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História Minha pequena Nashi - Isso não deveria ser constrangedor, Natsu!


Escrita por: Jeff-Sama

Notas do Autor


Yoooooo!! :D

Eu acho que já faz um tempo que os capítulos estão saindo direto na segunda né?
Acho que acostumei com o dia de hoje kkkk mas ainda pode ser na terça!
Lummy: Caso ele fique com preguiça.
Jeff: Não revela!!

Gente, vamos focar no Nalu de novo depois de 4 caps destinados a Gale e Gruvia.
Já podem fazer contagem regressiva pra Nashi >.<
No capítulo de hoje vão saber como o Natsu se sente na pele de alguém que está prestes a ter sua vida mudada radicalmente rsrsr ou nem tanto assim vai!

BOA LEITURA.

Capítulo 77 - Isso não deveria ser constrangedor, Natsu!


Fanfic / Fanfiction Minha pequena Nashi - Isso não deveria ser constrangedor, Natsu!

POV NATSU.

 

Porque o tempo simplesmente parece correr desesperado quando estamos dormindo tão profundamente? E quando eu digo “Profundamente” é no sentido “Acabado, morto de cansado”.

Essa minha queixa se deve ao Gray e a Juvia. Ontem eles fizeram a maior zona na casa dele, ou em termos técnicos: Festa de final de semana. A galera toda foi convidada e eu fiquei feliz, mesmo que agora esteja pagando o preço com o sono, por ter ficado durante toda a festa com eles.

Até mesmo a Lucy aproveitou e convidou Romeu e Sorano para a bagunça. Juvia teve que pedir pizza para os convidados extras porque a comida japonesa estava contada.

Adivinhem. Ultear e Lyon também foram convidados e o que torna a noticia ainda melhor é que foi o próprio Gray quem os chamou. Cara, eu sei que pode parecer clichê da minha parte, mas ver os primos fazendo as pazes foi emocionante. Eu pude sentir o alivio do Gray, sua alegria por enfim sua vida ter começado por um novo e melhor caminho.

Mas, deixando de lado os detalhes de tudo o que rolou ontem, que barulho é esse? Parece que tem alguém fazendo um show tão cedo da manhã.

Me levantei e só agora percebi que a Lucy não está mais na cama. Acho melhor me preparar para o dia, pois agora me lembrei que a dona Virgo prometeu vir aqui em casa hoje para me fazer uma “surpresa”. Não imagino do que se trata, ela pode estar aprontando algo e isso me deixa muito impaciente.

Se passaram vinte minutos. Acabei de escovar os dentes e tomar banho. O que devo vestir numa manhã de sábado onde o meu único plano é ficar coladinho com a minha loira?

Claro que a resposta é o mesmo de sempre. Pus uma camiseta em cima da cama enquanto procurei pelo short branco de tecido leve com estampa de dragão na lateral.

 

- Uow, encontrei! – Comemorei ao encontrá-lo em tão pouco tempo, uma vez que o meu guarda-roupa vira um labirinto sempre que eu quero algo específico. Pus o short e peguei a camiseta preta da cama, mas antes de vestir me espantei novamente com o som alto vindo de algum lugar da casa – Que música é essa?!

 

Me apressei para sair do quarto, sendo guiado pelo som contagiante que fica cada vez mais alto na medida em que chego à sala.

Vejo uma rosada praticando ginástica aeróbica, de expressão calma e movimentos leves.

 

- Mãe?!

- Oh, bom dia filhote! – Dona Virgo responde sem interromper-se nos movimentos, alongando-se para frente – E um e dois e três... Virgo fitness, Virgo fitness...

- Virgo... Fitness? – A encarei reprimindo uma risada. Era só o que faltava, a surpresa da minha mãe ser uma sessão de ginástica na minha sala em plena manhã de sábado! – Ô mãe, não me diga que esta é a tal surpresa que veio me fazer?

- E quatro e cinco e seis... – Continuou na contagem de agachamentos no ritmo da música – É claro que não filhote! Espera um pouco – Pediu num gesto, concentrando-se nos últimos movimentos – Sete e oito e nove e Virgo Fitness!

