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História O "Damo" e A "Vagabunda" - Especial 400 Favs - Jimin


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Ah danadx, você voltou depois de ler meu aviso, né? Vou parar de enrolar e ir direto ao ponto.

TEM UMA ONESHOT NOVA NA ÁREA! COM JUNG HOSEOK!
Era para ser uma long fic, mas eu estava animada e queria presentear vocês por duas coisas que aconteceram. O primeiro presente é justamente essa oneshot por causa dos 3.000 favoritos em T&F! MANO, EU NUNCA PENSEI QUE PODERIA CHEGAR A ESSE PONTO! Eu agradeço muito à vocês, de verdade ❤

E o segundo presente é esse capítulo especial por causa dos 400 favoritos daqui! Estou pensando em fazer mais dos outros casais, sabem? Como especiais também. Bem, veremos ❤

Enfim, para este capítulo eu escolhi três músicas:

Feels right — JPB & MyRNe (Comecem com essa)

Já sei namorar – Tribalistas (Mudem para essa quando eu pedir)

Hehaye – One (Terminem com essa)

Capítulo 16 - Especial 400 Favs - Jimin


Fanfic / Fanfiction O "Damo" e A "Vagabunda" - Especial 400 Favs - Jimin

(Se você não leu as notas inicias, leia tudinho, por favor! Obg, mô)

Park Jimin

Março2017 – 04:40 PM

Casa de Iara

Hoje eu vou passar o dia inteiro com Iara, quero dizer, pelo menos o que sobrou dele. Desci do carro de meu pai e tranquei as portas, logo depois me virando para a casa da garota. Sim, acabei por vir sozinho, já que não posso ficar dependente de Iara o tempo todo. Aliás, meu pai também queria que eu usasse o automóvel, já que o mesmo fica tão parado quanto uma estátua, portanto eu decidi que seria legal não incomodar minha namorada com isso. Ela já me busca e me trás quase todas às vezes que saímos juntos, nos filmes os papéis seriam invertidos.

Pensei ter escutado algo, como uma melodia, mas a rua está deserta e nenhum carro parece estar vindo. Dei de ombros e passei a seguir pelo quintal da garota até sua porta, só que quanto mais eu me aproximo da residência, mais alto o som parece aumentar. Fui encostar minha cabeça na porta da garota para poder ouvir melhor o som, no entanto a mesma já estava entreaberta, então empurrei a madeira de leve e entrei com cuidado. A música realmente vem daqui de dentro!

– Iara, eu cheguei! – gritei para que ela escutasse. A música não está exageradamente alta, não o suficiente para incomodar os vizinhos e deixar alguém surdo aqui dentro, mas o suficiente para ouvir alguns ruídos lá de fora.

Conforme fui seguindo o som, mais a música ficava mais nítida. Era gostoso de se ouvir, suave e alegre, uma mistura dos dois ritmos que ficou perfeitamente harmoniosa. A letra é cantada por mais de duas pessoas, no entanto, não consigo entender o que se falar por não ser no meu idioma e nem em inglês, então suspeito que seja uma música do país de Iara. É o tipo de música que te alegra em um dia triste e te fazer querer dançar, ou ao menos rodopiar, ao mesmo tempo que te deixa com uma paz interior de fechar os olhos e apenas sorrir o dia inteiro.

Iara estava de costas para mim, mexendo seu corpo de uma maneira tão solta que eu por um momento pensei que ela não tivesse ossos. Ela fazia ondas com as laterais do corpo, está apenas com uma regata e um short jeans, nem preciso dizer que babei quando bati meus olhos nela, certo? Seus movimentos eram tão relaxados... Mas ao mesmo tão sensuais. A cada minuto que passa do meu dia, eu me apaixono mais por essa garota.

– Que música é essa? – indaguei quando ela se virou para mim e sorriu, mas não parou de se mover, mostrando que minha presença não a intimidava.

A letra da musica realmente é em um idioma desconhecido por mim até então, fiz um esforço para tentar entender algo, mas percebi que é inútil desde que eu não tenha nenhuma noção do português.

– É uma das relíquias do meu país. – então eu acertei! – O nome é "Já Sei Namorar", dos Tribalistas.

Eu queria muito entender o nome da música, mas Iara me disse sem a tradução, então eu fiquei com uma interrogação no ar. Pelo menos consegui entender que, pelo nome, deve ser uma banda ou algo do tipo, também levando em consideração às vocês que cantam.

– A música fala sobre o que? — Sorri ao ver os olhos de Iara brilharem e um sorriso alegre surgiu em seu rosto tão perfeito, ela realmente ficou feliz por eu mostrar tanto interesse em algo de seu país, de sua terra natal. E outra, esta música é realmente muita boa, o ritmo é perfeito e, por mais que eu não entenda absolutamente nada desta letra, as vozes dos cantores são gostosas de ouvir.

Iara foi até seu celular e pausou a música, o que me fez parar de mexer-me no ritmo e olhá-la na espera de algo. Imaginei que fosse traduzir algumas frases da música, ou explicar o contexto dela como se estivesse falando sobre o enredo de um filme, entretanto a morena nada disse e foi em direção ao computador que está em uma escrivaninha ao lado da TV presa na parede.

– Vem cá. – chamou-me sem tirar os olhos da tela, pesquisando algo alí que eu não fazia idéia do que era mas fui do mesmo jeito.

Assim que me aproximei, Iara se levantou da cadeira giratória que alí estava e me fez um sinal para que eu tomasse o seu lugar. Quandoo fiz, ela colocou-se atrás de mim e digitou mais algumas coisas com os braços um de cada lado de meu corpo, sua cabeça sobre meu ombro para ter visão da tela. Iara deixou o computador aberto em um site que, mesmo não sendo do meu idioma, logo entendi que era um site de traduções brasileiro. Também já deixou uma música aberta, consegui identificar que era uma música pelo formato dos versos que se estendiam pela tela do PC.

A garota voltou até mim depois de ter ido pegar seu celular e o deixou no espaço livre na peça de madeira rupestre. Consegui entender que estava em um aplicativo de músicas e a que antes estava ecoando pelo apartamento, está pausada nos momentos finais. Não entendi muito bem o que ela pretendia, a letra no site não estava traduzida, como ela quer que eu entenda algo?

– Prontinho.

