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História Parceiros - Humanos, yordles e uma fada?


Escrita por: BeeYond79

Notas do Autor


2 capitulo, um pouco maior como prometido espero que gostem, bom eu gostei :D

lembrando que essa é a versão rework do capítulo, o link do original vai estar nas notas finais

Capítulo 2 - Humanos, yordles e uma fada?


Fanfic / Fanfiction Parceiros - Humanos, yordles e uma fada?

Graves acordou primeiro, ele lembrou que há anos atrás, antes de tudo acontecer, eles disputavam pra quem acordaria primeiro, agora o maior via Tobias com a cabeça encostada em seu peito, à última coisa que faria seria gritar sua vitória, ele cuidadosamente se soltou do menor, vestiu suas roupas e saiu do quarto, ele compraria um café da manha e surpreenderia o menor.

Enquanto Graves passava por algumas feiras, alguns yordles o olhavam torto, mas o maior não se importava nem um pouco, ele escolheu as mais belas frutas e voltou para a hospedagem, pagou o lugar e se direcionou ao quarto, ele abriu metade da porta cuidadosamente imaginando que Tobias ainda dormia, mas ele o encontrou de costas sem camisa, se trocando, apenas calça e o chapéu na cabeça, aquele corpo trazia inúmeras lembranças para o maior.

Como se não tivesse observado por longos segundos, ele abriu a outra metade da porta fazendo mais barulho dessa vez.

-Bom dia – Graves falou alto, Tobias teve apenas tempo de recolher uma camisa e vesti-la.

-Onde estava? – Tobias falou, mas não com ciúme ou interesse de verdade.

-Comprei nosso café da manhã – O maior disse mostrando uma sacola com frutas, comidas típicas yordles e dois copos com suco.

-Pra que tanto?

-A viajem será longa... – Graves falou com cuidado, sabia que Tobias odiava viajar de dirigível.

-Quanto tempo? – Havia certo desanimo na fala de Tobias.

-Quatro horas...

Tobias caiu de costas na cama e se afundou no travesseiro, quando Graves foi puxa-lo o menor ao mesmo tempo tentou se levantar, resultando em corpos colados e rostos mais pertos do que dois homens geralmente ficam, Graves riu com a situação e Tobias corou e afastou.

-Você deve comer, não comemos nada há praticamente um dia.

Tobias concordou e sentou-se na mesa do quarto, eles comeram silenciosamente, pelo fato do menor ainda estar embaraçado com a situação anterior, quando o relógio anunciou que eles deviam ir, os dois partiram da cidadela...

Por falta de dinheiro na hora, eles decidiram entrar no dirigível clandestinamente, e obviamente outro momento embaraçoso para Tobias e um cômico para Graves surgiu, eles precisavam com os corpos colados para Tobias se tele transportar para dentro da nave. Ao caírem, já dentro de um armário de vassouras, Graves reparou que Tobias realmente estava desconfortado com a situação, e isso o magoou um pouco, mas não o suficiente para o maior desistir.

A viagem foi tranquila para Graves, ele olhava para baixo e via o campo em que estavam antes virar uma floresta fechada e muito verde, o maior a achou muito estranha por sinal, já Tobias se segurava para não vomitar em cima de seu parceiro, ele odiava dirigíveis e o enjoo que causava, mas com o tempo eles finalmente chegaram, o dirigível yordle era presente de Piltover à Bandopolis, mas mesmo assim o ponto de pouso ficava um pouco a fora do centro da cidade.

Ao saírem do ponto de pouso, eles se depararam com uma estrada de terra, ela era simples, mas muito bem definida e demarcada, de acordo com as placas eles chegariam ao portão da cidade em menos de dez minutos andando, não demorou muito e um portão podia ser visto, era feito de madeira e com duas estruturas pequenas no lado, eles viram um pequeno escoteiro na entrada, o yordle parecia os esperar.

-Sou o escoteiro chefe Teemo, fui alertado de dois humanos no dirigível, posso saber o motivo da visita à Bandopolis? E também como passaram pela cadeia de montanhas?

-Nós somos náufragos, viemos pelo mar e queremos ir usar Bandopolis apenas para ir para Piltover – Tobias conversava com Teemo de forma simpática e confiante.

Teemo olhou desconfiado para os dois, já que ambos estavam muito formais.

-Vocês tem alguma passagem pela polícia Piltoveriana? – Teemo sondou e prestou atenção para achar qualquer resquício de mentira.

Tobias se engasgou e quase os entregou.

-Não temos não – Graves chamou a atenção de Teemo, salvando os dois.

-É realmente necessária mesmo a entrada na cidade? – Teemo ainda estava desconfiado.

-Se não for pedir demais – Tobias finalizou, eles viram Teemo tirar um papel de sua mochila e assinar a licenças de ambos.

Quando o yordle entregou as sentenças e os dois já entravam na cidade.

