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História Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - O que o Bruce faria?


Escrita por: FresadelaLuna

Capítulo 33 - O que o Bruce faria?


Fanfic / Fanfiction Quando A Piada Se Transforma Em Escuridão - O que o Bruce faria?

“Você me pressiona, eu me afasto

Me sinto mais quente que o fogo

Acho que ninguém nunca

Realmente me fez sentir tão extasiada

Te desejo, garoto, é você quem eu quero

Seu amor, seu amor, seu amor

Posso ver meu amor balançando

Seu cigarro está aceso quando suas mãos estão no alto

E na varanda eu estou cantando

Ah querido, ah querido, eu estou apaixonada”

 

 

- Então está me dizendo que ele esperava que eu espancasse ele? - perguntei, sentando-me na cama de Bruce, usando um novo hobby e roupas íntimas, acabara de tomar um banho quente e isso me deixava muito melhor.

Bruce afirmou.

- E o veneno estava na pele dele?

Ele afirmou com a cabeça mais uma vez.

- Ele é tão esperto que chega a dar raiva. - cruzei os braços, emburrada - Então eu sou imune mesmo? Preciso muito agradecer a Ivy, mesmo não sabendo onde aquela Sra. Dos Vegetais está.

- Você precisa descansar. Vou ver se Alfred já preparou algo para você. Ele estava tão preocupado com o seu estado, que acabou deixando a sopa queimar. - sorriu, beijando a minha testa - Lucius Fox disse que você tem que repousar nas próximas 24hrs, então fique bem aí, quieta, me entendeu bem?

Balancei a cabeça em confirmação e ele se afastou, indo em direção a porta. Ele me deixou no quarto sozinha, e eu, sorrindo, joguei-me na cama, sentindo o colchão de água morna me sacudir. Ri, me balançando sobre ele. Que cama incrível! Ouvi então um farfalhar do lado da janela e parei quase que instantâneamente. Saltos bateram contra o chão e eu me sentei.

- Adivinha quem voltou? - ouvi uma voz introspectiva - Vim ver se você quer fazer o que não fizemos noite passada.

Ergui uma sobrancelha, estranhando. Ao me levantar, pude ver a roupa preta de Selina Kyle. "Então era verdade, ele não teve nada com ele!", pensei.

- Você quer dizer a poucas horas atrás, não é? - olhei para o meu pulso com um relógio invisível e sorri para ela - Porque deixamos coisas inacabadas.

- O que você faz aqui? - ela me olhou, estarrecida.

- Vamos dizer que desde nossa briga, até agora, muita coisa aconteceu.

- Onde está Bruce?

- Foi preparar alguma coisa para mim…

Sendo interrompida, me desviei no mesmo instante do seu soco, agarrando-a pelos braços e a jogando no chão. Gritando de raiva, com o peito do pé, ela puxou meus calcanhares para frente, me deixando na mesma situação que a sua. Seu corpo caiu contra o meu e as garras de suas luvas se afundaram nos meus ombros. Acertei suas costas com o meu joelho direito, sentindo-me ofegante pelo pouco de tempo que estávamos nessa.

- Você não perdoa nem uma garota doente, não é mesmo gatinha? - indaguei.

- Você é doente desde que nasceu! - rugiu.

Acertei mais uma vez as suas costas, com mais força, fazendo-a se contorcer e a joguei contra o chão ao meu lado, ficando sobre ela.

- Espero que você não tenha veneno no rosto também. - disse para mim mesma, acertando o seu rosto com um soco.

Senti seu tapa contra o meu ouvido, me deixando atordoada. Ergui-me quase que instantaneamente, e seu salto acertou meu peito, jogando-me para trás. Se levantando, vi suas unhas tentando me atingir conforme eu me esquivava, sem notar que eu recuava em direção a janela, e quando dei por mim, meu corpo estava pressionado contra o parapeito. Pressionando meu pescoço,Selina inclinou meu corpo para trás, e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura, trazendo-a junto comigo.

- Me solta sua vadia! - gritou entre os dentes.

- Me obrigue! - disse eu, quase sem ar.

Trazendo meus pés para a frente da sua barriga, a chutei com força bem ali, fazendo-a me soltar enquanto a via perder o ar e eu, esfregando meu pescoço, recuperando o meu. Puxei-a, desprevenida e acertei sua testa contra o parapeito.

- Estamos a dois andares de altura do chão… Tem grama lá em baixo e bem, dizem que os gatos sempre caem de pé. Vamos testar essa teoria! - sorrindo, ergui parte do seu torso, usando o restante das minhas forças, e a joguei para o lado de fora, vendo o seu corpo se estatelar em meio aos arbustos.

Queria ter visto se ela ainda estava se mexendo e se escaparia em meio às sombras, mas a porta se mexeu e eu rapidamente fechei a janela, sentando-me na cama assim que ela foi aberta e um Bruce, segurando uma bandeja, entrou dentro do quarto, trancando a fechadura atrás de si. Assustado comigo, ele deixou a bandeja com um prato com sopa na mesa, ao lado do guarda roupa com espelho e veio em direção a mim. Só então notei que ainda estava ofegante.

- Você está bem? - perguntou, tocando as costas de suas mãos em minha testa, bochecha e pescoço.

Afirmando, sorri.