(Coloquem Já Sei Namorar agora)

Iara apertou na tela o lugar que voltava a música e deu o play, logo a melodia começou a soar envolta de nós dois, claro que em um volume reduzido, já que as caixas de som não estavam mais conectadas no aparelho telefônico. Sorri de imediato, só o começo da música já me faz querer sair dançando por aí sem me importar com quem vai ver ou falar. A letra ainda não começara, mas as vozes de uma mulher e um homem já podiam ser escutadas cantarolando, me arrisco dizer que tem mais um cantor.

Finalmente a letra começou a soar pela sala, odavia, além das vozes dos cantores, a de Iara acompanhou bem próxima ao meu ouvido, tão próxima que eu me arrepiei por inteiro ao ouvir sua voz daquela forma. Eu me virei para trás de imediato, vendo um sorriso divertido surgir nos lábios dela enquanto cantava a música no meu idioma e em perfeita sincronia com os profissionais.

Já sei namorar

Já sei beijar de língua

Agora só me resta sonhar

Por Deus! Que voz! Por que não pedi para que ela fizesse isso antes? Se eu soubesse que sua voz é tão... Deslumbrante, pediria para ela cantar para mim todos os dias, desde que nos conhecemos. Me arrisco dizer que é equivalente ao canto de uma sereia, se eu fosse um marinheiro, já estaria muito bem no fundo do mar com ela, porque nem tentaria resistir a tentação de seguir essa voz.

Eu sorri e me virei para frente novamente, fechando meus olhos e balançando a cabeça de um lado pro outro em um ritmo ameno. A voz de Iara invadia meus timpanos junto com a tradução e a letra original da música, eu me concentrei, para entender ainda mais. Pelo o que me parece, a letra combina muito bem com melodia e o sentimento de alegria e romance que a música nos trás, é bonita e relaxada. Do modo como formaram os versos, a composição parece ser mais despojada, mas as palavras que usaram dão intensidade à música, mesclando os dois estilos que pode dar a qualquer um uma amostra dos melhores sentimentos que podemos sentir.

Já sei onde ir

Já sei onde ficar

Agora só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão

Eu não sou audiência para a solidão

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo

E todo mundo me quer bem

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo

E todo mundo é meu também

Já sei namorar

Já sei chutar a bola

Agora só me falta ganhar

Não tenho juiz

Se você quer a vida em jogo

Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão

Eu não sou audiência para a solidão

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo

E todo mundo me quer bem

Eu sou de ninguém

Eu sou de todo mundo

E todo mundo é meu também

Tô te querendo

Como ninguém

Tô te querendo

Como Deus quiser

Tô te querendo

Como eu te quero

Tô te querendo

Como se quer

A letra soava e Iara traduzia para mim, e neste final especialmente minha namorada se aproximou ainda mais do meu ouvido e sussurrou a frase com mais sentimento. Meu coração palpitou e minhas bochechas coraram de imediato, somos adultos e namoramos há alguns meses, mas eu não consigo deixar de sentir essas coisas que os adolescentes descrevem nos drama. Iara de alguma forma consegue me deixar como se eu fosse uma garotinha de anime toda apaixonada, e olha, admito que gosto de me sentir assim quando ela está comigo. Saber que a morena deu uma atenção especial para essa parte da música por minha causa, por querer mostrar que está dedicando a mim, me faz querer cobrir as bochechas e rir como um bobo.

– Gostou? – sua voz, agora de forma normal — só que ainda assim atraente, como tudo nela —, chocou-se contra mim com um baque. Acordei dos devaneios quando percebi que a música já havia parado e eu deveria estar daquele modo há alguns minutos, olhando para frente com um olhar apaixonado e um sorriso bobo

– É tão linda. – me pronunciei, limpando a garganta com um pigarro e girando a cadeira para ficar de frente para ela. – Sério, eu amei. Gostei das vozes, da melodia, da letra... De você cantando para mim.

Iara sorriu e abraçou-me com força, retribui pelos instantes que a tal deixou, depois separou-se de mim e afagou meus cabelos como se eu fosse um cachorrinho. Creio que ficou feliz assim por eu ter mostrado interesse por sua origem e por ter gostado de... Como ela disse mesmo? Uma das relíquias de seu país.

– Depois você me passa? – perguntei.

– Claro, daqui a pouco.

Iara fechou as abas do computador e deixou a tela em modo de descanso, pegou seu celular e caminhou em direção a escada. Fiquei confuso, mas não a segui, não queria parecer invasivo e eu tenho quase certeza que ela vai me dar instruções do que fazer.

– Eu vou tomar um banho. – ela parou em um dos degraus. – Você vai cozinhar para nós hoje.

Iara Andrade

Março 2017 — 05:37 PM

Minha casa

Estava prestes a subir para meu quarto sentindo meu estômago borbulhar com aquelas sensações boas do amor. Mesmo depois de tanto tempo, Park Jimin ainda consegue fazer com que eu me sinta assim, cheia de sentimentos que me proporcionam os sorrisos mais bobos que poderia dar.

– Eu vou tomar um banho. – interrompi meu caminho quando percebi que ia deixá-lo sozinho alí, sem saber o que fazer. – Você vai cozinhar para nós hoje.

Jimin arregalou os olhos e deu um passo para trás. Ri fraco de sua reação, ele ficou ainda mais nnranco do que já é.

– C-c-certo. – não entendi muito bem o porquê de todo aquele nervosismo, está com medo de eu não gostar da comida? Ri fraco com meus pensamentos e dei as costas para ele.

Assim que entrei em meu quarto, tirei aquelas roupas que já estavam úmidas por causa da dança e fui direto para o chuveiro. Fico pensando nele... A todo momento sua imagem invade meus pensamentos e me faz sorrir feito uma idiota. Nunca me senti assim antes, de todos os meus relacionamentos sérios ou quase sérios, esse é o que mais faz eu ter essas sensações gostosas... Só esse me faz querer imaginar ele o tempo todo. Tipo, como Park deve estar agora? Em frente ao fogão fritando algo, ou cortando alguns legumes? Eu deveria ter ficado um pouco mais para ver essa imagem.

E mano, eu já namorei alguns coreanos, o durou pouco mais que um mês, no entanto, Park Jimin mostrou mais interesse em mim e na minha história em apenas algumas semanas do que todos os outros. Será que esse papo de alma gêmea é sério e ele é a minha?

Park Jimin

Março 2017 — 05:39 PM

Casa de Iara

Assim que Iara sumiu de minha vista eu permitir-me entrar em pânico de verdade. Meu coração parou de súbito, meus olhos se arregalaram de um jeito que com certeza nem pareço mais um oriental.

– Fodeu! – xinguei em um tom extremamente baixo, pois não queria que ela ouvisse.

