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História Não conte a ninguém - 50 anos


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


A imagem já diz tudo... Acharam que não ia ter atualização, mas cá estou eu!
Boa leitura.

Capítulo 3 - 50 anos


Fanfic / Fanfiction Não conte a ninguém - 50 anos

– Devo apostar na loteria? – Tenten perguntou depois que contei sobre o jantar. Estávamos sentadas no sofá da sala vendo uma comédia qualquer.

– Devo me preocupar com feitiços vindos de você? – Retruquei brincando. Tenten apostou que ele me chamaria para um jantar e SIM ele me chamou. Que clichê.

– Ah não querida, não faço essas coisas. – Ela riu. – A Tenten humana já faz muito. – Completou levantando do sofá. – Sabe uma coisa que acho estranho? – Ela pegou o notebook e aquilo me preocupou na mesma hora.

– Já vi que vem má noticia. – Previ enquanto ela pesquisava algo.

– Deixa de besteira. Eu estava pesquisando fotos do seu chefe. – Eu ri, não aguentei a seriedade dela. Stalker dona Tenten? – Para de rir Sakura. Só tem fotos dele de longe, mal consigo vê-lo. – Ela reclamou.

– Eu já te falei que ele é discreto demais. – Justifiquei me inclinando para ver o que ela pesquisava.

– Jogar milhões não é discreto, é extravagante. – Ela retrucou e quando viu minha expressão, ela não aguentou e riu. – Bom, não me distraia, não era isso que eu ia dizer! – Ela aumentou o tom de voz, sempre fazia quando eu me abstinha do assunto.

– Desculpa Tenten. Vamos logo ao assunto! – Mandei cruzando as pernas em cima do sofá. Estendi a mão até a mesinha para pegar meu suco.

– O seu “Sr. Gostoso” vai fazer 50 anos. – Não aguentei, cuspi todo o suco rindo escandalosamente. – Sua nojenta! – Tenten gritou brava, correndo para a pia.

– Que loucura! – Eu disse ainda rindo, ela se aproximou brava.

– Não é loucura sua idiota. Olha isso! – Ela virou o notebook. – Ele assumiu as empresas há mais ou menos 20 anos. – Explicou. Ponderei olhando as informações no Wikipédia.

– Amiga esse site não é confiável. – Comentei. – Nem serve como bibliografia para a faculdade. – Ri. Levantei sem dar importância, Sasuke não tinha mais que 30 anos. E não, não era plástica. Só se fosse muito bem feita...

– Ele herdou a empresa em 1998, talvez não tire fotos por causa dos memes... – Era impossível levar aquilo a sério. – Tem vídeos no Youtube falando sobre ele ser a nova Avril Lavigne. – Ela acrescentou, então fui até ela.

– Chega de internet pra você. – Fechei o notebook. – Tenho um encontro CASUAL hoje e tenho que ficar maravilhosa! Não posso olhar pra ele e imaginar um homem de 50 anos! – Balancei a cabeça em negativo, Tenten Stalker me pagaria pelas imagens na minha mente.

 

 

Tenten a Stalker iria continuar com aquelas alucinações, já eu tenho um encontro. Fui para o banheiro, tomei banho, me maquiei, fiz um penteado lindo (não aquele de 200 dólares, mas servia também). Vestido preto, salto 15 e batom marrom. Seria eu a dona das trevas? Achei oportuno já que irei jantar com o Diabo.

Como uma adolescente aqui estou eu andando de um lado a outro, mãos suando. Tenten estava em alguma balada, enquanto eu estava lá esperando o Sr.Uchiha que deveria ter se esquecido de mim... O interfone tocou e estavam me esperando na portaria, ele não quis nem subir? Porque não estou surpresa?

Uma limusine me esperava, sem surpresas. Adentrei e ele não estava tomando champanhe para me estender a taça, ele não estava no carro! Porque ainda me surpreendo? Bufei, e o carro começou a andar pela grande cidade até parar em um restaurante caro, aqueles BEM CARO! E eu escolheria o prato mais caro só pelo insulto.

Andei pelas pessoas que me olhavam desconfiada, o que eu estou fazendo nesse lugar? Sozinha? Só falta ele chegar só na sobremesa... Subi a escada, claro, o Senhor Uchiha com certeza tinha um andar reservado só para ele.

