nós nunca vamos envelhecer

Nós nunca vamos envelhecer

Angely começou a dublar.


Você está tão lindo quanto no dia em que nos conhecemos

Eu esqueço o motivo de ter te largado, eu estava louca

Fez um gesto com a mão, indicando que estava louca e o marido dela apenas assentiu.

Fique aqui, e coloque aquela música do blink-182

Que nós escutávamos no último volume em Tucson

Colocou a mão sobre o peito dele.

Eu sei que parte seu coração

Me mudei para a cidade grande em um carro aos pedaços

Quatro anos, nenhuma ligação

Agora, você está lindo no bar de um hotel

Eu não consigo parar

Não, eu não consigo parar

Ambos dublaram juntos.

Amor, me puxe para mais perto

No banco de trás do seu Rover

Que eu sei que você não consegue pagar

Mordo a tatuagem no seu ombro

Puxe as cobertas do canto

Do colchão que você roubou

Da sua colega de quarto lá em Boulder

Nós nunca vamos envelhecer

Ele a pegou no colo e ambos se beijaram, enquanto ele girava. Um pigarro os interrompeu. A loira se afastou do marido e olhou na direção de onde o pigarreio tinha vindo. Arqueou levemente as sobrancelhas em surpresa.

-Zya? Keid?- indagou, ainda confusa.

-Oi, mãe.- o loiro acenou. A loira mais nova ainda estava de braços cruzados e quieta.

-Você os trouxe aqui?- ela olhou o moreno ao seu lado, que tinha um sorrisinho em seu rosto. Angely olhou os filhos, que estavam um tanto envergonhados. Arqueou uma sobrancelha, confusa.

-Vocês não têm nada a dizer para a sua mãe?- Castiel indagou.

-Desculpe...- sussurraram.

-O quê?- o moreno se fez de surdo.

-Desculpe, mãe.- falaram num tom relativamente alto agora.

-Pelo quê?- ela perguntou.

-Por não termos nos interessado antes... Fomos ignorantes.- Keid falou.

-É... Não sabíamos o quanto era incrível.- Zya disse. -E me desculpe por mais cedo. Eu estava de cabeça cheia e descontei em você.

-Ount, venham aqui!- ela puxou ambos para um abraço. -Eu desculpo vocês.

-Você me ensina aqueles passos?- os olhos da loira mais nova brilhavam.

-Claro, querida.- ela sorriu e beijou a bochecha de ambos os filhos.

-Então, família... Que tal uma passada no shopping para comermos algo?- Castiel sugeriu.

-Acho uma ótima ideia.- Angely assentiu.

Todos saíram do local, abraçados. Afinal eram uma família feliz.

Não eram perfeitos, é claro.

Mas ainda sim... Felizes.

“Não há lugar como o nosso lar.” - O Mágico de Oz.

POV's Autora OFF


Notas Finais


Roupa 1-->http://www.polyvore.com/untitled_101/set?id=208823451
Roupa 2-->http://www.polyvore.com/art_being_simple_practical_girl/set?id=209790104
Formation ( de 1:30min até 3:00min)-->https://www.youtube.com/watch?v=L_Hgh7sPDLM
Bubblegum-->https://www.youtube.com/watch?v=QYZ01MW5fig

Então queridos... Chegamos ao fim.É como dizem: "Tudo que é bom, chega o fim".
Eu adorei ter escrito ela... Me motivou pakas! *risos*
mas, eu ainda pretendo continuar escrevendo, pois vocês me motivaram a isso.
Então, vou deixar o link da minha mais nova fanfic aqui em baixo para que vocês continuem a apreciar a minha escrita maravilhosa. Não querendo ser exibida, claro.
Espero que tenham gostado, pois eu amei.
Amo vocês, queridos.
Link da nova fanfic> https://spiritfanfics.com/historia/professional-relationship-6741946
Kissus, ~StrangeDemigod.


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