Eu não sei cozinhar, droga! Nunca sequer cheguei perto do fogão, as únicas coisas que sei fazer na cozinha são coisas que só precisam ir ao micro-ondas por um tempo e pronto, está feito. Eu sei, eu sei... Vocês devem estar pensando: "Então por que não falou para ela que não sabia cozinhar?".

Entendam: Iara é uma mulher inteligente pra caralho, a garota saber fazer inúmeras coisas e é habilidosa em tudo que faz, mesmo que seja algo novo para ela. Eu, Park Jimin, não sei nem fazer um jantar para nós? Ia pegar muito mal. E outra, não deve ser tão difícil. Já vi programas de culinária e minha mãe cozinhando, parece tudo tão fácil e eu já prestei bastante atenção, então acho que posso fazer um jantar decente para nós dois. O mais fácil é macarrão e fritura, posso fazer isso é uma salada para não ficar algo muito... Fraco.

É sério, o que pode dar errado?

Iara Andrade

Março 2017 — 05:59 PM

Minha casa

Saí do banheiro enrolada apenas em uma toalha, já que aqui não tenho o costume de levar as roupas para dentro do banheiro como quando criança. Comecei a me trocar tranquilamente e senti um cheiro estranho, não era agradável e eu também não consegui identificar exatamente o que era, mas dei de ombros, provavelmente vinha da rua. Entretanto, o odor foi se intensificando e parecia ficar cada vez mais perto, até que eu percebi que era cheio de queimado e... Está aqui dentro!

Vesti a peça que faltava e saí do quarto em disparada, descendo as escadas tão depressa que quase tropecei nos meus próprios pés — não contem para ninguém mas... Eu sou o flash. —. Fiquei ainda mais alarmado quando vi um mar de fumaça sair da cozinha para se espalhar pela casa toda. Quando cheguei naquele cômodo, não pude evitar tampar o nariz e tossir, a fumaça estava demais e o odor não ajudou nenhum pouco.

– Jimin?! – chamei assim que o vi parado em frente ao fogão, de costas para mim. Ele nem se alterou, continuou naquela posição com uma espátula em mãos. – Mas que porra...

Vendo que ele não ia se mexer, corri até lá e desliguei o fogão, depois correndo para abrir todos os vitrôs e janelas do cômodo para dar uma arejada e fazer aquele fedor horrendo sumir. Parei e finalmente dei uma olhada na cozinha, a bancada está toda suja com legumes mal cortados, uma frigideiras está em uma das bocas do fogão com algo carbonizado dentro deve ser carne, e Jimin está estagnado olhando para o nada com uma expressão assustada.

– Ei, Jimin? – toquei seu ombro. – Acorda!

Com meu quase grito, ele pareceu despertar do transe e olhou envolta, virando-se para mim ainda com a espátula na mão do braço levantado.

– Eu... Eu...

– Mas que porra que aconteceu?! – gritei. Eu não estava irritada, mas preocupada e achando graça daquilo. Não posso evitar, a expressão de Jimin e o jeito como estava quando cheguei são cômicos demais!

– Eu tentei fritar...

– Carvão? – apontei para o que quer que seja aquilo na frigideira.

– N-não, é um pedaço de bife de picanha e...

Jimin não conseguia falar, sempre parava e olhava cabisbaixo para o chão, parecendo mais confuso do que qualquer outra coisa.

– Por que não me avisou que não sabia cozinhar, criatura? – indaguei entre uma risada, pegando a espátula de sua mão e deixando-a sobre o balcão. – Ai, tudo bem, pelo não se machucou, né?

O maior — apenas por dois centímetros — abaixou a cabeça e tomou uma expressão estranha, deixando-me intrigada.

– Não é?

Olhei para o chão e vi que alguns pingos de sangue sujavam o azulejo, depois, olhei para uma de suas mãos e vi que seu punho fechado tentava impedir o sangue de sair, o que é inútil.

– Como fez isso? – peguei sua mão e a abri, vendo um corte não muito grande na palma.

– Cortando os legumes. – balbuciou.

– E isso? – apontei para seu antebraço do seu outro braço, o qual tinha uma mancha vermelha não muito grande.

– O óleo na frigideira.

Ri fraco cm a sua expressão de decepção, parecia realmente desapontado com o que aconteceu.

– Vem, vou cuidar de você. – peguei em seu pulso com cuidado, puxando-o daquele lugar e o levando para o andar de cima. – Olha, tome um banho, okay? Depois irei cuidar dessas feridas. – assentiu em silêncio. – Onde estão suas roupas?

– Esqueci de pegar, estão no carro.

Assim que ele explicou, eu o deixei sozinho no quarto e fui para sala, pegando suas chaves que estavam na mesinha de centro e indo pegar suas roupas no carro.

Park Jimin

Março 2017 — 06:46 PM

Casa de Iara

Assim que saí do banheiro, olhei para a cama de Iara e vi que minha mochila estava lá. Peguei as roupas que precisava e comecei a me vestir, ainda cabisbaixo pelo fiasco que fui lá na cozinha. Nem sei como encarar Iara agora, eu fiz uma bagunça em sua cozinha e ainda me feri no meio de tudo isso... Me sinto um inútil. Um fracasso.

Depois que me troquei, fiquei observando o cômodo. Sempre imaginei como seria o quarto de Iara e não é muito diferente do que pensei... Bastante azul, coisas de sereias, lembrancinhas de viagens e outras coisas. Sua cama é enorme e na frente dela está uma tv, menor que a da sala, com um raque com vídeo-game, um DVD, CDs para os aparelhos eletrônicos e figuras de ação de personagens de jogos e animes. Digamos que não seja um quarto de menina muito comum por aqui... A cara dela.

Só que, ainda assim, tem um pouco de "meninina" nesse local. Uma penteadeira rosa está encostada na parede, encima dela está coisas como maquiagens, porta jóias e... Quadros? Curioso, me aproximei mais do móvel e observei os retratos. São quatro, um com ela e quatro idosos, duas senhoras e dois senhores. Outro com uma garota, outro com uma mulher e um homem e outro com um garoto. Em todos eles, Iara parecia ser mais nova, já que se mudou para cá há muito tempo e creio que todos os seus parentes ficaram pelo Brasil.