 

– Presumo que ficou irritada por não me ver no seu apartamento? – Ele disse quando me viu, SIM FIQUEI!

– Eu já esperava. – Sorri enquanto caminhava confiante em direção ao Uchiha, e toda a caminhada ficou frágil quando ele levantou e pegou na minha mão e a beijou.

– Prometo que vou ser menos previsível. – Aquilo foi um flerte? Eu me segurei para não desmaiar e sentei em sua frente. CORAÇÃO ELE VAI TE OUVIR, PARA DE BATER RÁPIDO!

– Onde estão seus guarda-costas? – Perguntei tentando fugir do assunto. Que tipo de jantar seria aquele? Eu desmaiaria antes do final?

– Não preciso deles a noite. – Ele sorriu de canto e meu sorriso se foi, o que ele estava insinuando? – O que gosta de beber? – Perguntou vendo meu vergonhoso silêncio. Terno preto, cabelo cumprido (estiloso) demais para um CEO, ou para um homem de 50 anos...

– Vinho está ótimo. – Respondi sem passar o olho pelo cardápio. Estávamos na cobertura do restaurante, algumas mesas vazia, música ambiente e um garçom longe de nós.

– Ótima escolha. – Ele disse antes de chamar o garçom e pedir provavelmente o vinho mais caro do lugar. Aquele de uma safra bem antiga, talvez feito de maneira artesanal com os pés, mil anos atrás. Quis trocar para uma coca-cola só pela imagem que surgiu na minha mente.

– Poderíamos falar sobre o motivo pelo qual estou aqui... – Eu adiantei, aquilo tudo estava me matando de ansiedade.

– Eu pedi lagosta, se for alérgica posso trocar o prato. – Ele disse me ignorando.

– Lagosta é ótimo. – Respondi me encostando a cadeira, queria mostrar impaciência, que ele não estava no controle.

– Bom, gostaria de falar sobre Ino... – Ele assumiu uma postura séria e eu fiz a mesma coisa. A mulher do Louboutin? Sério?

– O que tem ela? – Perguntei revirando os olhos, sim não iria mostrar agrado com o assunto daquele “jantar”.

– Não entre no caminho dela. – Ele repetiu a mesma coisa que me disse dias atrás no escritório... Que porra é essa?

– Por que cruzaria o caminho dela? – Disse em tom de deboche bebendo o vinho que o garçom havia acabado de colocar na minha taça, torcendo pelos pés que o produziu estivesse limpo na época.

– Porque agora ela é a nova presidente da empresa. – Ele disse com um pesar na voz, engoli seco...  O que? Como se ouvisse meus pensamentos ele continuou: – Você vai trabalhar para ela agora e bom, ela tem gênio forte. – Disse tamborilando os dedos sobre a mesa antes de pegar a taça.

– Não entendo... – Sim, eu disse isso.

– Só estou tentando te... – Ele pensou. – Proteger. – Eu engasguei discretamente.

– Porque faria isso? Mal me conhece. – Sim, eu também disse isso, mas com uma voz quase irônica.

– Eu te conheço sim Senhorita Haruno. Até antes do seu processo. – Escondi meu olhar surpreso bebendo o vinho. – Se formou há cinco anos em Yale, melhor da turma, palmas, seu currículo é incrível. – Ele confessou sorrindo, ele sabia que eu estava surpresa, eu mantinha a taça na boca, mesmo que vazia. – Sei também que é bastante teimosa, é a única pessoa que me impulsionou ir a uma audiência. Seus valores são admiráveis. – Ele acrescentou. Desci a taça antes que ela tremesse em minha mão.

– Fez lição de casa? Que medo é esse daquela mulher? Ou melhor, porque desistir da empresa? – O enchi de perguntas, único modo para ignorar a ruborizada que meu rosto provavelmente teria tomado.

  – Você vai ser uma mulher poderosa Sakura. – SIM ELE DISSE MEU NOME CERTO. – Ino já é uma mulher poderosa, e quando perfis assim se juntam, bom, aposto que já sabe. – Ele disse bebendo o resto do vinho. O jantar estava sendo servido.

