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História How Deep Is Your Insanity - First Season - 10. Stop


Escrita por: NOBIEBERSENSE

Notas do Autor


MEUS AMIGOS, VOLTEI!

Capítulo 12 - 10. Stop


- Pare... –pedi, Justin se afastou, mas manteve sua mão em minha cintura-

- Por que?

- Eu que pergunto. Por que fez isso? –argumentei-

- Porque eu quis. Porque eu tive vontade. Porque... eu quero isso desde que você pôs os pés na minha empresa, Calliope. –ele disse, ainda acariciando minha cintura-

“Acabe com isso, swettie.” –a voz sussurrou em meus ouvidos. De novo, eu não vou fazer isso, droga, eu não posso!

- Eu não... –eu ia completar a frase, mas Justin me deu um beijo leve, fazendo com que eu parasse de falar- Eu preciso ir, Justin. Depois a gente conversa. –pus a mão no trinco da porta, e ele, mais uma vez, puxou-me para si-

- Eu te espero. Nada mudará. –selou meus lábios e me deixou ir-

Desci do carro ainda processando o que acabara de acontecer. Ele me beijou. Eu queria muito que aquilo acontecesse em algum momento, mas eu já tinha Liam.

“Quanto mais, melhor.” –Que inferno!

O porteiro abriu a grade e eu entrei, passando direto para o elevador. Eu não queria parar, mas fui obrigada à isso. Eu consigo ver no olhar dele que está se iludindo por algo que não vale à pena. Simplesmente não vale. Por que? Porque Justin não merece ser louco por mim.

“Mas o que merda você está falando? Cale-se, Blair.” –Até você, filha da puta. Com a raiva que senti ao ouvir a maldita voz me chamar de Blair, soqueei o espelho do elevador, fazendo alguns estilhaços do mesmo caírem aos meus pés. Droga, além de estar com ódio disso tudo, estou com a mão cortada e sangrando pra caralho.

Em meio à dor, deixei escapar um sorriso ao ver o sangue pingar no chão de mármore. As portas da caixa metálica abriram e eu cessei o sorriso, saindo e abrindo a porta do meu apartamento. Liam estava na sala, bebendo uma cerveja e assistindo à um jogo de basquete.

- O que houve? Sua mão está sangrando. –levantou depressa e agarrou minha mão para ver o corte-

- Ah... e-eu tropecei ao entrar no elevador. Acabei batendo a mão no espelho e quebrando tudo, daí cortou minha mão. –expliquei com uma mentira-

- Venha, lave isto antes que inflame e vire algo pior. –levou-me até a pia da cozinha e abriu o registro- Será que tem vidro dentro?

- Eu acho que não. –passei o sabão por cima do corte e fiz uma breve careta que indicava dor- Busque uma caixa de primeiros socorros no meu banheiro. –logo Liam saiu correndo em direção do meu quarto-

Aquilo estava feio e cheio de vidro dentro. Logo inflamaria e eu teria que ir ao hospital. Abri um armário e peguei a garrafa com álcool. Derramei quase metade em cima dos cortes, isso arde demais. Mordi meu lábio inferior com força, Liam apareceu com o que eu pedi e abriu. Peguei a pinça e tirei os fiapos de vidro que estavam dentro da minha mão. Payne olhava tudo atento.

- Parece que você tem prática com isso, já fez antes? –perguntou-

- Não, mas preciso ser bem cuidadosa com esse tipo de coisa.

Depois que retirei todos os vidros que ainda estavam ali, lavei com álcool novamente e passei uma gases e prendendo com esparadrapo.

- Até que ficou bonito. –Liam fez graça e eu apenas gargalhei baixo, até que fui interrompida pelo toque de mensagem do meu celular-

“Não fique com raiva de mim por conta do beijo. Eu agi por meus instintos.” –J.

Li a mensagem de Justin umas três vezes. Liam estava ao meu lado e também leu. Eu olhei para ele e seu rosto estava ficando mais vermelho que o normal.

- Quem é “J”, Calliope? –perguntou, com raiva-

- É um amigo.

- Amigo que te beija?

