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História Wellust - Nachtleven.


Escrita por: Jeleninhaz

Notas do Autor


Oi, oi, povo!
Segundo enredo Jeleninha por aqui 💜
Essa história é meu amorzinho, meus olhos até brilham quando penso nela ^^
Quem fez essa capa maravilhosa e o banner foi a @Rachel Wilde, como podem ver, ela lacrou.
A sinopse foi a Lali @souhamucek, realmente não consigo fazer sinopses boas para minhas próprias histórias.
E falando em Lali, muito obrigada por sempre me incentivar em tudo e aguentar os meus surtos momentâneos, isso não tem preço 💕
Pela sinopse vocês já devem imaginar que o enredo é meio pesado, e na verdade é sim. Eu não diria pesado, só que por aqui não vamos ter uma Selena trouxinha correndo atrás do Justin, pois quem me conhece sabe, não curto histórias desse tipo.
Avisos rápidos:
* Nunca vi nada nesse contexto por aqui, mas mil desculpas caso já tenha uma Selena colunista :(
* Plágio é crime.
* Contém sim prostituição, porém, não estou fazendo apologia a nada.
Sem mais, boa leitura ;)

Capítulo 1 - Nachtleven.


Fanfic / Fanfiction Wellust - Nachtleven.

Vida noturna.

Selena Gomez Point Of view.

Netherlands - 23h34min PM.

 

Sinto lábios quentes descerem pela região de meu pescoço, minha boca afoita se move com vontade e prazer perdendo-se entre os lábios do moreno. Seu indicador passeia pelo vale entre meus seios, antes de se infiltrar em um dos bojos negros, empurrando rápido para o lado, libertando meu seio que salta para fora, ávido por atenção.   Corto o beijo apreciando o trabalho delicioso em meu mamilo. Seus lábios brincam nele, sugando o bico rosado, logo depois o mordendo e esticando-o entre seus dentes. Mesmo de olhos fechados, posso perceber o quão indeciso ele está, perguntando-se quais partes tocar primeiro.

Por outro lado, o ruivo encarregado de me proporcionar uma sensação surpreendente, faz um ótimo trabalho na parte de trás do meu corpo. Ele me arrebata com segurança, estocando fortemente na medida em que segura nas laterais de minha cintura.

Nossos gemidos se misturam, assim como as respirações pesadas.

Eu nunca havia transado com um ruivo antes, por isso pedi para que ele me surpreendesse. Lembro de ter lido em algum lugar que ruivos tem a vida sexual mais ativa que os loiros e morenos. O que significa que eles são melhores na cama.

Felizmente eu estava certa, detesto desperdiçar dinheiro.

Matthew e Ethan.

Esses são os nomes dos garotos que aluguei essa noite. Não que eu tenha perguntado, mas Matthew o moreno fez questão de comunicar-me. Além é claro, de não ter feito muita coisa produtiva nas horas em que passamos juntos.

Os três.

Sem dúvidas ele é novato nesse ramo.

- Deixei o pagamento de vocês em cima da mesa, por favor fechem a porta quando saírem. - digo amarrando o roupão preso a meu corpo. - E Matthew , você deveria começar a praticar mais. Não esqueça, prostitutos são resignados exclusivamente a servir.

Não é um costume meu alugar dois garotos em uma noite só. Mas infelizmente amanhã tenho mais uma coluna inteira para produzir, e preciso relaxar. O trabalho de um colunista não é apenas escrever sobre o assunto, ao contrário do que muitos pensam. Também é necessário estar familiarizada com o tema, senão, tudo acaba se tornando entediante.

Faz exatamente dois anos que trabalho como colunista na revista Wellust. O tema da maioria das páginas é sexo, fetiches, fotos picantes experiências de mulheres anônimas, tudo exclusivo para o público adulto. Pode parecer meio repetitivo mas os leitores gostam. Gostam tanto que com menos de cinco anos de existência, Wellust é uma das revistas que mais fazem sucesso nas bancas.

Escrevo sobre relacionamentos, em especial, aqueles que estão caindo na rotina. Quando o editor chefe me apresentou esse tema, fiquei desesperada. Nunca tive um relacionamento duradouro para que pudesse comparar. Ás vezes penso que ele fez isso apenas porque não foi com a minha cara na época.

Na adolescência sempre andei ocupada demais estudando para pensar em namoros ou sexo, quando entrei na faculdade era a mesma coisa. Eu queria ser a melhor.

Por muito tempo essa era a minha fixação, tanto que minha vida pessoal foi um fracasso.

Não tinha tido experiências sexuais muito boas, nada que desse alguma inspiração.

Entretanto, morar em Amsterdã tem suas vantagens.