 

Dona Virgo deixou escapar sua expiração pesada e respirou fundo três vezes antes de desligar o aparelho de som em cima da mesinha.

 

- Cadê a Lucy? – Perguntei olhando em volta. Arqueei a sobrancelha ao vê-la ajeitando algo sobre a legging de oncinha – Dona Virgo, cê tá ajeitando a calcinha descaradamente na frente de seu filho sabia?

- Você não viu aquilo! – Sorriu ignorando e apontou na direção da porta da cozinha – A Lucy querida está terminando de pôr a mesa do nosso café da manhã.

- Oh sim – Fingi surpresa – Esta é a surpresa então? O meu pai também está lá na cozinha?

- Não, seu pai teve que ir resolver uns babados com o Silver, negócios você sabe! Quem veio comigo foi a Cana.

- Hum. Então qual a surpresa?

- Não seja estraga prazer Natsu! No momento certo eu digo.

- Estou com medo só de tentar imaginar o que pode ser isso – A encarei sério – Não vamos assaltar um banco né?

- E desde quando isso é surpres... – Dei um passo para trás ao vê-la semicerrar os olhos, abrindo seu leque para se refrescar – Está insinuando que sua mãe é mafiosa... Não é? Não é?

- Claro que não.

- Pois foi isso que deu a entender moleque! – Deu um passo a frente. E eu dei outro para trás – Natsu...

- Hum?!

- Não correu pelo parque como de costume ainda hoje né?

- Não, por quê?

- Corra agora. Pras colinas se puder, porque acaba de me deixar irritada!

- Hey eu tava brincando!! – Falei em vão, tive que correr da rosada ameaçadora com um leque pronto para me acertar na cabeça.

 

Nós entramos na cozinha juntos.

Cana e Lucy nos receberam com risadas ao me ver sendo punido com ataques de leque. Ambas já estavam a mesa.

 

- Bom dia Canita! – A cumprimentei acenando e logo abracei a Lucy pelas costas na cadeira, roubando-lhe o meu beijo de bom-dia – Bom dia princesa.

- Bom dia amor – Lucy gesticulou para a cadeira ao lado, onde me sentei com pressa antes que certa pessoa fizesse isso. Vi um sorriso largo no rosto da loira – Natsu, fiz ginástica com a Vivi e a Cana!

- Que legal – Encarei a dona Virgo, que já se acomodou ao lado da morena do outro lado da mesa – Vocês tomaram cuidado com os tipos de exercícios para a Lucy né?

- Lógico! – Cana respondeu, abrindo a jarra de Iogurte – Não somos desleixadas né Natsu? E foi a doutora Lummy quem recomendou tudo certinho.

- Menos mal, não gosto que a Lucy se exponha a riscos desnecessários. Mas se isso faz bem para ela e a Nashi, que seja feito com supervisão médica.

- Sim, sim! – Dona Virgo exclamou encerrando o assunto e servindo-se do seu café com leite – Vamos comer porque tempo é dinheiro e ainda hoje tenho muito o que fazer.

- Tá – Concordei, pegando um copo para a Lucy – Mas, não vai me contar sobre a tal surpresa? – Assim que fechei a boca, as três se entreolharam com sorrisos e para meu espanto nada disseram, continuaram comendo como se eu não tivesse questionado nada – É, tenho que ficar com medo...

- Relaxe Natsu, cadê o homem destemido que reside em você? – Cana indagou de sorriso debochado, beliscando o pão de queijo – Lucy me contou sobre suas aventuras e atos heroicos. Alguém como você não deveria ficar assustado com surpresas!

- Não é a surpresa em si! – Me defendi devolvendo o tom de ironia – É quem vai fazê-la para mim.

- Natsu – Lucy me chamou, tocando a minha mão – Você vai gostar.

- Tomara Lucy – Sorri aliviado. Pelo menos se a minha mãe não usou seu poder persuasivo para convencer a Lucy que a tal surpresa será boa, ela está sendo sincera.

 

Terminamos o café da manhã.

Dona Virgo foi lá fora, disse que esqueceu algo no carro.

Lucy, Cana e eu estamos esperando no sofá da sala. Desconfio que pode ser relacionado com a surpresa.