- Você é meu amigo e eu até transo com você, então pega leve, Payne. –respondi sendo um pouco ignorante-

Liam apenas me deu as costas e foi para meu quarto, logo voltou com sua mochila nas costas. Olhou para mim novamente, que continuei no mesmo lugar.

- Não vai me pedir pra ficar?

- Não, Liam. Eu não costumo pedir para as pessoas ficarem. Vá, é isso que você quer fazer. Vá embora. –abri a geladeira e peguei uma garrafa de cerveja, abri e entrei no meu quarto-

 

New York,

05 de Junho de 2016,

Domingo,

01:39am.

 

Justin Bieber POV

Calliope vai me enlouquecer. Ela vai me deixar loucamente fodido por ela. Porra, eu nunca me apaixonei por ninguém depois de Caitlin. Ninguém. Aí agora Calliope chega do nada, com aquele jeito turrão dela, brigando com a recepcionista da minha empresa, e quase me seca dentro do elevador. Pronto, a merda já está feita. Eu desejo aquela mulher como nunca desejei alguém antes. Só em pensar nela, em como seria o seu corpo desnudo em minha cama, eu só consigo pensar em como seria a nossa noite juntos. Pelados. Fodendo incansavelmente.

“Fique atento, J. Estou chegando na sua casa.” –Calliope.

 

Eu nunca sorri tanto na minha vida como estou sorrindo agora. Reli a mensagem algumas dez vezes e disquei seu número, liguei. 

- Eu falei só pra me esperar. –ela disse e eu pude ouvir o barulho de pneus fritando no asfalto-

- Por acaso está dirigindo e falando no celular? –perguntei-

- Isso não lhe interessa. Eu estou chegando. Pode vir me receber na portaria? –eu a queria mais que tudo, só em pensar que ela estaria aqui em poucos minutos, meu corpo já se ascende inteiro-

- Claro... –ela desligou e eu troquei a calça social, que ainda não tinha tirado, por um short básico-

Pattie estava a três andares acima de mim, disse que fez amizade com uma moça da sua idade, a Senhorita Sullivan. E falando desse jeito, pareço ser o pai dela, e não ela que fosse minha mãe. Saí do apartamento e entrei no elevador, mandando-o para o térreo. Em poucos segundos eu estava na portaria, tendo um papo chato com o porteiro da madrugada.

- Esperando alguém, Mr. Bieber? –perguntou-

- Não, estou aqui só para admirar essa sua cara feia. –sorri cinicamente para ele, que fez questão de bater a janela de sua pequena sala na minha cara-

Me sentei nos degraus da pequena escada que dava na rua e esperei por minha garota. O que? Minha garota? Mas o que diabos eu estou pensando? Graças a meu bom e ótimo Deus, algum carro freou bruscamente na frente da garagem do prédio, faltando poucos centímetros para chocar-se contra as grades. O vidro abaixou e eu pude ver seus cabelos loiros no meio do escuro.

- Será que pode pedir para esse porteiro abrir aqui? Não quero deixar meu carro do lado de fora. –ela disse que acelerou novamente, fazendo um barulho sinistro com o motor do carro-

O Sr. Byron abriu o portão e, antes de entrar na garagem, Callie fez questão de assustar à mim e ao porteiro com o barulho dos pneus cantando no piso do estacionamento. Ela segurava um sorriso macabro no rosto, Calliope estava insana.

Caminhei até onde ela parou o carro, estava na vaga errada, mas depois eu resolvo isso. Calliope estava com as duas mãos apoiadas no volante, pude perceber que uma delas estava com um curativo um pouco maior que o normal. Quando ela estava comigo não havia machucado algum ali. Ela abriu a porta do carro e colocou as pernas para fora.

- Vem, vamos subir... –chamei e segurei suas mãos-

- Eu quero ficar aqui. –pelo seu hálito, eu percebi o forte nível do álcool em seu corpo-

- Você bebeu? –perguntei, me abaixando à sua frente-

- Só um pouquinho. –fez um sinal com a mão direita, mostrando a quantidade de álcool que havia ingerido-

- Eu também, Darling. Vamos terminar a nossa noite do jeito que você quiser! –falei e a puxei para fora do veículo, ela pegou a bolsa e a chave do carro e saiu andando e puxando minha mão- Sr. Byron, se alguém reclamar do carro da Calliope na vaga errada, diga para colocar em uma das minhas que estão desocupadas. –voltei a caminhar com Callie me puxando e logo entramos no elevador novamente-

 

Empurrei a porta do meu apartamento e Calliope jogou a bolsa dela em cima do sofá e rodopiou no meio da sala, quase caindo. Realmente, ela estava insana, completamente fora da casinha. Peguei algumas bebidas como vodka, tequila e whisky e coloquei em cima na mesinha de centro. Voltei para a cozinha, apanhei dois copos e os juntei às garrafas.

