História O "Damo" e A "Vagabunda" - Uma Noite Alucinante

Kim Taehyung 

Maio 2017 — 10:04 PM

Cabana no lago

Depois de tomar um banho e colocar apenas uma calça e uma cueca, me certifiquei que todos já estavam dormindo, ou pelo menos em seus quartos. Fui até o quarto de Nara e bati com cuidado em sua porta, mas não obtive resposta alguma, então simplesmente fui entrando devagar como um espião de filmes. 

Ela estava lá, parada em frente a janela e terminando de colocar seu sutiã, mal sabe ela que meu plano é exatamente fazer com que ela fique sem. O clima tinha ficado estranho entre a gente várias vezes, e parece que quando as coisas voltam a ficar como antes, algo acontece e deixa tudo tenso novamente. No entanto eu não sabia mais como reverter a situação, portanto pensei se já não estava na hora de darmos um passo mais... Ousado na nossa relação, algo que aumentaria ainda mais a nossa proximidade e facilitaria as coisas. E, além disso, eu estava ansioso para que isso acontecesse. Agora seria o melhor momento, estamos em uma viagem, em uma casa linda com quartos lindos e camas confortáveis, um clima perfeito e o céu brilhante iluminando uma parte do quarto. Muito romântico. 

Quando ela estava prestes a colocar sua blusa, eu agarrei sua cintura e a puxei contra mim, sentindo seu corpo inteiro se contrair por causa do susto furtivo. Apertei seus medos em sua nela e a trouxe para ainda mais perto, colocando totalmente seu corpo no meu e assim encostando nossos quadris, Nara segurou minhas mãos que estavam em seu corpo e as apertou levemente, no entanto não se afastou. 

– Amor – comecei, iniciando uma sequência de beijos molhados que iam de um ombro para o outro. – Estou com saudades. 

– Hm... – murmurou, jogando sua cabeça para a direita e deixando uma parte de seu pescoço totalmente exposta para mim. Entendi o recado e comecei a distribuir selares naquela área, aproveitando um dos momentos para dar uma mordida fraca que a fez sorrir soprado. 

– As coisas não estão como antes. – sussurrei próximo ao seu ouvido, voltando a trabalhar em seu pescoço com meus lábios. – Quero você. 

Minha garota suspirou e pareceu que ia se afastar, meus ombros até caíram por achar que ela não queria aquilo agora, todavia a mesma se virou para mim e colocou seus braços ao redor de meu pescoço. Voltei a segurar sua cintura, puxando-a novamente para mim e encarando seus olhos com paixão. Já não é segredo o que eu sinto por ela, gostei dela de primeira, todavia eu não imaginava que aquilo podia crescer tanto assim e tão rapidamente. Levei uma de minhas mãos até seu rosto, afagando sua bochecha com meu polegar enquanto deixava um sorriso ameno escapar. Nara esfregou sua bochecha contra meu polegar de olhos fechados e com os lábios curvados, depois voltou a me mostrar suas orbes lindas. 

– Você é tão linda. – elogiei, percorrendo com meus olhos cada parte de seu rosto.

 A pequena quebrou o espaço entre nós com um beijo caloroso, colocando meu rosto entre suas mãos e me oferecendo carícias. Sua língua se entrelaçou na minha conforme íamos dançando naquele beijo quente, que ao menos tempo era selvagem e carinhoso, doce e possessivo. Ela sabia o que fazer e como me enlouquecer. 

Colocou meu lábio entre seus dentes e o puxou levemente para si, fazendo minha pele arder com leveza, um ardor gostoso, que faz você querer sempre mais e pior. Meus dedos involuntariamente fizeram pressão em sua cintura fina e cheia de curvas, uma pressão que talvez poderia deixar marcas vermelhas, no entanto ela não reclamou de nada. Sempre que a beijo parece ser a primeira vez, meu estômago se aperta de nervosismo e logo depois se solta com as tais borboletas alegres, minhas mãos querem tremer e eu só consigo pensar em como aquilo é bom, como eu tenho sorte e o quanto eu quero mais. Pareço até uma daquelas adolescente bobinhas dos dramas colegiais.

Com cuidado, fui empurrando-a até a cama, caindo com ela para que nosso beijo não se quebrasse. Usei uma mão para me apoiar na cama e evitar causar peso para ela, colocando a outra em seu quadril e fazendo massagens gostosas. Meus lábios faziam um belo trabalho nos seus, causando na mesma alguns arrepios que ela mostrava através de suspiros. Estava sendo cuidadoso, não queria apressar as coisas e força-la a algo, entretanto a garota que tomou a iniciativa, então creio eu que o desejo é mútuo. 