O primeiro julgo ser seus avós, maternos e paternos, ambos têm algumas semelhanças com ela como a cor de pele e os cabelos, o que muda é que um dos casais tem a pela mais clara. O segundo é com uma garota loira, as duas estão abraçada e com as bochechas encostadas, sorriso de Iara está tão... Brilhante, de fato, é um sorriso verdadeiro, será que é a Barbara? O terceiro a foto foi tirada quando Iara ainda era uma criança, parece estar nos seus oito anos, minha pequena está de mãos dadas com o casal, cada um segurando uma... Serão os pais dela? Com toda certeza. A mulher da foto tem uma semelhança incrível com ela e o homem também, Iara tem os olhos da mulher e a boca do homem, sua pele é mais puxada para a cor dele, mas seus cabelos são idênticos ao da mãe. Então esses são os pais dela... Pensei que nunca fosse vê-los. Não tão cedo, né.

Enfim, o quarto retrato é o me chamou mais atenção... Iara está de mãos dadas com um garoto, eles estão fazendo um V com os dedos e no fundo mostra que claramente estavam em um parque, minha morena não parece ser tão nova assim, creio que está com seus 16 ou 15 anos. Gostaria de saber quem é esse ao lado dela.

Olhei para cima e pude ver mais retratos, de alguma forma, achei que não veria essas coisas na casa de Iara. Achei que a garota tivesse cortado qualquer laço com a família, ou só com os pais, me surpreende ver que mesmo com tudo que te aconteceu, ela ainda guarda algumas lembranças. Fico feliz, de algum jeito, sinto que conheci mais um pouco sobre Iara apenas com esses retratos, mesmo não tendo respostas concretas sobre as pessoas que estão neles, são parte da vida de Iara. Em todas essas fotos, ela não parece estar triste ou desconfortável, seus sorrisos são mais que sinceros e seus olhos realmente mostram alegria... Será que foram poucos os momentos que ela se sentiu assim... Feliz?

Assim que ouvi a porta se mexer, dei um pulo de susto e me virei para a mesma. Iara entrou e foi até sua cama, sentando-se nela e dando batinhas ao seu lado. Pela sua expressão, não parecia ter notado o que eu estava fazendo, então apenas me sentei como indicou que queria.

– O que estava fazendo? – perguntei.

– Eu fui dar um jeito na cozinha e pegar algumas coisas. – abaixei a cabeça quando ela citou a cozinha. De fato, eu fiz uma bagunça enorme e ainda me machuquei, só pra dar mais trabalho. – Ei, não fica assim, amor. Essas coisas acontecem. Eu também errei na minha primeira vez cozinhando.

– Mas aposto que não fez uma bagunça. – falei de um jeito engraçado por conta do bico.

– Tiveram que usar um extintor metade para apagar o fogo.

Quando Iara disse aquilo, me coloquei a rir. Indaguei se era mesmo sério, ou se ela estava apenas dizendo aquilo para que eu me sentisse melhor. No entanto ela realmente confirmou que era verdade e nós dois caímos na risada.

– Todos erram, Jimin, é humano. – pegou minha mão e abriu, analisando o corte. Estava ardendo, entretanto não parecia fundo demais, então creio eu que não terei problemas quanto a isso. – Eu vou te ensinar a cozinhar, okay?

– Sério?

– Uhum, vou te transformar em um mestre cuca! – rimos novamente, Iara realmente tinha o dom de tirar de mim qualquer sentimento ruim. De fato, eu aceitei aquela proposta, além de eu poder fazer um jantar decente para a minha família e para ela, também poderia passar mais tempo com a minha morena. – Agora vamos cuidar disso.

Vi Iara pegar ao seu lado coisas como curativos, alguns remédios e gazes. Observei atentamente ela cuidar do meu ferimento na mão direita. Por um momento eu mordi o lábio por causa do ardor que senti por conta do remédio, mas logo passou e ela colocou um curativo de bichinhos . Ri baixo com aquilo, nunca imaginei que Iara teria esse tipo de bandaid em casa... Com essa estampa.

– Ainda bem que esta queimadura não foi muito grave. – pegou meu outro braço que estava com a mancha vermelha por causa do olho que respingou sobre mim. Com muito cuidado, ela foi passando um gel na área, infelizmente desta vez eu não consegui segurar um gemido de dor quando a substância entrou em contato com a minha pele avermelhada. Ela me olhou como se pedisse permissão para continuar, eu apenas assenti e feche meus olhos com força, segurando-me para não gemer novamente. – Pronto.

Assim que soltou meu braço, abri meus olhos e vi que já estava enfaixado. A dor era mínima, mas ainda assim incomodava, só que com o tempo vai passar. Como agradecimento, me inclinei sobre a cama e deixei um selinho estalado em seus lábios, recebendo como agradecimento um afagar na cabeça e um sorriso calmo na mesma.

– Na próxima me avisa quando não souber fazer algo, okay?

– Certo.

Ela sorriu, aquele mesmo sorriso de fazer meu coração saltitar como se fosse a primeira vez. O amor é foda mesmo.

– Eu pedi pizza para a gente, já que vamos comer besteira a noite inteira, por que não começar logo cedo?

– Tudo bem. – respondi, afagando sua cabeça como se ela fosse uma criança, o que é muito irônico já que eu sou mais imaturo que ela... Eu acho. No entanto, todos temos uma criança dentro de nós, não é verdade? Então vale chamá-la assim.

Iara pegou minha mão e passou a me puxar quarto afora. Descemos as escadas e logo chegamos na sala, aonde ela me fez sentar no sofá e foi em direção a grande estante repleta de livros, CDs, discos e outras coisas. Inclusive jogos. Jogos que não é comum entre as meninas aqui, só que eu nem me surpreendo tanto de ela os ter.

– O que quer assistir? – perguntou ela, agachando-se na frente da grande estante e analisando seus diversos DVDs. – Ou jogar...?

– Vamos jogar Resident Evil Revelations 2? No Coop? – indaguei, observando ela olhar-me por cima do ombro e sorrir orgulhosa.

– Esse é o meu menino.

Rindo soprado, ela pegou o título escolhido e foi colocá-lo em seu console. Mesmo longe, consegui ver vários outros títulos de Resident Evil, tanto filmes e jogos. Agora sei mais uma de suas paixões, admito, Iara tem bom gosto para muitas coisas.

Assim que terminou de ligar o console e colocar o disco, ela se voltou para mim e me entregou um dos controles, logo depois sentando-se ao meu lado e preparando tudo para iniciarmos a jogatina — creio que não vamos parar tão cedo —.

– Nós dois vamos ser veterinários, não é? — Sim, eu perguntei isso do nada. Não sei por quê, mas a idéia de abrir uma clínica com Iara pareceu de repente uma das melhores idéias que tive na minha vida. Um pensamento muito aleatório, dado o momento em que estamos, mas não deixa de ser bom. E como a pergunta foi retórica, não esperei por uma resposta. – Seria divertido trabalhar juntos, na mesma clínica, então poderíamos tentar construir uma nossa, não acha?

