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História Quebrando O Tabu (Hiatus) - Falsas Intenções


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem 🌼 me desculpem a demora💖💖💖

AHHHHH, VOCÊS SÃO INCRÍVEIS, MANO🌼💖 Não acredito que já estou com todos esses favoritos, que amor😍

Capítulo 4 - Falsas Intenções


Fanfic / Fanfiction Quebrando O Tabu (Hiatus) - Falsas Intenções

Kim Seokjin

Maio 2019 — 12:23 PM

Centro Médico Guk II

Sabem o que eu estive pensando ultimamente? Iara me odeia, certo? Mas ela odeia a minha personalidade, o meu jeito de agir e pensar, no entanto, a garota não odeia minha aparência, né? Todas as mulheres daquele hospital, tirando as algumas comprometidas, têm uma queda por mim e a maioria não se preocupa em esconder isso. Provavelmente Iara também sente, só que afunda isso no seu âmago para não cair na tentação de se apaixonar loucamente por mim.

Eu não sou um gênio?

Enfim, vou mostrar para ela que, mesmo sendo cheia de marra e toda atrevida, ainda assim é uma mulher e não vai resistir aos encantos de um homem bonito. Vou provocá-la, deixá-la contra a parede e aí sim vou mostrar que ninguém, ninguém mexe com Kim Seokjin e sai ileso. Afinal, essa mulher realmente me provocou, ela se acha tão forte e madura... Vamos ver se consegue manter aquela postura robusta quando eu estiver prendendo seu corpo contra o meu e sussurrando coisas indecentes em seu ouvido.

Com aqueles pensamentos em mente, eu dei partida no carro e dirigi o mais rápido até o Centro Médico Guk II. Chegando lá, foi tudo como o habitual, estacionei meu carro r cumprimentei Namjoon que andava pelos corredores. Primeiro eu preciso cuidar do meu trabalho, farei o que tenho que fazer e, nos poucos momentos livres, coloco meu plano em prática. Eu podia até chamá-la para jantar hoje. Opa, isso não é uma má idéia!

– Bom dia, Iara.

Escuto a da voz recepcionista, mas o que me interessou mesmo foi o nome que usou para finalizar a frase. Com aquela dica, eu passei pelos funcionários como um raio e, ao chegar perto do centro da recepção, pude ver Iara se afastando de lá acenando para a... Como é mesmo o nome dela? Sei lá, a recepcionista de ruivo falso.

– Iara!

Chamei, antes que ela se afastasse mais. Virando-se confusa ela me olhou, franzindo seu cenho e parando no corredor. Eu fui até ela e parei a sua frente, provavelmente mais próximo do que eu achava, pois a mais baixa deu um passo para trás.

– Eu estive pensando ontem e... – okay, você consegue, Jin. É mentira, você sabe que é mentira, todos sabem que é uma mentira. – E percebi que fui idiota com você. – droga, isso foi mais difícil do que u pensava. Enfim, eu cheguei até aqui e agora vou terminar. – Eu quero pedir desculpas por todas as coisas que te falei, sabe? Não quero mias ficar brigando, isso é chato e me deixa cansado, vai prejudicar a minha beleza. – coloquei uma pequena piada, para que ficasse convincente. – Então... Eu só não quero mais brigar.

A mais baixa olhava-me debochado, com um sorriso meio estranho, enquanto eu podia ver seus pensamentos voarem sobre a sua cabeça. Não precisa ser um telepata para saber o que ela está pensando, só o seu olhar de "sério isso?" já mostra que acreditar naquilo não é muito fácil.

– Okay, então. – soltou o ar debochada, jogando seus olhos para os lados como se estivesse concordando com aquela façanha apenas para livrar-se de mim. – Sem brigas.

Com as duas mãos nos bolsos do jaleco, a morena começou a virar-se novamente, todavia, eu segurei seu braço e impedi que fosse.

– Quer jantar comigo? Como se estivesse assinando um acordo de paz?

Desta vez Iara riu debochada e jogou sua cabeça para trás. Admito que fica bonita assim, não, ela é bonita. Tirando a personalidade egocêntrica e a aura tenebrosa, Iara até que é... Bonitinha. O sorriso dela é realmente lindo — não vou dizer mais que isso, me recuso, já feri muito meu orgulho e não é nem 13:00 ainda —. Ficou daquele jeito por um tempo, até ver que eu não estava brincando. Porém, ela continuou sorrindo de canto e com uma expressão nada convincente. Eu só quero que ela aceite essa droga, não precisa realmente acreditar em mim, só aceitar é o suficiente.

– É, pode ser. No final do expediente? Não vou ficar para o plantão da noite.

– Certo, okay, eu também não.

A soltei, me afastando um passo apenas.

– Combinado. – mesmo dizendo aquilo balançou a cabeça negativamente, dando-me as costas logo em seguida.