Nara segurou em meus ombros e os empurrou de leve, portanto eu me afastei para ver o que ela queria. A mesma nada disse, apenas virou de costas para mim e engatinhou sobre a cama, indo para o fundo. Observei bem seus movimentos, ela fez questão de ir bem devagar apenas para me provocar, e adivinha? Tinha funcionado. Nem dei tempo para arrumar-se novamente e já me posicionei sobre seu corpo, sentando-me sobre suas pernas e escorregando minhas mãos até o fecho de seu sutiã, que por sorte era na frente. Fiquei admirando o quanto ela é linda, principalmente naquela área, depois cansei de babar e parti para a ação. 

Abocanhei seu seio direito com pressa, parecia até esfomeado, no entanto diminui a selvageria e passei a acariciá-lo delicadamente com a língua. Pude ouvir seu primeiro gemido, e Deus, como aquilo mexeu comigo. Senti uma pontada tão forte que meu mundo chegou a girar... E eu queria mais. Comecei a trabalhar em seu seio livre com minha mão, fazendo massagens nele enquanto o apertava com um pouco de força, o suficiente para fazê-la arfar. Fiquei alternando, para que os dois pudessem provar das delícias. 

O corpo dela queimava, assim como o meu, estava em chamas. Eu podia sentir seu calor me invadindo e se misturando com o meu, transformando-me assim em um inferno humano. Apoiei minhas duas mãos ao lado de seu corpo, na cama, me sustentando com aquilo enquanto percorria seu corpo com beijos molhados. Fui do busto ao baixo ventre, me deliciando com seu jeito de reagir aos meus toques. A cada parte que eu beijava, seu corpo se afundava  contra o lençol por instinto. Eu amava ver aquilo. Nara sempre pareceu ser a controladora, que domina tudo, no entanto estou amando ver esse seu lado mais submisso a mim. 

Subi meu corpo novamente e mirei seu short jeans escuro, voltando a olhá-la nos olhos com um olhar safado, apenas para fazê-la queimar mais um pouco. Devagar, firmei minhas mãos naquela peça curta e passei a descê-la lentamente, saindo de cima dela para passar o tecido pelos seus tornozelos e tirá-lo por completo, deixando-o no chão. 

– Gostosa. – salivei só de ver suas coxas expostas para mim, totalmente brancas, uma ótima pela para encher de marcas. Coloquei minhas mãos em suas coxas e fiz massagens fortes nas duas, logo depois arranhando-as com minhas unhas curtas, mas que ainda assim conseguiam deixar um ardor. Ela arfou. 

Segurei as bordas finas de sua calcinha e desci aquele pequeno pedaço de pano mais devagar que os outros, enfim tirando por completo e deixando-a com as outras roupas no chão. Nara esfregou suas pernas uma na outra, me provocando, portando deixei um sorriso de canto escapar e segurei novamente suas coxas, abrindo suas pernas novamente para mim.

– O que quer que eu faça? – perguntei, deslizando meu dedo indicador por sua intimidade já bem umedecida enquanto minha outra mão se mantinha em sua coxa. 

– Você decide. – ela respondeu em um fio de voz, tentando ofegar com aquilo. 

– Estou pensando seriamente em parar com isso e te foder de uma vez. – voltei a segurar suas duas coxas e coloquei minha cabeça entre suas pernas, dando uma lambida em sua pele quente. – Mas isso acabaria totalmente com a graça. 

Antes que Nara pudesse responder, eu coloquei minha língua nela e comecei a fazer movimentos que a fizeram gemer ao invés de falar. Olhei para cima e pude ver suas mãos agarrarem firme a fronha do travesseiro e seu rosto virar para o lado. Nara contraiu seu corpo inteiro, tirando suas costas do colchão e agarrando ainda mais firme a fronha. 

– Caralho! – xingou, me fazendo rir baixo. Mordisquei sua pele sensível, logo depois voltando a chupá-la. 

Quando apertou seus olhos com toda força,  percebi o que estava prestes a acontecer e então me afastei dela, recebendo xingamentos em resposta. Nara me olhou com raiva, admito que até senti uma pontada de medo, mas suas expressões gostosas de prazer voltaram assim que enfiei três dedos nela, sim, de uma vez. Soltou seu gemido mais alto naquela noite, se remexendo sobre os lençóis enquanto não sabia se arfava ou gemia. Eu adorava ver aquilo, por Deus, era uma visão do paraíso... Só não deve ser melhor do que vê-la escorregando em meu pau. Ter essa imagem em minha cabeça me pertubou, senti mais uma pontada aguda em minha intimidade e percebi que também estava completamente necessitado dela. Só que eu queria vê-la gozar na minha mão antes, e quando consegui o que queria, sorri vitorioso.

