Eu nunca gostei do inverno, nunca gostei do fato de ser obrigado colocar várias blusas para me proteger de algo que eu gostava, o frio.
É estranho, não? Quero dizer, odiar o inverno, mas amar o frio, completamente estranho.
De fato o inverno não me trazia boas lembranças, a chuva, as árvores sem cor e tempo fechado, totalmente sem graça. Mas o frio era algo reconfortante e conseguia ser mais quente do que as palavras de Chanyeol.
Seu toque gélido, seus beijos desapaixonados, era tudo o que eu sentia, e eu amava isso.
Amava saber que, mesmo não gostando de mim, ele me queria. A dependência dos seus toques era maior do que a vontade de sair dessa relação conturbada.
Éramos como opostos, nunca dariamos certo. Eu era doce e quente como o verão, e ele era amargo e frio como o inverno. A diferença é que Chanyeol amava o verão, e eu odiava o inverno.
Nunca gostei do inverno, mas sempre amei a frieza nas mãos de Park Chanyeol.
A presença marcante de seu corpo, seu cheiro, seus toques, me faziam estremecer dos pés à cabeça em um desejo absurdo de tê-lo para mim, mesmo não sendo possivel.
A frieza nas palavras de amor ditas por Chanyeol não podem ser esquecidas como aquele momento no qual nos juntamos para ver um filme no inverno.
O momento no qual ele me jogou fora já está frio em minha mente, frio como aquilo que eu mais odeio no mundo, o inverno. Frio como aquilo que eu mais amei no mundo, Park Chanyeol.
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