- Você quer me deixar bêbada, Bieber? –perguntou, semicerrando os olhos-

- Sim, mais do que você já está. –afirmei e ela apenas gargalhou-

- Eu quero você, Bieber. Só você! –assim que me sentei ao seu lado, Calliope se jogou em meu colo e me beijou, logo ela que, a algumas horas atrás, estava me pedindo pra parar-

O que o álcool não faz com as pessoas?

Segurei firme em seus cabelos e ela apertou meus ombros. Aprofundei o beijo. Algo me fez repensar no que eu estava fazendo, ela estava bêbada e eu não queria me aproveitar da situação. Tá, ok. Eu queria sim, mas não com ela.

- Callie, você está bêbada. Vamos só beber, ok? Conversar e ouvir uma música legal. –a afastei devagar-

- Mas não era você quem queria me beijar? –perguntou, arqueando a sobrancelha-

- Calliope... é complicado.

- NÃO É! –gritou, me assustando- Me desculpe.

- Tudo bem. Só beber, ok?

- Ok... –levantou-se do meu colo e catou uma garrafa de tequila, virando-a na boca-

- Hey, vai com calma.

- Você mesmo disse que me levaria pra beber e no outro dia eu nem levantaria. Cumpra o que disse, Bieber. –pegou o controle do sistema de som e o ligou-

 

(...)

 

Oh, claro. Devo deixar claro que neste exato momento, às 4:15am, eu e Calliope estamos bem loucos. Meu estoque de vodka, que não era pequeno, já acabou e os litros de whisky já estão dentro dos nossos organismos.

- Eu quero foder, Bieber. –Calliope soltou a frase do nada, e suspirou- Sabe o que é isso? –perguntou- É claro que sabe. –respondeu a própria pergunta-

- É claro que eu sei. –repeti- Vem cá, Darling. Deixe-me cuidar de você.

Puxei-a para meu colo, deixando suas pernas uma de cada lado do meu corpo.  Relaxei a coluna no encosto do sofá e deixei com que Callie tomasse o rumo das coisas. Começou beijando meu pescoço, mordendo aquela região e acariciando meus ombros. Enquanto minhas mãos seguram firme sua cintura. Subiu a boca para minha orelha e mordeu o lóbulo, logo indo direto para minha boca. Ela sugou meus lábios, beijou-me ferozmente e me levou à loucura. Desci minhas mãos para sua bunda e apertei com força, fazendo Calliope soltar um gemido rouco. Tirei sua blusa e vi aquilo ao vivo e em cores. Tive a visão privilegiada e real daquilo que eu só via nos meus sonhos. Até em sonhos ela me perturbava. Peguei em seus peitos e os apalpei. Calliope arfou com meu ato e eu a beijei novamente.

- Busque mais tequila... a que tínhamos aqui acabou. –ela disse num sussurro-

- Está propondo um body-shot? –questionei, olhando seu rosto-

- Com certeza. –sorriu e sentou ao meu lado, me dando a passagem para ir buscar a bebida-

Então ela queria brincar de body-shot? Tudo bem. Peguei um limão na geladeira e o sal no armário, cortei o limão em rodelas e despejei um pouco do sal numa xícara. Apanhei mais uma garrafa de tequila na despensa. Equilibrei tudo nas mãos e caminhei de volta à sala, onde tive que desiludir da ideia de beber tequila no corpo lindo de Calliope.

- Callie? –chamei e ela não respondeu-

Coloquei as coisas em cima da mesa de centro e fui até Calliope, que havia deitado no sofá. Balancei seu corpo e ela resmungou um “sai daqui”. É... acho que está na minha hora de ir dormir também.