– Ainda não acabou. – avisei, já me preparando para tirar minhas vestimentas e afundar nela. 

– Claro que não. – respondeu. – Acabou de começar.

De supetão, Nara jogou-me para o lado e subiu em cima de mim, sentando exatamente em meu pênis, fazendo com que eu soltasse meu primeiro grunhido. Segurei firme em sua cintura e fiz com que fosse para trás e para frente, a esfregando em mim. 

– Não.– falou com relutância, tirando minhas mãos de seus quadris e deixando-os na cama. Saiu de cima de mim e tirou minha calça numa lentidão irritantemente gostosa, fazendo a mesma coisa com a cueca em seguida. – Gostoso. – repetiu minhas palavras.

Meu membro já estava mais que duro, ele latejava firmemente, podia sentir que iria explodir... Nunca me senti assim com nenhuma garota, já fiquei bem excitado, óbvio, mas com Nara é coisa de outro mundo, como se eu não pudesse me controlar mesmo que lutasse para fazê-lo.

Minha garota sentou em meu quadril, inclinando-se para frente e me fazendo delirar com uma sequência de beijos e mordidas por todo meu pescoço e clavícula. A boca dela ficava tão quente quando entrava em contato com minha pele. 

– Nara... – grunhi baixo e agarrei as bandas de sua bunda, apertando com força. 

Com sua boca e unhas, desceu pelo meu peitoral, abdômen até finalmente chegar na minha região pélvica. Minhas unhas não deixaram uma marca sequer ela, porém, as suas fizeram minha pele ficar vermelha e queimar com aquele atrito um tanto quanto agressivo. Iriam inchar e deixar vergões.

Ela se sentou um pouco mais abaixo da minha intimidade e pegou meu membro, começando a subir e descer sua mão pela minha extensão já "suja" pelo prazer que eu estava sentindo naquele momento. Fechei meus olhos e joguei a cabeça para trás, curtindo suas massagens que iam mais rápido e mais devagar a cada minuto. E eu já não via a hora de ver e sentir o que aconteceria depois. 

Como eu tanto desejava, Nara enfiou meu membro pulsante inteiro em sua boca, depois o tirou e subiu e desceu com a língua como se ele fosse um picolé. Repetiu aquilo umas três vezes, depois voltando a aquecer ele com sua boca quentinha e habilidosa. Abri meus olhos para poder ver ela fazer seu trabalho, era uma das visões mais excitantes vê-la fazendo aquilo e ainda com os olhos presos aos meus.

Comecei a xingar coisas incoerentes, já nem sabia mais me controlar, só conseguia gemer e soltar alguns rosnados de prazer. Para ajudar, comecei a impulsionar meu quadril para frente e assim estocar sua cavidade bucal, dando-lhe uma prévia do que iria fazer quando estivesse fodendo sua boceta. Segurei em seus cabelos e a fiz ir ainda mais rápido, mordendo meu lábio cada vez mais forte por causa do tesão imenso que sentia. Enfim me liberei em sua boca, admirando-a engolir meu líquido de uma vez e limpar com a língua alguns respingos que saíram entre seus lábios.

Achei que agora me deixaria controlar, entretanto ao invés disso ela voltou a segurar meu membro e o esfregou em sua intimidade, fazendo-me arfar junto a ela. Começou a sentar devagar, fazendo uma expressão gostosa de prazer enquanto observava o processo. Depois saiu novamente e voltou a deslizar. Repetiu aquilo umas três vezes, quando estava prestes a fazer pela quarta, segurei em seu quadril e a puxei para baixo, fazendo-a sentar de uma vez em meu pau escorregadio.

Nossos gemidos foram soltos simultaneamente com aquele gesto bruto, Nara arqueando suas costas para trás e eu o meu pescoço, tentando não gritar para não acordar os outros. 

– T-Tae... – gemeu manhosa, curvando-se um pouco para frente enquanto respirava ofegante tentando se recuperar daquilo. 