 

- Vai ficar sem camisa até quando Natsu? – Cana perguntou desviando o olhar, ajeitando-se mais afastada de mim – Não fica se exibindo para a Lucy desse jeito, ela não cai na tentação facilmente.

- Do que está falando Cana? – Ri vitorioso, abraçando a Lucy de ladinho – A Lucy não se importa. E outra, parece que é você a única incomodada.

- Até parece! Só não me sinto a vontade, sei lá.

- Não olha.

- Não sou cega! – Retrucou irritada e corada – Olha, só veste a bendita camiseta, por favor!

- Não.

- Lucy! Manda ele se vestir!

- Natsu, a Cana não se sente bem com a nossa intimidade – Começou investindo fofura e gentileza na voz e olhar. Claro que ela sabe que eu não resisto. Me rendo na primeira tentativa – Só por enquanto amor.

- Tá – Me vesti e vi a morena sorrir vitoriosa – Cana, sua ladra de loiras... Isso não vai se repetir.

 

Nós três nos viramos quando dona Virgo jogou alguma coisa atrás do sofá. Encarei incrédulo todo o amontoado de brinquedos dentro da caixa.

 

- O que significa isso?! – A encarei envergonhado. Justo nesse momento ela tinha que aprontar? – Por que trouxe esses trecos aqui mãe?

- Não são trecos, são os seus brinquedos filhote! – Se agachou, vasculhando curiosa com um sorriso bobo – Eu os encontrei no quartinho de bagunças lá de casa, pensei que você pode guardá-los melhor.

 

Num piscar de olhos Cana e Lucy já estão sentadas no chão ao lado da rosada, as três com expressões animadas.

 

- Natsu brincava com esses brinquedos? – Cana perguntou, encarando um soldadinho qualquer – “Bang, bang... Sou um soldado rabugento e vingativo!” – Me encarou – Natsu, você deve ter sido um comandante excelente!

- Tsc... – Cobri o rosto com uma almofada.

- Isso é um lobo? – Lucy perguntou. Olhei para o mesmo e apenas assenti, voltando a cobrir o rosto – Do que brincava usando isso amor?

- Ohhh, esse é o Zack! – Dona Virgo respondeu em tom nostálgico – Natsu costumava brincar com o Gray usando este. Um era o caçador e o outro o lobo.

 - Mas vejam só, Natsu também brincava de boneca! – Joguei a almofada longe quando escutei as risadas de Cana. Ela estava segurando a peça – Natsu, defenda-se.

- I-Isso não é uma boneca! É a protagonista de um desenho que eu assistia, o nome dela é Elie! E não é uma boneca!

- Mas não é uma mulher? Então não tem como ser um boneco!

- Affs... – Suspirei – Você não entende! Deixa quieto.

- Hahaha... Natsu, só estou brincando.

 

Alguns minutos se passaram. Lentamente enquanto tive que aturar a Cana se divertindo ao zoar com a minha cara com cada brinquedo que pegava.

Parece que a festinha acabou. Hora de fechar a caixa e guardar nas profundezas de um quarto escuro outra vez.

 

- Então essa era a surpresa? – Perguntei desanimado, assim que voltei para a sala.

- Não – Dona Virgo apontou para a barriga da Lucy – A surpresa é... Vamos comprar todo o enxoval da minha netinha!

- Quê?!

- Você, a Vivi, a Cana e eu – Lucy completou com uma expressão angelical – Não é uma ótima surpresa amor? A nossa filha precisa que esse momento seja perfeito.

- S-Sim... – Concordei inerte com a “surpresa” tão surpreendente – Enxoval... né?

- Natsu? – Lucy me encarou curiosa, notando meu estado desorientado.

- Lucy... O que é um enxoval?!

 

E de repente me vi cercado por três pares de olhos incrédulos, que de um segundo para o outro se tornaram risonhos.

 

- É tudo o que a nossa filha vai precisar para ficar bem confortável assim que nascer.

- Entendo... – Fingi na verdade. E claro que elas notaram – Eu tenho mesmo que ir junto?

- Vai sim senhor – A rosada me intimidou – Lucy querida, vai na frente e leve o seu marido agora mesmo para o carro!