Peguei Calliope no colo e a levei para meu quarto, pus seu corpo na cama e busquei uma blusa minha no guarda-roupas. Tirei seu sutiã e o short e vesti a blusa nela, que nem reclamou, só se virou para o lado e ocupou quase toda a cama. Me deitei ao seu lado e logo dormi também.

 

New York,

05 de Junho de 2016,

Domingo,

02:35pm.

 

Calliope Agnoletto POV

Abri meus olhos e dei de cara com a escuridão de algum lugar. Do inferno é que não é, aqui está bem gelado. Sentei-me na cama onde eu estava deitada e vi Justin todo esparramado ao meu lado. Olhei debaixo das cobertas e vi que estava sem short, o avistei em cima da poltrona próxima à cama, junto dele estavam meu sutiã e minha blusa. Droga, o que merda eu fiz ontem?

- Justin... -chacoalhei seu corpo e nenhuma resposta vinda dele- Justin! -falei mais alto e nada- ACORDA, JUSTIN BIEBER! -gritei e ele pulou da cama, assustado-

- Ai, meu Deus, Calliope. Você quer me matar, é? -pensei na possibilidade e ela se encaixava na minha lista de desejos-

- Nós transamos ontem? Hoje, sei lá, nessa madruga. -falei voltando a me deitar na cama-

- Bem, eu queria. Mas não sou muito à favor da prática da necrofilia. -disse e entrou no banheiro, levantei e o segui-

- O que? Repete...

- Nós estávamos nos preparando para um body-shot, eu fui buscar a tequila e quando voltei, você estava dormindo num sono profundo. Eu até pensei que você era a Bela Adormecida. -passou a pasta na escova e começou a escovar os dentes, me encostei no batente da porta e observei seus movimentos-

- Ia me acordar com um beijo de amor verdadeiro? -deboxei, arqueando as sobrancelhas-

- Não. -negou- Ia te acordar com uns tapas na cara e depois te foder violentamente, Darling. -disse com a boca cheia de espuma e eu lhe dei as costas. Saindo do quarto logo em seguida-

Eu pensei em colocar meu short, mas a fome falou mais alto e eu segui para a cozinha. Abri a geladeira, peguei alguns ovos e os pães de forma. Olhei a hora no relógio em cima da bancada e, puta merda. 2:47pm. Eu não vou esperar até chegar em casa, já que estou aqui, aqui irei ficar até saciar minha fome. Fritei os ovos e passei manteiga nos pães, fiz um suco natural e quando virei-me para colocar a jarra na bancada, dou de cara com o olhar fulminante da mãe de Justin. Acho que perdi meus créditos com ela.

- Hum... -ela começou, mas não teve palavras para terminar-

- Calliope, você viu meu chine... -parou ao ver que sua mãe me observava com uma cara nada boa, afinal, eu estava de blusa e calcinha na cozinha da casa dela- ...Mãe? Não ia passar o dia com a Sra. Sullivan? -agiu como se nada tivesse acontecido, que filho da puta-

- Eu vou para o meu quarto, e... Hum, ponha uma roupa, menina! -deu as costas e sumiu pelo corredor-

- Me desculpe, ela ainda tem a mente no século passado. -Justin disse e eu terminei de pôr a mesa para o "café da manhã" que, no caso, é lanchinho da tarde- Suco de laranja? É o meu preferido. -sentou na cadeira da bancada e começou a comer-

Sentei-me à sua frente e bebi um pouco do suco, até que ficou bom. Coloquei uma fatia de queijo no pão e por cima um dos ovos. Comecei a comer sem pressa alguma, eu realmente não queria ir pra casa, Liam me procuraria lá pelo resto do dia e eu não estava afim de vê-lo, não hoje.

O celular de Justin vibrou em cima da bancada e ele levantou para ver o que era. Pelo visto, era uma mensagem.

 

Justin Bieber POV

Eu comia tranquilamente, aquilo estava muito bom. Até que meu celular vibrou, avisando que uma nova mensagem havia chegado.

"E aí, sumido. Louis está na cidade e quer sair hoje. Você vai?" -Payne.

Eu pretendia passar o resto do dia com Callie, mas já havia muito tempo que eu não via Louis e eu posso vê-la todos os dias. Então, sim... Eu vou.