Juntos, começamos a nós movimentar, eu subindo meu quadril e ela quicando em mim o mais rápido que podia. Só que aquilo não era o suficiente para mim, portanto segurei mais uma vez em seu quadril e comecei a força-la a fazer movimentos mais rápidos, deliciando-me com aquela visão dela escorregando em meu pau enquanto seus peitos subiam e desciam no mesmo ritmo. Nara fechou os olhos com força, agarrando seu lábio com os dentes e castigando-o com puxadas nada carinhosas. Vendo que iria se machucar se continuasse com aquilo, segurei em sua nuca e a puxei para baixo, fazendo-a se inclinar sobre mim e assim beijar sua boca. Eu não consigo explicar o que sinto nesse momento, é um misto de emoções que variam do amor ao tesão, só ela consegue fazer isso comigo, nenhuma outra conseguiria fazer com que eu me sinta assim, ou pelo menos chegar perto do que ela consegue. 

Separou o beijo porque ambos já estávamos sem ar, mal conseguimos respirar por causa da velocidade que estamos nos movimentando. Minha garota colocou sua boca diretamente em meu ouvido, gemendo meu nome várias vezes em um tom incrivelmente sexy e manhoso. Eu já estava ficando insano com tudo aquilo, tanto que nem vi quando a empurrei para o lado e fiquei por cima, voltando a me movimentar dentro dela como se minha vida dependesse daquilo. 

– Eu te amo. 

...

Parei de súbito... Eu ouvi certo mesmo? Procurei por seus olhos e encontrei aquelas suas orbes olhando-me esbanjando amor, e teu sorriso carinhoso logo apareceu, confirmando que não, eu não estava louco. Ela disse aquilo mesmo, pela primeira vez, eu achei que demoraria muito mais tempo para conquistar aquilo dela, no entanto estava enganado. E ela não falou aquilo por causa dos delírios do prazer, não, ela falou sério, porque realmente queria. 

Sorri involuntariamente e a beijei com fervor e carinho, iniciando novamente os movimentos que agora eram ainda mais rápidos, como eu não sei. Meu corpo queimou por inteiro com aquelas palavras, porque eu sabia que não era fácil para ela dizer aquilo, Nara não é como eu. E aquilo me fez pirar, meu peito explodiu com tanta emoção que eu nem percebi que ela já estava quase gritando por causa de meus movimentos. E sim, era bom vê-la daquele jeito, enlouquecida de prazer. 

Voltei novamente para sua boca, tomando-a na minha para que não ouvissem o que estava por vir. A Jeon agarrou minhas costas, cravando suas unhas na minha carne e puxando-as para baixo. Mordi seu lábio em resposta, puxando-o para mim com uma força extra. Atingimos nosso ápice juntos, nos abraçando ainda mais e aumentando ainda mais a intensidade daquele beijo quase que insano. 

Para se recuperar, Nara escondeu seu rosto em meu pescoço, agora me abraçando mais carinhosamente e sussurrando bem baixinho o meu nome. Sorri involuntariamente, parecia uma adolescente inocente de anime, o que ela realmente não é. Lembrei de suas três palavrinhas mágicas, meu peito já começava a subir e descer em um ritmo mais frenético quando eu a imaginava daquele jeito, repetindo. Provavelmente vai demorar até que eu possa ouvi-las novamente, então quero guardar bem esse momento em minha memória para não esquecer nenhum detalhe, por mais pequeno que seja. 

Com cuidado, saí de dentro dela e cai ao seu lado, no entanto Nara não me soltou nem por um segundo e se aconchegou ainda mais em mim. Sorri com aquele seu jeito fofo, até então desconhecido por mim, e passei um de meus braços entorno de suas costas para lhe oferecer carícias. Ainda estamos ofegantes, gotículas de suor se espalham por todo meu peito e abdômen, todavia não me preocupei com aquilo. 

– Nara, não usamos camisinha. – fiquei desapontado, estava tão sedento por ela que me esqueci daquela droga. Eu deveria ter me lembrado antes.

– Não se preocupa, eu tomo remédio. – avisou, deixando um riso soprado escapar e o vento bater em minha pele ainda em combustão. 

Não falei mais nada, não era preciso. Apenas a abracei com mais força e a trouxe ainda mais para perto de mim, deixando pouca parte de seu corpo deitar sobre o meu. Eu não consigo entender como ela consegue fazer isso comigo, fazer com que eu me sinta desse jeito tão... Tão leve, como se estivesse nas nuvens sendo que há alguns minutos atrás eu mal conseguia lembrar meu nome. Quando a vi pela primeira vez, senti em meu âmago que ela de fato iria mexer comigo, mas não imaginei que seria tanto assim. Nara consegue virar meu mundo de cabeça para baixo em questão de segundos, volto a repetir que nenhuma menina jamais me fez sentir assim, e creio que jamais fará. Nenhuma.