Tá, primeira parte concluída. Agora a pergunta é, como vou fazê-la cair de joelhos aos meus pés sem parecer desesperado? Se eu tentar algo muito... Direto, ela vai suspeitar e se afastar. Iremos voltar para o zero. Tecnicamente ainda estamos nele, eu digo que estamos no 0.5, um pequeno avanço.

[...]

Eu tinha marcado o jantar, mas não tinha acertados o horário nem nada, então mandei algumas mensagens para ela decidindo esses detalhes importantes. Concordamos, depois de um bom tempo de insistência minha, que eu buscaria ela virando a esquina de sua casa, já que a mesma insistiu que buscá-la em casa não seria necessário. Talvez para que eu não soubesse qual é a sua casa.

Então, aqui estamos.

Já mandei um torpedo avisando a ela que já estou a sua espera, só falta Iara aparecer de fato. Aproveito esse tempo que tenho para sair do carro e me encostar no lado que ela entraria, fazendo uma daquelas poses sedutoras que sempre acontecem nas novelas.

Braços cruzados.

Corpo relaxado.

Sorriso de canto.

Perfeito!

Quem resiste a um cara de terno caro, alto, bonito, com olhos sedutores e lábios perfeitos, encostado em um carro luxuoso de braços cruzados e postura relaxada? Ninguém, nem a senhorita autocontrole total.

– Que demora.

Por ironia do destino, no exato momento que terminei de dizer essa frase, ouvi barulhos altos de saltos caminhado pela rua asfaltada. Olhei na direção do som, contemplando a visão de Iara vindo em minha direção de um forma que, ao meu ver, me pareceu bastante sensual. O vestido preto que usava, colado ao seu corpo e com um decote que acentuava muito bem seus seios, deixava sua cintura muito bem marcada, os quadris balançavam de um lado para o outro com aquele andar todo elegante e sexy. Ele estava escondido atrás do jaleco, ou ela estava fazendo aquilo para ver o efeito que surtia em mim? Seus pés muito bem vestidos por um salto aberto, que a deixava um pouco acima de meu ombro, mas não do mesmo tamanho que eu. Seu rosto continha uma leve maquiagem, nada muito extravagante, mas eu pude ver o brilho dourado que estava em suas maçãs, obra de algum iluminador muito bom. Para terminar essa descrição, devo dizer que seu cabelo escuro estava alto, com cachos muito bem definidos caindo ao seus ombros. Não é muito cheio, mas me parece trabalhoso ter que deixá-lo daquele jeito.

Não gosto de ficar falando isso toda hora, muito menos para ela, no entanto a mulher é bonita mesmo... Isso eu não posso negar. Infelizmente.

– Você está linda. – disse assim que se aproximou o suficiente para me ouvir, me desencostei da porta do veículo e a abri para ela como um perfeito cavalheiro. Eu já pretendia dizer que ela estava linda para aumentar os pontos, todavia, não esperava que ela estivesse tão bela a ponto daquele elogio sair naturalmente.

– Obrigada, você também. – simples, porém sincero, a morena me olhou de cima abaixo antes de dizer aquilo.

Mesmo acostumado a receber vários elogios, geralmente elas ficam falando pelo menos um minuto e meio da minha beleza, decidi não encanar muito com aquilo e fechar a porta assim que a brasileira entrou no carro. Iara é um desafio diferente, mas eu vou ganhar custe o que custar, ninguém zomba de Kim Seokjin e sai impune.

Eu quero ver ela implorando pelo meu pau enquanto eu deslizou meus dedos em seu belo corpinho.

[...]

– Você é a neta biológica do diretor, certo? – puxei assunto, quebrando o silêncio constrangedor que se instalou entre nós desde que chegamos ao restaurante. Achei que ela ficaria surpresa com o lugar, mas me disse que gostava muito dele, ou seja, não é a sua primeira vez. Ela assentiu a minha pergunta. – Você não tem nenhum traço oriental, pode me explicar isso?

– Mãe brasileira, pai coreano. Nasci no Brasil e fui criada lá até os 15, depois eu me mudei para conhecer a minha segunda casa. Puxei mais minha mãe do que meu pai. – foi bem breve, o que me fez perguntar se foi de propósito ou se é apenas seu jeito de responder.

Nossos pedidos chegaram, junto ao vinho super caro que pedi para tentar impressioná-la. A morena apreciou o meu gesto, mas não foi tudo que eu esperava. Estou começando a achar que isso vai ser um desafio mais difícil do que eu pensava.

– Você... – o que falar? Eu não sei. Posso optar por conversar apenas quando terminarmos de comer, ou posso ficar aqui tentando manter um assunto que dure mais que 5 segundos. – O que você gosta de fazer?