- Certo Vivi – Lucy me puxou pelo braço – Vamos amor.

- C-Certo, mas o que vocês duas vão fazer aqui por enquanto?

- Vamos tirar as medidas do quarto da bebê – Cana respondeu – Agora se ajeitem no carro que a Virgo e eu estaremos lá num piscar de olhos – Apontou para mim, de olhar divertido – E Natsu, nada de tentar fugir dessa missão!

- Tsc.

 

Agora me sinto em apuros. Qual a diferença se eu estiver presente durante a compra desse tal enxoval? Isso não é exclusivamente coisa de mulher?!

Mas pelo olhar da Lucy, vejo que ela realmente deseja que eu participe desse momento. Não há como ir contra as vontades dela quando me olha desse jeitinho toda animada e cintilante.

Entramos no carro. Alguns minutos depois a dupla persuasiva chegou com as tais medidas e assim partimos diretamente para o shopping.

Questionei a necessidade de irmos tão longe assim que dei de cara com a loja escolhida: Baby world. O nome não poderia ser mais sugestivo.

Em meio a tantas pessoas circulando pelo local, não consigo parar de imaginar o que pensam sobre um cara no meio de três mulheres, todos em frente à uma loja como essa. A faixada é toda em rosa clarinho com pequenas estrelinhas azuladas.

Entramos. Eu hesitante.

 

- Bom dia senhoritas – Uma moça roboticamente simpática, vestida num terninho no mesmo tom de rosa das paredes e faixada, nos cumprimentou. Mas claro, ela me encarou surpresa quando notou que eu não tenho peitos fartos marcados na blusa e nem uso saia – Oh, bom dia belo rapaz!

- Bom dia – Respondi seco.

 

A vendedora continuou perdida em pensamentos enquanto seus olhos permanecem focados em mim.

Será que é tão pior do que imaginei?

 

- Querida – Dona Virgo disse, tirando-a do transe. Apoiou as mãos nos ombros de Lucy, expondo-a – Esta é a minha bonequinha, ela está quase no sétimo mês da gestação. Precisamos comprar o enxoval inteiro da minha netinha e para ontem!

- Ah sim, temos um vendedor especializado para clientes que querem comprar todo o enxoval conosco – Respondeu, gesticulando para o final do corredor – É aquele rapaz lá.

- Obrigada.

 

Por um momento senti um alivio por não ser o único homem dentro de um espaço tão florido e cor de rosa.

Nada contra a cor do meu cabelo, mas já tive uma mini-depressão quando era criança devido ser o único garoto de cabelo rosa na escola toda.

Lucy segurou a minha mão. A afaguei, fitando-a com um sorriso. Senti que ela tentou me reconfortar e pensei que poderia mesmo levar o momento mais de boa.

Só que não está sendo fácil. Enquanto caminhamos, uma mulher nos encara tão surpresa quanto a vendedora que nos recebeu na porta.

Seria o fim do mundo?

 

- Que saco... Odeio essas corujas bisbilhoteiras – Sussurrei desviando o olhar para o lado. De relance vi as incontáveis peças de roupas pelas prateleiras.

- Amor, não liga pra mais ninguém – Lucy disse calmamente. Não imaginei que eu tivesse sussurrado em tom audível – Eu estou adorando que tenha vindo. E é isso que importa.

- Tem razão princesa – Assenti, encarando a nossa frente sem ligar para os possíveis outros olhares dos demais clientes – Não vou me incomodar com a opinião dos outros.

 

Dona Virgo apontou para um cara de longos cabelos negros com as pontas descoloridas. Embora esteja usando o mesmo terninho padrão das vendedoras, de primeira impressão o etiquetei como gótico. Suas lentes e lábios vermelhos refletiram um olhar e sorriso animados ao se aproximar da gente.

 

- Bom dia, você é o vendedor expert nos enxovais para meninas? – Cana perguntou, estudando-o.

- Bom dia gente! – Disse num sorriso largo. Seus olhos correram pela minha expressão e logo focaram-se na barriga da Lucy – Eu mesmo. Podem me chamar de Midnight, o vendedor mais top dessa loja.