No início achei que era loucura contratar um desconhecido para me proporcionar prazer, até porque na época eu não tinha tanto dinheiro assim. Mas acontece que minha primeira noite com um garoto de programa foi um sucesso.  Eles são calados, praticamente mudos, não fazem muitas perguntas, a não ser como deseja que a transa ocorra.

E o melhor, não preciso voltar a vê-los.

Daquela noite em diante, eles se tornaram o meu método para escrever boas colunas. Minhas ideias apresentadas para tirar um relacionamento da rotina com o uso do sexo foram muito bem aceitas, eu mesma fiquei deslumbrada quando li minha própria matéria.

Com o passar do tempo o sucesso abriu as portas para o meu trabalho. Minha carreira finalmente decolou, junto com meu salário.

E os curiosos começaram a se perguntar como alguém que nunca é vista nas ruas com um namorado, pode entender tão bem sobre sexo, relacionamentos e fetiches.

Por sorte, eu nunca fui flagrada observando as vitrines do Red Light District, um dos bairros de prostituição mais bem movimentados de Amsterdã.

Os curiosos, continuarão curiosos por muito tempo.  Afinal, defendo o pensamento de que não é necessário ter um namorado para saber que o melhor jeito de tirar um casamento do fundo do poço, é o casal saber explorar seus limites.

 

[...]

09h25min - AM.

 

- Então, James, o que acha? - pergunto ansiosa por uma reação positiva.

Dia dos namorados é um dos temas mais difíceis pra mim. E automaticamente está incluso no assunto relacionamento. Sempre tenho dificuldade em adicionar um pouco de romantismo à esse tipo de  matéria, normalmente ela é sobre sexo, o que torna tudo terrível é colocar  no meio do texto casais bobos e apaixonados que estão passando por problemas.

Não acho que os leitores sejam assim tão frágeis.

Mas James está sempre pegando no meu pé.

- Ficou excelente! O modo que você brinca com as palavras me surpreende muito, mas cheguei a pensar que essa matéria não sairia essa semana, você demorou quase quatro dias para encerrar. Ao menos a demora valeu muito a pena.  Continue assim Selena, os leitores te adoram. - dou um suspiro quase imperceptível.

- Não fico 100% segura com matérias que incluem romantismo. A minha área é mais madura, James.

- Está dizendo que pessoas mais velhas não podem ser românticas?

- Você entendeu. Só não acho necessário trabalhar o dia dos namorados todos os anos, a revista não é sobre amor, paixão e esses assuntos doces.

- Muitos dos leitores gostam desses assuntos, senhorita Gomez. O propósito da revista é agradar a todos os leitores, independente da idade. Achei que já havíamos esclarecido esse ponto.

Concordo controlando a vontade de estender essa conversa. Questionar o editor chefe não é uma atitude muito inteligente.

Talvez algum dia eu ocupe esse posto, então esses assuntos melosos serão jogados para escanteio.

Jogo os papéis sobre a mesa da sala minúscula que divido com Ashley, e respiro fundo antes de sentar na cadeira giratória. Conversar um segundo que seja com James sempre me tira do sério.

- Deixa eu adivinhar. Discutiu com o chefe mais uma vez? - A voz de Ashley soou curiosa. Sua parte da sala sempre é a mais desorganizada, papéis por todos os lados, e ao invés de trabalhar, ela usa toda a concentração para deslizar o esmalte vermelho sobre as unhas.

Antigamente esses comportamentos levemente irresponsáveis me irritavam, com o tempo aprendi que uma mulher não precisa ser exatamente igual a mim para nos tornarmos boas amigas.

- Não discutimos, só foi uma conversa tensa. O pior de tudo é que ele parece se divertir com o meu nervosismo.

- É terrível, mas não deixa de ser engraçado. - franzo o cenho confusa. - Você é uma ótima colunista o ano inteiro, ás vezes leva apenas duas horas para terminar o trabalho que outros levariam uma semana. Mas quando chega o dia dos namorados, sua criatividade parece que evapora.

- Não sou tão boa quanto gostaria em assuntos assim. Gosto do meu trabalho impecável, isso acaba me frustrando.

- E você desconta essa frustração em qualquer pessoa que estiver perto.

- Não é verdade. - ela me olha com uma mistura de deboche e diversão. - Tudo bem, talvez eu exagere um pouco. Acho que preciso de férias.

- Não, nada disso. - nega prontamente, assoprando as unhas para que sequem rápido. - Você precisa de sexo.

- O quê?

- Isso mesmo! Esse seu nervosismo todo com as matérias de dia dos namorados é por falta de sexo, ou carência. Você está sentindo falta de um homem, por isso fica tão nervosa em escrever sobre casais apaixonados.  Moramos em Amsterdã, nessa época do ano a cidade está cheia de flores e corações, não a julgo. Eu mesma ás vezes sinto falta do meu ex namorado, mas tenho uma vida sexual ativa, o que melhora tudo.