Me sinto um burro por não ter coisa melhor para falar, no entanto, fica difícil pensar em algo com seu olhar intenso sobre mim. Não um intenso do estilo "estou apaixonada", mas sim como o olhar de um advogado renomado sobre um rival que tenta ferrar com seu cliente.

– Ouvir música, dançar, lutar – verdade, depois daquele dia eu não a vi mais na academia. – ler livros, jogar, ir a praia...

– Jogar? – franzi o cenho.

– Vídeo-games. FPS, simulação, plataforma, aventura...

Minha cara de espanto não podia ser disfarçada. Desde quando meninas sabem o que são jogos que não são de moda ou de trocar a roupinha da personagem? Desde quando ela sabe o que é um FPS? Esses gêneros não são comuns entre o universo feminino... Pelo menos não aqui.

– I-interessante. – pisquei algumas vezes, disfarçando a confusão. – Qual seu jogo favorito?

– São muitos. Não posso dizer só um. – explicou, levando um pedaço da carne em sua boca. – Animal Crossing: New Leaf, Call Of Duty, The Last Of Us e a maioria dos Resident Evil.

Meu queixo caiu pela segunda vez. O jogo está virando de um jeito que estou com medo de não conseguir segurá-lo. Era para eu estar impressionando ela, não ao contrário! De todos os jogos que falou, o único que combina com garotas é o Animal Crossing: New Leaf, eu nunca joguei, até porque não sou muito de fazer isso e não tenho paciência, mas eu sei que é um jogo de simulação e blá blá blá.

– E você? – novamente sua voz me fez acordar do transe em que eu estava. Peguei a taça de vinho e tomei um gole do líquido escuro, engolindo junto com o líquido o meu desequilíbrio em saber daquelas coisas. Eu preciso me manter imponente.

– Ler, passear, cozinhar...

– Cozinhar? – perguntou surpresa, olhando-me fixamente por alguns segundos e depois descendo para seu prato.

Sorri confiante. Verdade, mulheres caem babando em homens que mandam ver na cozinha. Dos dois jeitos. Entendam como quiser...

– Sim, sou um amante de culinária. – revelei, bebericando mais um pouco do líquido escuro no meu copo. Minhas orbes não fugiam das suas assim como ela também não desviava seu olhar nem por um só segundo.

– E onde aprendeu tudo que sabe?

– Em diversos lugares. Programas, revistas, receitas caseiras e observado minha mãe cozinhar sempre que podia.

– Interessante. – sua cabeça balançou levemente enquanto ela falava. Eu sorri satisfeito, de fato Iara está admirada.

~☪~

O resto da jantar foi... Bem, foi agradável. Conversamos, comemos e até rimos de algumas piadas, foi estranho me sentir tão bem com a sua companhia, mas eu ignorei àquilo e continuei com meu trabalho. Eu disse que a levaria até em casa e desta vez não aceitei um não como resposta ou um "pode me deixar na esquina mesmo".

Então, aqui estamos nós, na frente de sua casa. Devo dizer que a residência é incrivelmente bonita por fora, o jardim, mesmo que de noite, parece muito bem cuidado e é bem colorido, a casa não é nada pequena, pelo menos é o que parece do lado de fora. Iara estava na minha frente enquanto eu estava encostado na lataria do meu carro, como no começo desta noite, enquanto eu a esperava aparecer. Agora a diferença é que vamos nos despedir e eu não sei o que fazer, acho que beijá-la adiantaria bastante os meus planos, mas posso ser rejeitado e até mesmo assustá-la, o que fará que todo meu esforço até aqui seja em vão.

– Nós vemos amanhã? – perguntei, ouvindo-a responder um "sim" com calma. – Vai ficar de plantão?

– Não tenho certeza, mas é provável. – disse. – E você?

– Não sei, acho que vou.

Preciso passar a maior parte do tempo com ela, claro que não viu dedicar 23 horas do meu dia para estar com ela, mas também tenho que me empenhar para conseguir aquilo que quero.

Iara não é uma peça tão fácil de pegar.

Enfim, eu me aproximei dela e a mesma não recuou, então tomei a liberdade de beijá-la na bochecha e ficar alí até ela entrar em casa e sumir atrás da porta de sua residência. Entrei em meu veículo e dei partida, dirigindo calmamente a minha casa e celebrando o meu avanço.

Sorri involuntariamente pensando na risada gostosa que ela solta quando se diverte de verdade e o sorriso que permanece em seu rosto após cessar o som cômico. Ela possuí um corpo perfeito e um sorriso que, meu Deus, é incrível... No entanto, eu não posso, e nem vou, deixar-me levar por essas qualidades.

– Não mesmo. – falei sozinho em voz alta, reforçando meus pensamentos para que não houvesse brechas.


Notas Finais


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♣ Em andamento ♣

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♠ Terminadas/Revisão ♠

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