– Me empregue onde você for comandar. – Ousei dizer, ele era poderoso, precisaria de uma advogada onde quer que fosse. Nós dois sabíamos que trabalhar para a demonia seria meu fim, não que trabalhar para o diabo fosse melhor.

– Eu vou... Hm... Me aposentar. – Sim, a imagem da Tenten veio a minha mente. Aquela menina estava passando dos limites em adivinhação! Eu fiquei em silêncio, observando o garçom nos servir.

– Vai fazer isso com todas as suas funcionarias “poderosas” – Fiz aspas, não ia cair naquele papinho.

– Eu gostei de você. – Ele disse e estreitei os olhos ao encará-lo.

– Me chamando de Sarada? – Revirei os olhos, ele queria o que? Me levar para a cama com aquele papinho? Eu até quero, mas não tão fácil. – Nos vimos quantas vezes alias? Três?

– Eu te vi mais vezes do que você pensa Sakura. – Ele deu ênfase em Sakura, ele sempre soube meu nome? Brincou como se fossemos íntimos? Aquilo tudo estava bastante confuso.

– Eu não estou entendendo mais nada. – Afastei o prato descontente.

– Porque não vamos dar uma volta pela cidade? – Ele propôs se levantando e esticando a mão, pensei em recusar, mas precisava de respostas. Peguei sua mão fria que se aqueceu com o toque, levantei, encaixei o meu braço no dele de forma sutil e andamos para fora do restaurante. Ninguém disse nada.

 

Um longo silêncio nos seguiu pelas ruas de Nova York e eu nada disse, sim, me calei. Parecia que ele estava se deliciando com o silêncio e porque talvez fosse a ultima vez que nós encontravamos.  

A noite fria fazia a pele dele ainda mais fria, o silêncio começou a me incomodar, o desespero brotou no meu coração, por mais superficial que fosse. Ino minha chefe, nunca mais ver Sasuke... Parecia desesperador, porque? Eu estava me apaixonando platonicamente pelo ex-dono das Empresas Uchiha?

– Sabe Sakura, posso te chamar assim? – Ele cortou o silêncio, eu assenti. – Você me despertou algo que eu há muito tempo não tinha... – Sua voz rouca e sexy fez eu me arrepiar.

– O que seria? – Mantive a voz suave ao perguntar, antes dele parar na frente de um hotel chique e ele pegar aquela chave/cartão, íamos até a cobertura, claro.

– Vontade de viver. – Não esperava essa resposta, tanto que não me importei em perguntar por que iriamos para um quarto de hotel. Entramos no elevador.

– Você é o que? Bilionário? Tem tudo o que quiser e se não tiver manda comprar. – Eu usei argumentos e formulando-os eu percebi o quão superficiais eram.

– O que fazer depois que já conquistou tudo? – Ele perguntou filosoficamente quando saíamos do elevador, uma grande porta dupla foi aberta com um cartão e adentramos. Digna de rei. Vista privilegiada de toda cidade, a cidade que nunca dorme. Uma cama enorme e mil outros detalhes.

– Falando assim tira a graça de viver... – Joguei no ar, colocando minha bolsa na mesinha e caminhando até a grande janela, ele me acompanhou, ficou atrás de mim.

– É o que somos sem desejos. – Ele disse tão baixo como um sussurro. Eu não me virei, continuei olhando aquela vista maravilhosa, não que Sasuke não fosse...

– E você não deseja nada mais? – Eu sussurrei de volta. Flerte? Eu diria curiosidade, Sasuke parece fundo demais para mergulhar e eu não sei nadar muito bem.

– Agora? – Ele colocou meu cabelo para um lado e se curvou um pouco para beijar o meu pescoço. – Você. – Um arrepio seguiu dos pés a cabeça. Inclinei minha cabeça para ele continuar a beijando, lentamente.

Fui possuída, hipnotizada por aquele homem, ele abriu meu vestido e me despiu diante toda Nova York, por mais que ninguém pudesse nos ver diretamente. Pelo vidro da janela vi seu sorriso ao me encarar, ele era opaco e eu cheia de cores. Aquilo o encantou?