- Acredito – A rosada o encarou de cima a baixo – Mid querido, nos mostre o que tem de melhor. Esta é a minha nora e esse é o meu filhote, vão ser pais de uma menina lindissima já sabe!

- Oh sim, my god! – Tocou seu peito – Com esta genética é impossível que não venha uma bela princesinha!

 

Lucy e eu sorrimos sem graça. No fundo eu concordei com cada palavra dele, mas sou humilde e não posso dizer isso.

O tal Midnight nos pediu para segui-lo enquanto seleciona as primeiras coisas pelas prateleiras. E nossa, ele anda mais depressa que a minha mãe. É como fazer um tour pela loja em busca de artigos em promoção.

 

- Vejam só estas blusinhas, casaquinhos e fraldinhas! – Ele pôs nas mãos da Lucy tudo que pegou em sequência – São lindos né mulher?

- Sim, eu adorei! – Lucy encarou cada peça com um brilho nos olhos. Mas fez um biquinho em sinal de discordância com uma delas – Só não quero esta de cor roxa, é uma cor pesada para uma bebê.

- Ah você acha? – Ele indagou pegando de volta, virando-se para mim pela primeira vez – E você paizinho, o que achou dessa?

- E-Eu? – Encarei a Lucy, que parece curiosa demais – Nada contra a cor, mas se a Lucy acha que não serve é porque não serve.

- Monótono – Retrucou dando de ombros – Ok, nada de cor roxa no enxoval da princesinha... Qual que vai ser o nome dela? Já têm em mente?

- Nashi – Respondemos juntos e sorrimos um para o outro.

- Que nome divo gente – Concordou maravilhado – Deixa eu adivinhar, é um belisquinho de seus nomes juntos né?

- Sim – Rimos ao dar a resposta juntos outra vez.

- Vocês dois são um casal muito amorzinho, é dificílimo encontrar o papai e a mamãe juntos aqui em nossa loja. Mas deixando o que eu acho de lado, vamos pelo outro corredor, lá tem vários macacões, toucas, luvas e sapatinhos que podem gostar.

 

Reprimi uma risada ao assentir. Além de falar de um jeito engraçado e peculiar, o cara rebola mais que a Cana!

Por falar nela, só agora vi que tanto ela quanto a sua companheira não estão mais atrás da gente.

 

- Natsu, o tema do quarto da Nashi vai ser rosa com figuras de fadas brancas – Lucy comentou dando uma olhada nas prateleiras – Vivi e Cana estão cuidando desse detalhe.

- Tá explicado. Pensei que estavam aprontando alguma.

- Gente, sou um bichinho curioso... – Midnight se pronunciou, agachado para pegar umas coisas nas partes mais baixas – Aquela senhora linda é a sua mãe mesmo?!

- Sim, por quê? – O encarei sério.

- Ela é uma deusa! Uma eminência da beleza perante muita gente! No máximo eu diria que ela é a sua irmã mais velha.

- Pois é, você não é o único – Afirmei.

- Vocês têm quantos anos?

- Eu tenho 18, a Lucy 17.

- S-Sério?!

- Não exagera cara! Já ouvimos muita besteira por causa disso – O alertei. Seria mais um que se espanta com as nossas idades depois de saber sobre a nossa filha, como se fosse algo surreal.

- Desculpem-me, é que sou muito cabeça de vento as vezes. Pergunto coisas óbvias por impulso.

- Relaxa – Sorri de leve – Você até que foi o menos alarmado de todos que já perguntaram isso.

 

No fim, acabamos ficando aqui na loja por cerca de três horas. Imaginem incontáveis sacolas lotadas de coisas para a Nashi que estão indo diretamente para o carro.

A dona Virgo comprou o berço sem nos consultar, dizendo ser o toque final que só a avó super moderna pode dar ao quarto da neta.

Parece que amanhã mesmo vão mandar alguém para montá-lo junto com a decoração e tema escolhido para o quarto.

 

- Tchauzinho Midnight, você foi um amor de pessoa! – Minha mãe agradeceu por todos ao sairmos da loja – Depois quero saber a marca desse deliniador, adorei ele!