Apesar de estar com os olhos fixos na TV, sei que Iara está prestando atenção nas minhas palavras. Cara, ela joga muito bem, de verdade, parece até que decorou o lugar em que cada inimigo vai aparecer, o que é impossível já que estamos jogando uma fase nova. Creio que adquiriu toda essa praticidade durante os anos, já que não parecer ser novata nesse mundo dos games. Vou decorar todos os jogos de terror que ela jogou e procurar algum diferente, que seja bem assustador só para vê-la jogar. Iara com medo... Será que isso é possível?

– Sim, eu acho. É uma boa idéia, Park Jimin. – consegui ouvi-la sorrir. – Parece que não é só eu que penso no nosso futuro.

– Claro que não, eu já criei um álbum de família nosso! Usei um programa para unir nossos rostos e determinar mais ou menos como serão os nosso filhos, depois eu te mostro esse álbum. Tem até foto do nosso casamento.

– Meu Deus, que incrivel. – rimos juntos com a asneira que falei. – São gêmeos?

– Sim, um casal.

– Okay, a menina se chamará Zarina e o menino Kai.

– Kai? Por quê?

Kai é um nome havaiano, significa Mar.

– Bem a sua cara. – rimos em uníssono novamente.

Esses pequenos momentos me fazem perceber que eu e ela não somos iguais aos outros casais. Fazemos coisas diferentes, em horários diferentes, de jeitos diferentes. Como jogar um game "violento". Nosso relacionamento é tão "exótico" quanto ela, Iara parece a mesma de sempre, mas todo dia algo muda nela. Entendem? Melhor dizendo, eu descubro novas coisas sobre ela com frequência, talvez não todo dia, mas suspresas não são tão inesperadas quando estamos juntos.

 

 

Nem percebemos quanto tempo ficamos passando as missões que faltavam, só fomos perceber que não paramos quando a campainha tocou e Iara foi atender, voltando com a caixa de pizza em mãos. Passamos muito jogando, mas ainda assim restam várias missões... Será que vamos terminar juntos? Em outro dia, claro.

– Gosta de queijo, né? – perguntou, deixando a caixa sobre a mesa a nossa frente e retirando a tampa, fazendo assim o cheiro delicioso do alimento adentrar minhas narinas. Eu assenti positivamente a sua pergunta, até um pouco frenético, o que a fez rir. – Ótimo, vou pegar os pratos e copos.

– Quer ajuda? – me prontifiquei, já indo para a cozinha sem nem esperar sua resposta.

Assim que arrumamos tudo na mesa, nos sentamos novamente no sofá e nos servimos da pizza. Iara deixou o prato sobre seu colo e pegou o controle do vídeo game, fechando o jogo e abrindo o aplicativo do YouTube. Rapidamente entrou em seu perfil e colocou em suas playlists, escolhendo assim uma de K-pop.

– Não sabia que você gosta de k-pop. – sorri, já ouvindo a primeira música tocar. Está lançou recentemente, se chama Gettin' By, do ONE. Ele debutou recentemente, pelo o que li em algumas redes sociais.

– Antes mesmo de vir morar aqui. – curvou seus lábios. – E você?

– Sempre gostei, desde pequeno.

Voltamos a comer, apesar da letra triste, a melodia era tranquila e fofa, ou seja, é bem aquelas músicas que você ri por causa da batida e chora por causa da letra. Não estou dizendo que é exageradamente melancólica, mas fala sobre o término de um relacionamento e algumas das frases te faz querer refletir sobre a vida.

~♥~

(Peço que, por favor, coloquem Heyahe, do ONE, para tocar repetidas vezes nessa parte.)

Iara lavava os pratos e eu os enxugava atrás dela, colocando as peças na mesa para depois guardá-los em seus devidos lugares quando ela terminar, já que não faço ideia de onde cada um fica. As músicas ainda tocavam, eu cantarolava baixinho para que somente eu ouvisse. Olhei por cima do ombro, vendo Iara rebolar levemente ao som de BS&T. Sorri com aquilo, o short curto do pijama justo acentua ainda mais as suas curvas e... Grandeza.

Larguei o pano de prato e me virei para ela nos exatos instantes em que fechava a torneira e enxugava suas mãos em outro pano de prato ao seu lado. Sorri safado com a idéia que surgiu a minha mente e não hesitei em fazê-la, colocando as mãos na cintura de Iara e puxando seu corpo de encontro ao meu enquanto ia um pouco para frente, assim também a prensando contra a pia.

– Jimin... – murmurou surpresa, colocando suas mãos sobre as minhas e as dando um leve aperto.

Prensando ainda mais meu corpo no dela, inclinei meu tronco para frente e colei em suas costas, fazendo-a se curvar levemente para frente. Meu nariz passou por entre seus cachos, sentindo o doce aroma de seu shampoo de... Baunilha, ou coco? Talvez os dois. Meus dedos se pressionaram ainda mais em sua cintura, eu os deslizei para dentro da blusa, causando um arrepio gostoso na mesma que me fez sentir um corrente de choque passear por todo meu corpo.

Por ironia do destino, ou talvez para a nossa sorte, a música que começou a ecoar por toda a casa é Heyahe, novamente do cantor ONE. A letra dessa música e a melodia dela combinam exatamente com este momento e com as cenas eróticas que vamos fazer ao longo que esses minutos, talvez horas — com certeza horas —, passem.

Devagar, passei a ponta de meu nariz na nuca dela, arrastando minha pela até sua curvatura e depois colocando a minha língua no lugar. Ouvi ela suspirar fraco e sorrir soprado, colocando suas mãos na bancada gélida da pia, já que as minhas estavam cobertas por sua regata justa do pijama. Acompanhado daquela melodia suave e sexy, distribui mordidas em seu pescoço, não forte o suficiente para marcar... Não ainda. Ela se arrepiava cada vez mais, a cada mínimo toque, a cada fricção que meus dedos faziam em sua cintura e a cada vez que meus dentes entravam em contato com sua derme exposta, com meu hálito esquentando cada pedacinho que a minha boca passeava e meus lábios roçam.