-Agradecido tampinha – Graves disse de forma de inocente, mas Tobias apenas arregalou os olhos para ele e logo o maior lembrou-se do orgulho inflado e alta intolerância dos yordles.

Teemo apenas armou sua zarabatana e começou a jogar alguns dardos nos dois, Graves e Tobias obviamente não iam lutar, só destruiria qualquer chance de perdão de Teemo, só restou correr para os dois.

-Desrespeitosos – Havia realmente ódio na voz de Teemo – espero não ver os dois por um bom tempo, não me interessa que Bandopolis é a única maneira de sair da área, ninguém mandou ser tão insolente.

 Ao se esconderem atrás de uma rocha, Graves se desculpou e pediu se havia se tele transportar para o centro de cidade, Tobias negou obviamente dois homens brotarem no meio da cidade chamaria atenção, enquanto o menor gritava com o maior, por se esquecer da lei básica para conversar com um yordle, um coelho um pouco incomum chamou a atenção de Graves, ele possuía duas caudas, mas o movimento em que fazia era o mais bizarro, seus pequenos bracinhos iam pra frente e pra trás, chamando os dois.

Tobias também reparava o coelho, eles pareciam não ter pegado a mensagem ainda, mas então outro coelho surgiu e começou a repetir o movimento, isso foi a gota d’água para Graves, que se levantou e se aproximou dos coelhos, ambos foram pra trás, um pouco mais adentro da floresta e quando viram que Graves havia parado de seguir, recomeçaram o movimento bizarro.

Eles concordaram em seguir os coelhos, eles andavam sempre olhando para trás e vendo se os dois ainda os seguiam, com um tempo eles chegaram a uma área mais aberta da floresta e com uma cabana de madeira simples, mas rica de flores e plantas.

A porta se escancarou e de dentro saiu uma yordle roxa com cabelos até o chão, roupas coloridas e um simpático chapéu, ela sorriu de canto a canto para os dois, mesmo sem os conhecer.

-Oie, bem-vindos a minha modesta casa, querem entrar? Tem almoço feito vocês devem estar famintos...

-E você seria? – Graves e Tobias pronunciaram juntos.

-Sou Lulu, uma fada feiticeira falsa, fiquei sabendo que Teemo não deixou vocês entrarem na cidade, aquele otário, mas como achei vocês um casal muito bonito, decidi ajudar –  Tobias engasgou ao ouvir e Graves riu, mas toda frase que a yordle soltava ela terminava com um enorme sorriso e uma risada um pouco macabra.

-E por que nos trouxe até aqui? – Tobias perguntou ainda um pouco desconfortável com a situação.

-Não é obvio? – Ela disse confiante, mas os dois balançaram a cabeça – Vocês vão almoçar, enquanto eu arrumo a passagem de vocês para Piltover... – Ela falava as coisas como se fossem óbvias.

-Como você sabe tudo sobre a gente? – Grave agora se interessava na bizarra yordle.

-Tenho ouvidos e olhos em toda a floresta – Lulu riu macabramente, assustando Tobias, que puxou Graves para fora da cabana.

-Obrigado pela ajuda, mas nós damos um jeito - Tobias falava sem jeito.

-Aff, confiem em mim, sentem e almocem, eu resolvo tudo isso – Ela empurrou os dois para as cadeiras, e sorriu novamente.

Ela partiu fechando a porta, uma fadinha apareceu e começou a seguir, Tobias conseguiu escutar de longe Lulu e a fadinha que parecia se chamar Pix conversando, a mesa em que estavam realmente tinha o almoço, era algo em que eles não faziam ideia do que era, mas a salada parecia ser beterraba.

Eles esperaram pelo retorno da inusitada fada, Graves não resistiu e acabou almoçando, mas Tobias usou o enjoo da viagem como desculpa, quando o menor quase dormia sentado, novamente a porta foi encarrancada e saiu Lulu e Pix, ambas rindo e sorrindo.

-Resolvi tuto – Ela falou orgulhosa.

-Teemo vai nos deixar entrar?

-Teemo? Não, não, eu fui expulsa da cidade há alguns anos – Ela sorriu e Tobias continuou confuso.

-Então como iremos – Graves já começava a se estressar.

-Falei com um colega, ele vai deixar vocês entrarem nos veículos para Piltover, mas peguem o atalho, não sou muito amiga de Teemo.

Os dois se levantaram e foram à porta, ainda um pouco constrangidos com a fada, que sorria para os dois, antes de irem, ela desejou um “Boa Sorte“ para os dois, e se aproximou de Tobias.

-Perdoe ele logo, não vê que ele esta tentando? – Lulu disse sussurrando para Tobias, o menor pela primeira vez riu com Lulu, e depois, ela os conduziu para fora.

No caminho do atalho, Tobias perguntou para Graves se ele havia gostado da fada, o maior negou e alegou que a achou um pouco bizarra, o menor riu e disse que “Ela até que é legal”.


Notas Finais




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