"Sim, diga para ele ir naquele barzinho do Brooklyn, dizem que é ótimo." -Bieber.

Respondi e voltei pra mesa.

- Era meu amigo Liam, Louis está na cidade e quer sair com a gente. Se importa se eu for? -perguntei e ela negou com a cabeça-

- Por que me importaria? Eu já estou de saída. Aliás, eu não sou nada sua, certo?

- Não sei, é que... Eu pretendia passar o resto do dia com você, mas já faz bastante tempo que não vejo Louis.

- Pode ir, sério, eu tenho que ir para casa mesmo. -sorriu de lado e terminou de comer- Eu não sei em qual vaga deixei meu carro.

- Eu desço com você. Tome um banho antes de ir! –me levantei e coloquei os pratos na mesa-

- Obrigada. Eu tomo banho em casa, você vai sair e eu não quero te atrasar. –ela disse indo para o meu quarto- Não adianta insistir, eu sei que vou te atrasar porque demoro horrores no banho. –disse assim que notou minha presença no quarto-

- Eu nem ia falar nada... –me olhou com um olhar questionador- Tá, eu ia dizer que não tenho pressa pra sair.

 

Liam me esperava em uma mesa na calçada do bar, Louis ainda não havia chegado no local, não sei se viria com Ruth ou sozinho. Aproximei-me de Liam e me sentei à sua frente.

- E aí, cara. –fizemos uns toques com as mãos e logo o garçom trouxe o cardápio-

- E aí. Ruth vem? –perguntei, olhando as diversas bebidas que tinham ali-

- Eu creio que não, Louis comentou que tiveram problemas na Holanda e talvez ela tivesse que ir. –respondeu, olhando seu celular, parecia apreensivo ou à espera de alguma ligação-

- Ah. Me fala aí, não nos vemos desde aquela festa da fraternidade e você não me conta mais nada. Eu quero saber das gatinhas, naquela noite você saiu acompanhado com três garotas, Payne! –rimos-

- Estou com uma garota aí... tem uma semana que a gente transa, mas ela não parece ser do tipo que se apega.

- Cuidado para não cair nos encantos dela! –fiz graça e senti uma mão no meu ombro, olhei imediatamente para ver quem era e dei de cara com Louis- Louis! –levantei-me da cadeira e o abracei-

- E aí, cara. Quanto tempo! –ele disse e logo se sentou ao meu lado, ficando de frente para Liam-

O garçom se aproximou novamente para anotar o pedido de Louis. Ele pediu uma torre de chop para a mesa e uma porção média de filé com fritas como tira-gosto. Eu e Liam já havíamos terminado de beber as canecas que pedimos quando chegamos.

- Quando foi a última vez que nos vimos? –Louis perguntou, tentando puxar algum assunto conosco-

- Acho que foi naquela festa da fraternidade. Lembra? Foi quando você conheceu a minha irmã. –rimos, eu achava fofo o fato de que Ruth era mais velha que Louis, mas mesmo assim eles se amavam demais. Sempre falam que não importa a idade deles, eles se amam e ponto final-

- Por falar em Ruth, onde ela está? –questionei-

- Nesse exato momento, indo para Holanda. Tivemos problemas na empresa de lá, então ela teve que ir resolver o quanto antes. Amanhã pela manhã ela me informa se será necessária a minha presença por lá.

- Oh, sim... Eu quero umas modelos holandesas, pra fazer a campanha das próximas joias.

- Falarei com Ruth para mandar fotos das nossas melhores. –ele disse e logo avistamos o garçom trazendo nosso pedido- E Caitlin? Tem visto ela nos últimos anos? –mesmo querendo sumir dali sem lhe dar uma resposta, eu falei calmamente, como se aquilo não me abalasse mais, mas no fundo eu estava me corroendo por dentro-

- Não, não nos vemos desde o verão de 2007. Nós terminamos tudo quando eu decidi vir embora pra cá e ela não pôde vir comigo.

- Ah, me desculpe por falar nisso. Eu não sabia...

- Tá tudo bem... Relaxa! –não tá nada bem, agora eu sei como minha noite vai terminar-

 

(...)