Virei-a de frente para mim, sua boca entreaberta deixava alguns suspiros fracos escaparem e seu hálito quente batia em meu rosto. Minhas mãos que estavam em sua cintura desceram até suas coxas fartas, impulsionando o corpo da garota para cima e a colocando sentada na bancada na pia. Fiquei entre suas pernas, ainda apertando sua carne e afundando meu rosto em seu pescoço. Iara agarrou meus cabelos, apertando-os levemente enquanto jogava sua cabeça para trás, deixando-me trabalhar naquela parte com mais facilidade. Minha mão esquerda subiu até o busto de sua regata e eu a puxei para baixo junto com uma parte de seu sutiã, deixando seu seio exposto para a minha satisfação. Comecei a trabalhar em sua carne com meus lábios, mexendo em seu bico como se estivesse mamando. Iara arfou novamente, agora acompanhada de seu primeiro gemido baixo.

Enquanto a observava reagir as minhas carícias, minha outra mão subiu pelo seu corpo e eu desci o outro lado de sua regata e de seu sutiã, preenchendo minha mão com sua mama. Iniciei massagens lentas e precisas em sua pele, esquentando ela com minha palma enquanto meu hálito fazia o mesmo com seu outro peito. Iara se agarrou em mim de forma necessitada, mostrando que estava amando aquilo.

Iara soltou um gemido manhoso mais alto que o anterior, segurei em suas coxas e a suspendi no ar, colocando seu peso em meus quadris para poder levá-la até o quarto. Fui traçando o caminho sem tirar minha boca de seus seios fartos, dividindo minha atenção entre os dois enquanto a música com teor sexual ainda toca ao fundo.

Subir as escadas foi mais fácil do que eu esperava, então quando chegamos ao quarto, eu a joguei sobre a cama e observei a bela visão de seu corpo pulando no colchão até se aquietar. Estava pronto para subir em cima dela e voltar ao trabalho, mas tive uma idéia que poderia deixar as coisas ainda mais eficientes, portanto saí do quarto e fui rapidamente até a sala. Peguei meu celular na mesa em que estava a pizza e voltei para o quarto de Iara, encontrando a minha morena do mesmo jeito que a deixei.

Senti seus olhos em minha silhueta, observando cada movimento meu enquanto eu colocava em prática a minha idéia. Coloquei em meu celular a música Hehaye para tocar, já que naquele cômodo não podíamos mais escutar o som da TV da sala. Virei para a morena e pude contemplar seu sorriso satisfeito, o que me fez agradecer por ter tido aquela idéia a tempo.

– Isso é excitante. – ela disse, esfregando sua perna uma na outra enquanto sorria. – Transar com música de fundo é excitante.

– Eu sei. – respondi, essa é a primeira vez que vou fazer isso e não posso negar que sim, é realmente muito bom.

Me sentei sobre suas pernas, tomando cuidado para não deixar meu peso machucá-la. Minhas mãos foram até a sua blusa, segurando a peça pela barra e subindo-a pelo seu corpo devagar, até finalmente tirá-la. Agradeci por seu sutiã ser aberto na frente, então assim que abri o fecho, tirei a peça sem muita dificuldade e a joguei no chão. Eu queria ver sua reação enquanto eu brincava com suas mamas, então coloquei minhas duas mãos nelas e passei a fazer massagens que iam de agressivas a carinhosas, meus olhos ficaram focados em suas expressões deleitosas, captando cada mínimo detalhe de seu rosto. Comecei a impulsionar meu quadril para frente, fazendo nossos íntimos já "perturbados" se tocarem repetidas vezes, simulando estocadas que me faziam soltar grunhido de prazer. Ela também não ficou parada, passou a mexer sua cintura para cima e para abaixo, esfregando sua intimidade na minha enquanto mantinha seus olhos cheios de luxúria presos aos meus.

Meu pau já estava clamando por sua atenção, eu realmente estava tão carente quanto ela. Deslizei minhas mãos até o elástico de seu short e deslizei a peça para baixo, admirando cada pedacinho que eu deixava exposto. Depois subi novamente, segurando sua calcinha pelo mesmo lugar e descendo-a pelas suas pernas torneadas até que estivdsse no chão junto a suas outras vestes.

– Você é tão linda... De tantas formas. – segredei, pegando um de seus tornozelos e o beijando. Fui subindo meus selares molhados, deixando meus lábios tocarem delicadamente cada mínimo pedacinho de sua perna até que chegasse em sua coxa. d

Depois fui para a outra, fazendo o mesmo caminho até o fim.

Antes de partir para a outra etapa, fiquei de pé a sua frente e me preparei para tirar minhas vestes, mas Iara foi mais rápida e ficou de joelhos na cama, segurando a barra de minha camisa, me impedindo de fazer outra coisa.

– Eu tiro. – falou, olhando-me de baixo. Obedeci a ela, levantando meus braços e deixando que ela tirasse aquela peça de mim. Achei que iria para a calça em seguida, mas a morena se arrumou na cama e sentou na ponta, colocando suas delicadas mãos em meu quadril e puxando-me para perto. Iara começou a beijar meu tronco, dando algumas sucções em alguns lugares para deixar pequenas marcas. Eu sorri com aquilo, observando atentamente o caminho que trilhava até a minha região pélvica, parando no cós de minha calça e descendo devagar, como fiz com ela, o tecidos grosso até meus pés. Empurrei aquela peça cinza para trás, depois pegando nas coxas das garota e a empurrando de volta para a cama ao mesmo tempo que a deitava.

Toquei meu membro por cima da cueca, dando um leve apertar nele para aliviar um pouco de toda aquela pressão que eu sentia, o que apenas piorou as coisas. Desci minha cueca manchada pelo pré-gozo, revelando meu pau já "sujo" tamanha a excitação que sinto toda vez que estou nesses momentos com ela. Agora sem barreiras, minha mão voltou a aquecer meu íntimo rijo e necessitado. Eu não a olhava no rosto, mas sabia que a garota estava observando cada mínimo movimento que eu fazia, assim soltando um falho gemido quando enfiei três de meus dedos em sua boceta encharcada e passei a movimentá-los na mesma intensidade que movimentava minha mão em meu falo. Se eu fizesse aquilo sem me agradar, provavelmente iria explodir de tanto tesão.

Iara passou a gemer mais alto, o que me incentivou a aumentar a velocidade e socar meus dedos em seu inferior com mais força, consequentemente aumentando a velocidade para mim também. Nossos gemidos se mesclaram, os barulhos de meu dedos entrando e saindo de sua intimidade aumentaram ainda mais a nossa excitação e a letra da música entrava em sintonia com o momento. Passei a ofegar, já sentindo que algo estava chegando perto, uma onda de euforia que me fazia fechar os olhos com força e me concentrar nos gemidos, nos ruídos e na música.