Sasuke tirou meu sutiã e ele foi ao chão como o meu vestido, meu corpo não exercia nenhum tipo de reação, eu estava inerte ao toque do Uchiha. Ele me guiou para a grande cama e me deitou. Tirou seu terno e sua gravata antes de me acompanhar, passou sua mão fria pelo meu rosto e acariciou até minha barriga. Me olhava, cada canto do meu corpo era examinado pelos olhos negros de Sasuke, eu estava quente, não sexualmente, ok sexualmente também, mas eu estava vermelha, aquilo quase era capaz de me envergonhar... Aquele olhar intenso.

Não era hora para aquilo, mas maus pensamentos invadiram minha mente. Que numero eu era? Quantas já haviam estado naquela cama? Quantas vezes a própria Ino já não estivera lá? Parecia um lugar familiar para ele e aquilo me incomodou de tal forma que não fui capaz de apenas ignorar, então eu simplesmente disse:

– Quantas já estiveram aqui? – Perguntei me encolhendo. Seu olhar curioso apareceu e logo um sorriso pretensioso brotou.

– Não gostaria de ouvir essa resposta, que tal outra pergunta? – Sim, ele disse isso. Senti desprotegida, com vontade de correr daquela cama, mas joguei o jogo dele.

– Qual? – Sakura, sua garota boba, se apaixonando por um homem insolente e desprezível que provavelmente nunca mais vai ver? O que sua Sakura do passado diria?

– Me deu um sentido. – Ele tentou se aproximar, mas não deixei, na verdade não me mexi, mas ele entendeu.

– Isso é clichê. – Eu respondi cobrindo meus seios com o cabelo.

– Um dia você vai entender o significado amplo do que eu quero dizer. – Ele disse, como se essa noite se alongasse em dias, semanas... Um dia eu entenderia, uma promessa?

– Como será amanhã? – Perguntei, queria que fizesse diferença. Ele jogou a mecha do meu cabelo cuidadosamente para trás, deixando meu busto nu novamente.

– Memorável. – Entre um milhão de possibilidades do que aquilo poderia significar, eu fiquei com a minha versão. Sasuke beijou meu pescoço e desceu beijos por todo o caminho até minha calcinha preta, ela analisou antes de tirá-la.

Seus toques sutis, seus olhares penetrantes e atentos faziam eu me perder, adentrar no mar que era Sasuke Uchiha era tão perigoso quanto o mar revolto. Respirei fundo quando a gelada língua de Sasuke encostou na minha intimidade, ele me estimulou enquanto sua língua ficava morna. Que gosto eu tinha? Ele chupava com vontade, com intensidade. Agarrou minha coxa, trazendo-me mais para si. Meus gemidos estavam sendo abafados pela minha vergonha, meu corpo se contraiu e eu gozei. Estava no céu com o diabo? Ri em silêncio.

Ele voltou o caminho que havia percorrido com beijos, à estase me preencheu, o trouxe mais para mim e o beijei, nossas línguas travavam uma briga sincronizada. Tentei tirar sua blusa, desabotoando com pressa, mas ele não me deu esse tempo. Me virou de costas na cama e beijou meu pescoço, o chupou com tanta força, eu sabia que ficaria uma marca feia.

Sasuke colocou suas mãos na minha cintura e deslizou até o quadril puxando-o para cima, a melhor posição! Ele me deu um tapa na bunda e eu mordi o lábio abafando outro gemido. Ouvi o barulho de sua roupa, ele tinha tirado o membro milionário para fora. Quis olhar para medir o tamanho, mas ele me penetrou tão fundo que não precisei. Talvez aquele pau estivesse visitando uma área nunca habitada em mim...

Rebolei sensualmente, e ele parecia hipnotizado, eu sentia suas mãos sobre mim, o sentia dentro de mim. Qual era o tipo de ilusão que eu estava criando? Eu estava montando um contexto para uma noite de prazer, justificativas para o que eu estava fazendo. Não é errado uma noite sem laços, mas eu os queria, queria me entrelaçar no mar revolto que parecia ser Sasuke Uchiha.

Eu sei que vocês gostariam que eu detalhasse toda a noite, mas eu não seria capaz, estava envolvida demais para algo assim, meu corpo foi engolido, cada parte explorada e saboreada com intensidade. Ele era praticamente um desconhecido e me tratava com tanta cumplicidade, como um adeus...