- Ashley, não é falta de sexo. - afirmo achando graça, ela não imagina que pratico atividades noturnas maravilhosas.

Eu nunca contei isso para ninguém, embora minha irmã mais nova Hanna, desconfie de algo quando vou passar um tempo na casa dos nossos pais em datas comemorativas, não consigo esconder a falta que sinto das minhas noites movimentadas.

- Claro que é, quanto tempo faz que você não sente prazer?

- Ah acredite, você não vai querer saber. Posso estar passando por qualquer outro problema, menos falta de sexo. E não preciso de um homem, minha vida está ótima assim. Além do mais eles são muito...Descartáveis.

- Se você diz. - Deu com os ombros. - Mas caso mude de ideia, eu conheço uma boate maravilhosa.

- Não vou mudar de ideia. De qualquer forma, eu já escrevi a matéria, está tudo ótimo agora.

Algumas vezes Ashley consegue ser muito dramática. Se eu contasse a ela que separo parte do meu salário para gastar com garotos de programa, com certeza me recomendaria terapia.

Estar viciada em homens não é como viciar em drogas, bebida alcoólica ou apostas em casinos.

Viciar no sexo masculino é melhor, principalmente por ser algo que posso ter a hora que eu quiser, sem problema algum.

 

[...]

 

Terceira pessoa.

 

Não muito longe dali, caminhando pelas ruas movimentadas de Amsterdã, Justin Bieber estava com sérios problemas.

O loiro tinha acabado de sair do setor pessoal de uma empresa de administração, havia deixado um currículo lá para um possível estágio. Faz duas semanas que chegou em Amsterdã, sendo de uma família pequena do interior, não se via no papel que o pai idealizou para ele: fazendeiro.

Aos dezenove anos, seu sonho profissional é ser museologista. Desde pequeno é apaixonado por história e objetos antigos, sua primeira ação ao chegar em Amsterdã foi visitar o Hermitage, um dos maiores museus do local.

Nunca teve a mínima vontade de ser fazendeiro, sonhava em viver em uma grande metrópole desde a adolescência. Seu pai havia lhe dito que se fosse embora, não botaria mais os pés em suas terras sem antes admitir que estava errado.

Justin é orgulhoso, não admitiria.

Sua mãe lhe deu algum dinheiro para que pudesse se virar por um tempo, dinheiro este que só foi suficiente para pagar o aluguel de um apartamento de poucos cômodos. Sobrou uma parte, mas não o bastante para quitar um mês de mensalidade na universidade de Amsterdã.

Precisa urgentemente arrumar um emprego.

Só assim conseguirá provar para o pai que ele estava errado, e cursar a faculdade de museologia.

Estava carregando suas pastas na mão e uma mochila nas costas quando entrou em uma cafeteria. Mesmo não tendo nenhum aviso indicando vaga, ele não poderia arriscar.

- Vocês estão precisando de atendente? - perguntou sorrindo gentil para a moça escorada no balcão.

- Infelizmente não, nessa época do ano todas as vagas já estão preenchidas.

Ele assentiu esboçando um sorriso triste.

Nessas duas semanas já se acostumou em ouvir respostas semelhantes a essa.

Um rapaz que ocupava uma mesa próxima ao balcão pôde escutar a curta conversa.  Ele deixou em cima da mesa moedas suficientes para pagar o cappuccino que tomava, e se apressou em correr atrás do loiro.

- Ei cara, eu escutei tudo sem querer. Você está mesmo precisando de um emprego?

- Muito, você conhece alguém que esteja precisando de algum serviço? - perguntou ele com um olhar esperançoso.

- Não sei se é bem o que espera, mas posso conseguir algo. Você tem um corpo forte, meio atlético. - comentou analisando-o por inteiro.

Justin concordou, passou a vida toda trabalhando com a terra, ajudando o pai na lavoura. Acabou ganhando músculos definidos com isso.

Mas suas roupas surradas ofuscam a atenção que ele chamaria se usasse uma camisa mais colada por exemplo.

- Aqui em Amsterdã a prostituição é liberada, você conseguiria com certeza um bom dinheiro se topasse começar nesse ramo.

- O que? Que tipo de pessoa acha que eu sou... - começou ofendido.

- Alguém que precisa de dinheiro. Muitos chegam na cidade como você, procurando um trabalho e não encontram nada porque não possuem nenhuma qualificação. Você quer passar necessidades?

- Claro que não.

- É o que pode acontecer se não aceitar.  Vou te dar o endereço de um lugar onde lhe pagariam muito bem.

Sem uma escolha melhor, o Bieber agarrou o papel com o endereço e continuou andando.