Yeah eu estou amando com você

Yeah eu estou amando com você

Você sonha com todos nós, estamos na sua imaginação

E estamos fazendo isso, estamos nos amando como fizemos na cachoeira e em outras noites alucinantes. Iara chamava pelo meu nome repetida vezes, eu gemia rouco em resposta, não resistindo a tentação e voltando a vislumbrá-la se retorcer de prazer entre meus dedos. O corpo dela se endureceu, eu senti seu líquido encharcar meus dedos e aquilo me fez ficar ainda mais insano. Tirei meus dedos de sua boceta inchada e os lambi, concentrando-me na bela visão de seu corpo cansado depois daquele choque intenso para também atingir meu ápice... O primeiro da noite.

Iara não deixou que eu terminasse, ela me empurrou pelo ombro com seu pé, eu estava tão vulnerável naquele momento que caí de primeira, rosnando em reprovação assim que minha mão parou de me estimular. Eu estava tão perto...

– Eu faço isso. – ela disse com a voz entrecortada. Iara engatinhou até mim e encarou meu falo duro e sujo, pegando-o em seguida e voltando a masturbá-lo como eu estava fazendo antes... Só que com a mão dela é bem melhor. Mil vezes melhor. Eu não sei o que tem de tão especial, mas ela realmente sabe fazer isso, sabe aumentar e diminuir a velocidade para que eu me sinta cada vez mais necessitado. Ela sabe como fazer eu gemer rouco e chamar pelo seu nome, lutando para não fechar os olhos e perder as imagens eróticas que acontecem quando estamos nesses momentos indecentes.

– Isso... – disse apenas, já que formar uma frase agora está fora de cogitação. Iara parou de me masturbar, mas não me deu tempo de reclamar, enfiou meu falo interior em sua boca até que eu sentisse a cabeça tocar em sua garganta.

E porra... ISSO ME DEIXA LOUCO!

A morena fixou seus olhos aos meus enquanto fazia o trabalho, mirando-me alternar meu olhar entre sua face corada e sua boca descendo e subindo pela minha ereção encarecida. Suas mãos seguraram minhas coxas com firmeza, cravando aquelas unhas afiadas em minha carne vulnerável. Eu respondi aquilo agarrando seus cabelos e fazendo um rabo de cavalo desajeitado, para que também não houvesse interrupções naquele boquete delicioso em que eu estava recebendo.

Fechei meus olhos por um minuto, apenas para poder ouvir bem os ruídos que sua boca fazia se misturarem com meus gemidos e a música, a melodia suave que ecoa por todo esse quarto que ficou de repente quente, quando começamos a partir para fases mais avançadas. Abri os luzeiros novamente, voltando a apreciar a bela imagem. Iara tirou meu membro de sua boca e desceu sua língua por ele todo, depois subiu novamente e sugou a cabeça por fim. Repetiu isso três vezes, fazendo-me revirar os olhos de prazer é apertar seus cabelos com força necessitada.

Até que a luz solar interfira

Nós fazemos tanto amor

Ay Ay até que você tenha tido o suficiente 

Baby trabalha, trabalhe Uh

– A-amor...

A brasileira colocou suas mãos em seus seios e eu já senti uma corrente elétrica correr por todo meu ser quando me dei conta do que estava para acontecer. Atendendo aos meus pedidos silenciosos, Iara envolveu meu pau com seus seios fartos, subindo e descendo suas carnes pela extensão completamente suja. Eu não aguentei, apertei seus cabelos com mais força ainda e joguei minha cabeça para trás, deixando que um gemido mudo saísse de meus lábios entreabertos.

– Caralho. – xinguei em puro tesão. Sua boquinha voltou a me estimular também, tomando conta das partes em que seus seios não cobriam. Para provocar ainda mais, Iara começou a soltar gemidos manhosos em meio aquela espanhola de outro mundo. Sério... Essa garota não pode ser humana, ela não pode ser real! Se for, eu tive realmente muita sorte em encontra-la.

Já não estava aguentando mais, Iara fazia meu corpo inteiro queimar de uma forma quase que sobrenatural. Eu senti uma onda de prazer se intensificar e espalhar-se por todo o meu ser em êxtase, acompanhada de uma corrente de choque que me fez grunhir e apertar os cabelos da garota com mais força ainda. Jorrei meu gozo em sua boca, ela recebeu tudo de muito bom grado, deixando que algumas gotas caíssem sensualmente em seus seios suados pelo trabalho de segundos atrás. É uma visão totalmente pornográfica. E excitante.

Iara limpou seus seios com o lençol da cama enquanto eu me recuperava do momento frenético anterior, apenas para poder começar outro com ainda mais euforia. Eu a empurrei novamente para trás, fazendo com que seu corpo caísse deitado na cama e subi em cima dela logo em seguida, tomando todo cuidado do mundo para que não a machucasse com meu peso.

– Você me deixa louco. – murmurei com a voz entrecortada, já que nossas respirações ainda não se estabilizaram.

– Você me tira dos eixos.

Sorri com sua resposta e levei uma de minhas mãos até meu falo ainda duro e ainda mais encarecido, minha outra mão se apoiava na cama, distribuindo meu peso em quantias iguais para nenhum dos dois sair machucados da transa feroz. Pincelei meu membro em sua bocetinha que ainda estava piscando, melando meu pau com seu melzinho para o lubrificar inteiro e fazer o que pretendia sem machucar nenhum dos dois.

Aproveitei que Iara estava distraída olhando as pinceladas e fixei minha atenção em seu rosto ruborizado, com alguns cachos colando em sua pele escura e a boca entreaberta, quero ver bem sua expressão quando eu fizer o que quero. Sem aviso prévio, meti meu pau em Iara de uma vez só, colocando-o dentro de seu íntimo até o fim e o tirando numa lentidão torturante para nós dois, apenas para metê-lo novamente com ainda mais força.

A garota gritou, seu corpo inteiro se estremeceu embaixo de mim e eu grunhi em resposta, aquela investida foi demais até para mim. Sua expressão é uma das melhores, sua cara repleta de desejo me faz querer ficar fazendo aquilo o dia inteiro, até ela gozar só com aquelas investidas. Repeti o processo mais três vezes, vendo meu membro escorregadio deslizar para fora de sua intimidade e depois invadi-la de uma vez só, causando reações na garota cada vez mais excitantes.

– J-jimin... – ela gemeu sôfrego e aquilo fez minha cabeça girar. Mesmo sem fazer propositalmente, ela me provoca de todos os jeitos. Desperta em mim algo até então desconhecido, que só ganha vida quando estou com ela e que parece cada fez mais insaciável.