- Hahaha, certo querida! Mas ressalto que você já arrasa sem usar um. Tchauzinho, obrigado por comprar com a gente – Acenou e antes de entrar nos chamou a atenção – Ao casal, meus sinceros desejos de felicidade com a princesinha que virá!

- Obrigado! – Lucy respondeu corada, sorrindo para ele e logo para mim. Entrelaçamos as mãos mais firme – Natsu, isso não o deixa ansioso também?

- Sim Lucy, de certa forma já desejo poder vê-la o quanto antes – Me senti um bobo falando isso, pois ainda não sei o que predomina em mim: O frio na barriga por todos os momentos novos pelo qual passarei ou a felicidade de ter uma garotinha com a minha amada loira.

 

Chegamos em casa.

Até que foi bem rápido para colocar todas as sacolas lá no quarto. Depois precisamos arrumar tudo no guarda-roupas que vai chegar amanhã também.

No fim do sobe e desce escadaria, Cana e dona Virgo se atiraram no sofá feito duas estátuas acabadas pelo tempo.

 

- Ain, estou cansada com “C” de “Com fome” – Cana disse abanando-se – Gente, não sei vocês, mas eu nunca vou me acostumar com essa correria para fazer compras.

- Só cansa quando não é pra gente Canita – Dei risada – Da próxima vez faça aquisições suas e vai ver como o cansaço passará despercebido.

- Pior que tem razão – Assentiu – Bem, de qualquer jeito eu espero que tenha ajudado em algo. Lucy, se não gostou de minhas opiniões seja sincera agora ou cale-se para sempre.

- Eu adorei Cana – Lucy fez um coração usando as mãos – Vivi e você são demais.

- Obrigada Lucy querida, me sentindo rainha aqui – A rosada sorriu – Filhote, vai querer almoçar lá em casa?

- Pode ser, o que acha Lucy?

- Vou adorar Vivi.

- Então vamos logo porque está tudo pronto. Pedi para a Lindsay cuidar da comida.

- Dona Virgo, você não existe! – Ri.

 

Tranquei a porta ao sairmos.

Lucy entrou no carro. Não cheguei a entrar, senti uma mão tocando o meu ombro e me virei automaticamente.

 

- Natsu, Lucy... – Loke nos encarou de uma forma estranha, como se estivesse escondendo ou camuflando palavras para o que pretende dizer – Eu tenho algo muito importante para lhes dizer.

- Loke...? – Lucy e eu nos entreolhamos, surpresos por sua aparição repentina e palavras inquietantes.


Notas Finais


E então, o que acharam do cap de hoje?
O Natsu está desnorteado coitado kkk e isso só tende a piorar :v
A Lucy parece mais numa boa, mas na hora H será que continuará assim?

Espero vocês no próximo cap ˆ.ˆ
Mas não vão embora ainda, onegai! Tenho um trecho legal para mostrar:

" Tanto Cana quanto eu ficamos apavoradas com o brilho que vimos nos olhos daquele gato. Nos afastamos dele com passos curtos a medida em que ele ia se aproximando lentamente. O meu coração já batia descompassado enquanto eu imaginava o pior acontecendo. Cana do nada correu na direção do gato e quando pensei que ela iria se livrar dele... A minha melhor amiga cruzou a porta do quarto feito bala sem ao menos olhar para trás.



- CANAAAAA! Não me deixa sozinha!!! – Gritei apavorada, sem tirar o olhar do felino que continuava se aproximando.

- É cada um por si e Kami-Sama por nós todos amigas! Eu vou buscar ajuda dos vizinhos! – Gritou ela e a porta do quarto bateu bruscamente.



O gato agora havia parado de andar, eu também já não tinha para onde correr naquele espaço. Ele me fitava tão profundamente que eu estava começando a ficar louca. Não era possível que um animal pudesse ter ódio de alguém! E porque logo de mim?!

Ele saltou na minha direção e miou feio, seus olhos brilharam novamente e eu apenas pude me agachar ao dar um grito de aflição e medo. "

Gostou? É um trecho do primeiro capitulo da minha outra fic Nalu.
Segue link para ler -> https://spiritfanfics.com/historia/um-felino-em-minha-vida-5074520/capitulo1


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