 

– E agora? – Eu perguntei dentro da banheira, não tinha amanhecido. – Vai largar tudo para viajar pelo mundo? – Arrisquei um palpite. Ele se vestia, me olhando tomar banho. 1,90 de perdição: ombros largos, peitoral definido, barriga e braços levemente desenhados.

– O mundo inteiro perdeu a graça, já o rodei centenas de vezes. – Achei exagero, mas pensei que fosse de proposito. Então ele deu uma pausa enquanto abotoava a camisa, levantei deixando a água cair do meu corpo e sai da banheira, desci os degraus. – Gostaria de poder ficar e te observar mais. – Ele disse abrindo uma toalha para me aninhar.

– Então fique. – Qual seria a dificuldade? Eu senti que ele sorriu da resposta. Me soltou do abraço e voltou a abotoar a camisa preta de ceda. Sim ceda. E eu do banheiro a procura do meu vestido caído perto da janela.

– Por que não vamos comer? Aposto que está com fome, já que não jantamos... – Ele propôs colocando a gravata. Prendi meu sutiã e subi o vestido, ele veio até mim para fechá-lo.

– Poderíamos comer aqui mesmo. – Propus, estávamos no hotel bem chique, com certeza teria um cardápio à altura. – E não deve ter nada aberto. – Disse arrepiando com o toque de seus dedos que deslizavam nas minhas costas fechando o vestido.

– Qual seria a graça de morar na cidade que nunca dorme se não pode usufruir dela a noite? Fast Food? – Ele me encantou dizendo aquelas palavras, melhor do que qualquer lagosta: um hambúrguer com cheddar.

– Acabou de me convencer. – Eu sorri me virando para o Uchiha, ajeitei sua gravata. Seu sorriso era sombrio, poderia me dar medo se eu não estivesse apaixonada pelos olhos opacos que me encaravam.

Caminhamos para fora do hotel, beirava ás quatro horas da manha. Cidade iluminada, carros por todos os lados, sim, Nova York não dormia. Paramos em um Brooklin Burguer, ele mal comeu e foi até o banheiro. Eu me permiti rir por esse momento, a loucura que era tudo aquilo. Tenten deveria estar em um ritual fodido para isso acontecer. Eu me entreguei ao diabo, era sua devota aquela noite, sem nem me importar. Eu o odiava há meses atrás e hoje eu estava quase apaixonada por ele, por mais platônico que fosse à realidade.

Ele já havia dito que iria embora, segunda Ino assumiria as empresas sem volta. Ele iria se aposentar dos negócios e eu não teria serventia para seus interesses. O que ele estava querendo com aquele assunto de que me viu mais vezes que eu o vi? Seria ele mais stalker que a Tenten? Duvidei, mas tudo parecia uma despedida, sendo que eu desejava apenas um começo com ele.

Sasuke me estendeu a mão, tirando todas as linhas de pensamento da minha frente. Eu peguei a mão do Senhor Uchiha e segui com ele até a rua, a lua brilhava mais que qualquer luz, mais do que meus olhos com tudo aquilo... Não era real.

– Eu não me sentia vivo há muito tempo. – Confessou, por mais que não fosse de sentido amplo. Afinal deveria ser bem chato ser rico...

– Você me acompanha desde que eu abri o processo contra você? – Perguntei, precisava saber, ele exibiu aquele sorriso de lado nos preparamos para atravessar.

– Acredita que tudo na vida tem um por quê? – Ele perguntou ao andarmos para atravessar, e uma luz me cegou.

Uma batida violenta, e lá estava eu ilesa. Sasuke havia me protegido. Eu caí pelo impulso que ele deu me jogando para a outra calçada, mas ele caiu pelo carro que o acertou em cheio. Aquela fração de segundos, Sasuke teve uma reação tão rápida, quase humanamente impossível. O carro sumiu e eu me arrastei até ele que desacordado, ferido... Coloquei meu ouvido na boca dele, tentei sentir seu pulso e nada. O desespero me bateu, muitas pessoas nos cercaram e discavam números, supostamente o número da emergência. Tive quase certeza que chorei antes de desmaiar, mas não conte a ninguém.

 


Notas Finais


Eu não vou fazer especulações... Quero me me falem suas teorias!
O que vai acontecer agora? Só não esqueçam, tudo o que leram fica entre nós!

Indicações de fanfics long +18
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