Segurei em suas coxas e a abri mais para mim, ficando de joelhos em sua frente para poder fodê-la do jeito que ela queria e do jeito que eu tanto ansiava. Iara colocou suas mãos uma de cada lado de sua cabeça, recebendo minhas estocadas de muito bom grado. Eu a fodia intensamente, aumentando a velocidade e a força sem esperar ela pedir, apenas fazendo o que eu achava que era preciso no momento para satisfazer a nós dois.

– Ah, baby, você é tão... Apertada. – sussurrei, apreciando por poucos minutos a visão de meu pau deslizando pelo seu íntimo encharcado e depois voltando para as suas expressões de prazer.

A música entrava em minha cabeça e ecoava por cada canto, mesclando-se com nossos gemidos e os ruídos do impacto de nossos corpos molhados. Seu cheiro está me alucinando, sinto seu perfume invadir minhas narinas toda vez que respiro fundo em busca de ar. Eu voltei a deitar meu corpo sobre o seu, apoiando minhas mãos na cama para que não a sufocasse com o peso.

Minhas estocadas não se cessaram por nem um momento, estávamos simultaneamente em êxtase e disfrutando de um prazer mútuo. Eu posso sentir seu calor embaixo de meu corpo, suas unhas cravarem em minha pele branca das costas e descer arranhando com força, fazendo-me sentir uma ardência nas trilhas em que as afiadas passavam. Sei que se tornarão marcas vermelhas que em breve serão vergões, mas eu não me importo, quero que ela realmente me marque para que toda vez que eu olhar no espelho e sentir minhas costas arderem, lembrar dos detalhes desta noite alucinante. Assim como ela se lembrará toda vez que sentar amanhã e que olhar seu corpo repleto das minhas marcas, já que só o pescoço não fora o suficiente para nenhum dos dois.

Iara me abraçou, empurrando meu corpo para trás e sentando-se em mim novamente. Aquela troca de posições não interfiriram nos nossos movimentos, pelo contrário, os fizeram parecer ainda mais profundos. Ela segurou em minha nuca, agarrando meus poucos fios alí e puxando-os para trás com leveza. Sua testa úmida se encostou na minha, nossos cabelos colados nas testas causaram cócegas em nós dois, no entanto ignoramos naquela altura do campeonato. Ela fechou os olhos, se concentrando nas cavalgadas que a faziam subir e descer em meu pau, causando assim movimentos em seus seios também.

A morena parecia estar sentando com toda a sua força, só que para mim não era suficiente, preciso de ainda mais. Portanto eu me sentei na cama e agarrei sua cintura, forçando-a para baixo com mais força e velocidade, alcançando a intensidade que tanto desejava. Ela respondeu àquilo puxando ainda mais meus cabelos, seu rosto estava colado ao meu, com sua respiração batendo em minha face provavelmente corada e se mesclando com a minha respiração quente e descompassada.

Findamos aquele ato de luxúria atingindo o ápice juntos, exatamente ao mesmo tempo, com o refrão da música em sincronia com a onda imensurável de prazer. Permanecemos naquela posição, com as costas coladas e eu ainda dentro dela, mesmo sem movimentar-me. Ambos estávamos nos recuperando do que acabou de acontecer. Meu coração bate tão forte que eu sou capaz de senti-lo atravessando camadas que eu nem sabia da existência, assim como todo meus membros se relaxam rapidamente, fazendo-me passar de animado para cansado. Vi que minha princesa não estava em condições de fazer nada no momento, então tomei a liberdade de deitá-la novamente e beijar seu rosto em cada pequeno canto, recebendo em troca um sorriso cansado, porém satisfeito, da mesma. Me deitei ao seu lado puxando seu corpo exausto para perto do meu e deixando nossas pernas entrelaçadas, assim como sua cabeça se repousava em meu peito.

Não pausei a música, apenas cobri nossos corpos e me preparei para dormir ao som de Heyahe. Nunca mais vou esquecer essa música, ela simplesmente me proporcionou uma das melhoras transas que tive na minha vida e ainda por cima com a mulher que quero para ser a que estará ao meu lado no altar. Sempre que ouvi-la irei lembrar desta noite e dos momentos dela, das coisas que senti, das expressões de Iara e de seus gemidos que me tiram de órbita.

– Eu te amo. – ela segredou em um fio de voz, se aconchegando mais em meu corpo e soltando um suspiro aliviado. – Eu te amo um infinito de constelações.

Esta frase... Esta frase é uma das mais bonitas que já ouvi em minha vida. Não sei se ela inventou, ou tirou de algum lugar, só sei que ela nunca me disse algo tão... Sincero em poucas palavras simples, mas que têm um enorme significado.

– Eu te amo um infinito de constelações.


Notas Finais


Oneshot Jung Hoseok: https://spiritfanfics.com/historia/minha-doce-secretaria-oneshot-10010407




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♣ Em andamento ♣

Meu Ensino Médio (Real): https://spiritfanfics.com/historia/ensino-medio-muito-louco--primeiro-ano-9266889

Fanfic Park Jimin (Leiam!!!): https://spiritfanfics.com/historia/o-damo-e-a-vagabunda-6776492

Fanfic Kim Seokjin: https://spiritfanfics.com/historia/quebrando-o-tabu-6852583

Imagine WonHo: https://spiritfanfics.com/historia/i-hate-you-i-love-you-imagine-wonho-6640701

Imagine Kim Namjoon: https://spiritfanfics.com/historia/um-amor-do-mar-imagine-kim-namjoon-6775263

Fanfic Jay Park: https://spiritfanfics.com/historia/os-iguais-tambem-se-atraem-6852989

♠ Terminadas/Revisão ♠

Imagine Park Jimin: https://spiritfanfics.com/historia/tristeza-e-felicidade--imagine-park-jimin-5876954

Jikook/Imagine: https://spiritfanfics.com/historia/um-ano-com-ela--jikook-5635704

Oneshot original (Terror com palhaços): https://spiritfanfics.com/historia/nunca-confie-em-palhacos-9654746

Oneshot Min Yoongi: https://spiritfanfics.com/historia/a-dominadora--imagine-min-yoongi-6293780

Imagine Kim Taehyung: https://spiritfanfics.com/historia/amor-da-primavera--imagine-kim-taehyung-6193228

Imagine Jeon Jungkook: https://spiritfanfics.com/historia/deixar-de-amar-voce--imagine-jeon-jungkook-6608818


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