 

New York,

06 de junho de 2016,

Segunda-feira,

2:16am.

 

Justin Bieber POV

Por que Louis falou nela? Por que? Eu vim aqui para ter uma noite agradável com meus amigos, pra beber cerveja com eles. E agora que já foram embora, eu estou sozinho nesse bar. Bebendo por causa dela. Já faziam alguns meses que eu não me embriagava por amor.

- Traga mais dois combos de vodka com tequila. –eu disse com a voz embolada, a mulher me olhou e fez uma cara de tédio –

- Não, já chega. Você já bebeu demais. – ela disse e puxou o copo da minha mão –

- Eu quero mais... – olhei para o crachá pendurado em seu pescoço, tentando ver seu nome – Lola. Traga a bebida do amor.

- Me dê isso aqui. – pegou meu celular que estava jogado em cima do balcão – Para quem eu devo ligar? Você não vai dirigir assim, está muito bêbado.

- Ca... Calliope. Ligue para ela. – estiquei o braço em cima do balcão de madeira e deitei minha cabeça sobre ele –

- Tudo bem. – procurou algo no aparelho e logo o encostou no ouvido, esperou alguns segundos e eu já estava quase cochilando – Ela não atendeu. – pareceu pensar e me olhou por alguns instantes – Espera só eu terminar de fechar o caixa, eu dirijo o seu carro e te deixo em casa.

- Faria isso por mim? – sussurrei quase me entregando ao sono –

- Não posso deixar você fazer seu carro beijar um poste daqui pra sua casa.

 

(...)

 

Lola não tinha a obrigação de fazer aquilo, mas só por ser uma boa pessoa ela me trouxe até em casa e me deu banho. Procuramos não fazer barulho, porque Pattie estava em casa e eu não queria que ela visse meu estado. Não queria que ela soubesse que Caitlin me assombra, mesmo tendo passado longos dez anos.

- Tem certeza que vai ficar bem? Eu posso passar a noite aqui. Se você quiser, é claro. – ela disse, me colocando na cama e me cobrindo com um edredom –

- Fique. Já está tarde e amanhã eu te deixo em casa. – falei baixo, quase caindo no sono – Tem lençóis no closet, pode deitar aqui mesmo. Eu juro que não tentarei algo... – ri de leve e logo senti a cama mexer, sinal de que Lola havia deitado ao meu lado –

- Até porque você não está em condições de tentar alguma coisa, Justin. – nos ajeitamos ali e Lola fez-me um cafuné muito gostoso –

 

New York,

06 de junho de 2016,

Segunda-feira,

6:00am.

 

Justin Bieber POV

Minha cabeça latejou ao ouvir aquele barulho irritante do despertador. Resultado de uma noite repleta de álcool no sangue. Lembrei do motivo que me fez beber tanto... mas tinha que ser ela. Caitlin tinha que me deixar bêbado e com uma ressaca infeliz de novo.

Olhei em volta, percebendo estar no meu quarto. Mas a pergunta que não quer calar é: como eu vim parar em casa? Sentei na cama e acendi o abajur. A pouca claridade me cegou, me fazendo fechar os olhos por alguns segundos e os abrir vagarosamente e acostumar a vista. Avistei um papel dobrado ao meio e a chave do meu carro em cima do criado-mudo. Peguei o que parecia ser um bilhete e o abri, começando a ler.

 

“Foi um prazer ter te deixado em casa. Talvez nem lembre como chegou. Mas aqui vai as respostas para todas as suas perguntas.

Você me pediu mais dois combos de vodka com tequila, a bebida do amor. Eu neguei, porque você já estava bêbado demais. Eu tentei ligar para uma tal de Calliope, mas ela não atendeu e eu te trouxe para sua casa, te dei banho e fiz cafuné até você dormir. Fui embora assim que amanheceu.

Provavelmente nem lembre meu nome. Mas, me chamo Lola.

Foi um prazer te conhecer, Justin.

(número de celular)”

 

Li e reli aquilo algumas vezes. Breves flash’s da noite passada surgiram na minha memória, mas não era tudo.

Levantei da cama e fui para o banheiro. Eu ainda precisava trabalhar. Ou eu posso ficar em casa. Qual é? Eu sou o dono daquela empresa, eu falto quando eu quiser.