 

[...]

Aproximadamente onze horas depois.

De Wallen.

Red Light District, ou bairro da luz vermelha é um bairro na região de Amsterdã, famoso pela área de prostituição legalizada.

O bairro é constituído por um conjunto de ruelas estreitas agrupadas em torno da Igreja Velha (Oude Kerk). No bairro, há boates, restaurantes, bares, cafés, cinemas eróticos, sex shops, bares de strip-tease, museu do sexo e a prostituição propriamente dita, que é praticada em vitrines vermelhas voltadas para a rua onde as prostitutas se exibem para os transeuntes. Justin acabou jogando o endereço que lhe foi dado na Internet, e lá encontrou tudo a respeito.

Não é certo cogitar essa hipótese, entretanto já fazem duas semanas que está louco atrás de um emprego e nada apareceu, o dinheiro que têm está acabando, e não pode esperar as coisas apertarem.

Já está praticamente no meio do ano, não quer entrar na faculdade muito tarde e se complicar ainda mais.

O lugar é exatamente do jeito que imaginou. Movimentado, barulhento, e o cheiro de sexo está impregnado por todas as ruelas.

As cenas que via olhando pelas vitrines o deixava horrorizado. É terrível imaginar que uma pessoa possa se sujeitar a um papel desses. E mais terrível ainda é ele saber que está perto de fazer o mesmo.

Justin procurou pelo rapaz loiro que encontrou mais cedo, e já estava achando impossível encontrá-lo no meio de tanta gente quando sentiu um cutucão em seu ombro.

- Então você veio? - perguntou o desconhecido surpreso em vê-lo. Ele saiu desse ramo há um tempo, agora é encarregado de conseguir convencer mais garotos ou garotas a entrar.

- Eu cogitei a possibilidade, mas estou desistindo. Eu não levo jeito para isso.

- Você só precisa se soltar um pouco, relaxe esses ombros e tire a camisa.  Você ficará em uma vitrine apenas com as calças e sapatos, se algum cliente pedir, você tira o resto.

- O que? Eu vou ficar nu na frente dessas pessoas?

- Essa é a intenção.

- Vai ser por pouco tempo, vou procurar um emprego de verdade pelos próximos dias.

- Ainda acho que não será fácil encontrar algo nessa época do ano. A propósito, meu nome é Ryan Butler.

- Sou Justin Bieber.

- Vamos arrumar uma vitrine para você.

[...]

 

- Então, como se sente?

- Como um animal em exposição. - respondeu desanimado. - Só tem um pequeno problema, acho que talvez ele possa complicar as coisas caso alguém se interesse por mim.

- Qual é o problema?

- Eu nunca fiz sexo antes. - gritou para que ele pudesse escutar. A música alta atrapalhava a comunicação entre os dois.

- O que?! Como assim nunca fez sexo?

- Eu cheguei há pouco tempo do interior, trabalhei duro a minha adolescência inteira. Não tive muito tempo para pensar nessas coisas.  E a única razão para eu estar aqui agora prestes a tirar a roupa, é que preciso arranjar dinheiro para me virar, e pagar as mensalidades de uma boa faculdade.

- Eu não sei o que dizer. - murmurou chocado. - Às vezes encontramos algumas garotas virgens por aqui, elas valem muito por sinal, mas homens nunca. Você é gay?

- Não. Eu só tinha uma ideia de primeira vez bem diferente dessa aqui.

- Que seja, tente não contar isso para ninguém e tudo sairá nos conformes. Você sabe as preliminares pelo menos?

- O que? - gritou sem conseguir entender muito da frase proferida pelo rapaz. A música é de estourar os tímpanos.

- Nada.

- E o que eu preciso fazer? - ele perguntou à Ryan, visivelmente deslocado.

- Apenas fique parado, os clientes irão chegar e observar você. O que eles pedirem, mostre. Se quiserem tocar, deixe. Se gostarem seu corpo será alugado por uma noite. Você não tem preferências, Justin. Se tiver sorte, poderá faturar muito essa noite. E por favor, exija o pagamento antes, não seja tolo.

Mesmo sabendo que era errado, com medo e suando frio, Justin retirou a camisa, deixando os músculos definidos a mostra. Ele ficou parado, literalmente como um boneco em uma vitrine.

Torceu para que Ryan estivesse certo, e ele faturasse algum dinheiro.

Porém, algo dentro de seu cérebro avisou que isso só aconteceria se a cliente não desconfiasse que ele é completamente inexperiente na área do prazer.


Notas Finais


Quem não lê minha outra fic Jelena:
https://spiritfanfics.com/historia/ambicao-6903241

E por favor, digam o que acharam! Tô muuuitoo nervosa 👄


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