- Eu acho que a minha pressão caiu. - menti.

- Vou buscar alguns remédios.

Ao se levantar, agarrei o seu pulso, negando para ele. As luzes, de qualquer forma, foram desligadas por mim assim que me levantei. Bruce me olhou intrigado quase que no mesmo instante.

- O que está fazendo?

- Querendo que fiquemos no escuro, oras.

- Harley, você precisa descansar…

Aproximei-me de seu corpo, pondo suas mãos em minha cintura enquanto envolvia as minhas em seu rosto, beijando o seu pescoço.

- Eu não preciso descansar, você sabe...

- Eu não acho certo fazer isso com você, não depois do que fizemos no elevador, depois do que o Coringa te fez, nem agora que você quase morreu.

- Eu sou forte! - dobrei meu bíceps direito para ele - E eu aguento qualquer coisa que vier de você. - sussurrei.

Sua respiração, estancada na garganta, começou a soprar quente perto de mim, e eu, sentindo o frio agitado na barriga, me aproximei mais.

- O que você faria no meu lugar? - indagou ele, pensativo.

- Pense… Hummm… O que o Bruce faria?

Fechando os olhos e o abrindo no mesmo instante, ele me ergueu pela cintura e eu envolvi minhas pernas na sua, rindo. Derrubei meu hobby no chão, ficando de calcinha e sutiã, arrancando sua camisa pelo pescoço, sentindo seu peito quente e nu, tocando cada parte de mim. Ele me deitou na cama e eu rapidamente me sentei, começando a desabotoar a sua calça, mas Bruce voltou a me deitar, me deixando um tanto irritada.

- Me deixe fazer o trabalho. - disse ele - Você não pode medir esforços, huh?

Tampei meu rosto, rindo e afirmei. Senti seus lábios, úmidos tocando o meu pescoço, descendo para o interior dos meus seios, apertando-os vagarosamente. Estiquei meu corpo assim que ele começou a descer para o meu abdômen, contornando minhas costelas até chegar a minha pélvis, encaixando os dedos nas laterais da minha calcinha, puxando-a para baixo e a jogando para longe. Minha cabeça caiu para trás, na divisa da cama assim que senti suas mãos apertando minhas coxas com delicadeza. Tentei olhá-lo, mas não consegui levantar meu pescoço, apenas senti sua língua brincar comigo entre as minhas pernas, estremecendo o meu âmago como se estivesse pegando fogo. Arranhei os travesseiros ao meu redor e lençóis, mordendo o lábio inferior, tentando estancar os gemidos, que mesmo contidos, saíam altos. Eu erguia meu torso, tentando, em vão , ignorar o prazer. Mas Bruce me prendia na cama, deixando com que os meus sentidos se perdessem na imensidão de prazer.

Eu não precisava de dor alguma ou mordidas, arranhões, beliscões ou socos, eu só precisava de algo calmo, lento e prazeroso que me enlouquecesse, de algo que só Bruce sabia e conseguia fazer. Eu me sentia em alguma dimensão paralela porque meus órgãos internos esquentavam enquanto Bruce se erguia novamente, desta vez entrando em mim como se agora sim tudo estivesse bem, e estava, porque o sentia ir e vir, me completando conforme me beijava e sua língua explorava minha boca, conforme suas mãos tiravam o meu sutiã e apertavam meus seios, paciente, cauteloso, como se tivesse medo de algo, mas mesmo assim não negasse em continuar a estar ali, entrando em mim, carregando explosões intensas que pareciam fogos de artifício atrás da minha cabeça. Nosso calor se cumpria e se tornava um suor que se juntava, um suor com cheiro de desejo e luxúria.

- Bruce… - disse eu, a boca entreaberta, sentindo sua boca beijar meu queixo, meu pescoço e então, nos meus seios - Por favor…

Eu me sentia sem ar, sentia como se o chão houvesse se tornado algo irreconhecível no meu mundo. O prazer formigava meus braços, que agora envolviam as costas de Bruce, arranhando sua pele, enquanto eu enroscava minhas pernas em sua cintura, tentando pressioná-lo para dentro de mim, como se tudo fosse o suficiente, mas eu quisesse mais. E eu gemia alto, esperando que tudo aquilo não acabasse, assim como eu ouvia sua respiração cortante, conforme me tomava e me envolvia em seus braços, tentando de algum modo me proteger de algo invisível. Quando chegamos ao orgasmo, não precisamos de muito. Eu estremeci da cabeça aos pés e ele soltou um som oco e baixo, afundando seu rosto na lateral do meu pescoço, saindo de mim e se deitando ao meu lado.

Ofegante, virei-me para ele, repousando minha perna esquerda sobre sua cintura, olhando fundo nos seus olhos, mas eu não disse nada, apenas fiquei ali, quieta, vendo como seus olhos negros pesquisavam algo em mim, e eu apenas me aproximei mais, beijando seus lábios com ternura, tentando dar a ele uma resposta.


Notas Finais


QUE DESCANSAR O QUE BRUCE!!!!????
VAI TER MUITO MAIS HOT SCENE SIM!!!!!!

Ah, puddins! Eu fiz essa One Shot faz um tempo e se quiserem, deem uma olhadinha nela ^^: https://spiritfanfics.com/historia/eu-tenho-um-plano-especial-para-esse-mundo-6312588


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