Fiz minhas higienes e tomei um banho demorado e relaxante, vesti uma cueca e voltei pra cama. Digitei uma mensagem para Calliope e a enviei.

 

“Não vá para a empresa hoje.” – J.

 


Notas Finais


FINALMENTE EU POSTEI MAIS UM CAPÍTULOOOOOOOO AEEEHOOO!

Me desculpem pela demoraaaaaa...

AGORA LEIAM ISSO AQUI PQ EU TO MANDANDO!

*Super recomendo essas fanfics*

*The Feeling

Disponível no social sprit
Link: https://spiritfanfics.com/historia/the-feeling-6515817

Sinopse

Você é para mim uma parte minha, como anatomia.
Você está me puxando, me puxando como gravidade.
Sou conhecido por achar,
Que você é cheia de beleza ao invés de vazia.
Açúcar em seus lábios, é difícil matar
Irregular como uma pílula, tão difícil de engolir,
Tentando achar a verdade, tentando achar a verdade
Você me dá
Tudo, qualquer coisa que eu poderia sonhar...
Pelo menos é o que parece.
Poderia ser eu não saber o que é bom para mim?
Estou afundando cada vez mais rápido.
Entre o céu e o desastre.
Sinto muito se te fiz pensar que estou em cima do muro,
Tentando achar a verdade, tentando achar a verdade.
Às vezes o coração é enganador...
Não consigo te tirar da cabeça, venha me salvar.
Se estiver delirando, então talvez seja louco.

Estou apaixonado por você?
Ou estou apaixonado pelo sentimento?

...

**The Adultery

Disponível no social sprit
Link: https://spiritfanfics.com/historia/the-adultery-4993439

Também disponível no wattpad
Link: https://www.wattpad.com/story/65041200-the-adultery

Sinopse

Você e eu fizemos um voto.
Na alegria e na tristeza,
Na saúde e na doença.
Eu não posso acreditar que você me decepcionou,
Mas a prova está no jeito como isso dói.
Durante meses a fio eu tive minhas dúvidas.
Negando cada lágrima.
Eu queria que isso estivesse acabado agora,
Mas eu sei que ainda preciso de você aqui.
Você diz que eu sou louca.
Pois você não sabe que eu sei o que você fez,
Mas quando você me chama de 'amor'
Eu sei que não sou a única.

Você tem estado tão indisponível. Agora, infelizmente, eu sei porquê.
Seu coração é inalcançável.
Mesmo assim, DEUS sabe que você possui o meu.

Eu tenho te amado por muitos anos.
Talvez eu não seja suficiente.
Você me fez perceber o meu maior medo,
Mentindo e nos destruindo.

Você diz que eu sou louca.
Pois você não sabe que eu sei o que você fez,
Mas quando você me chama de 'amor'
Eu sei que não sou a única.
E eu sei...

...

***The Dear Boss

Disponível no social sprit
Link: https://spiritfanfics.com/historia/the-dear-boss-5816934

Sinopse

"Meu corpo se chocou contra o colchão macio coberto pela seda vermelha, meu olhar foi para o espelho no teto e logo para o homem que do meu lado se vestia me fazendo reparar em cada detalhe dos fios de cabelos loiro à suas tatuagens que tomavam seus braços.Quando percebo por mim ele estava vestido com seu terno e se enrolando com a gravata. Dou um leve murmúrio fazendo com que meu querido chefe virasse para mim enquanto ajeitava a gravata em seu pescoço. Apertei aos meus olhos levantando enrolada no lençol de seda e me aproximo do meu pecado. Meu desejo, meu prazer ou melhor... O meu chefe. Coloquei minhas mãos sobre seus ombros alisando o mesmos por cima do terno um pouco amassado, coloco à mão por sua gravata ajeitando a mesma logo juntando nossos labios em um rápido selinho. Me afasto dele e la vai ele novamente, para os braços da noiva, mais uma vez eu ficava no quarto do motel esperando a hora certa para ir embora.
Ter ele por completo por algumas horas ou não ter, essa é minha opção."

...............................

BJSSSSS, PROMETO QUE O PRÓXIMO CAPÍTULO NÃO VAI DEMORARRRRR


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